Rino Mania

A exposição Rhino Mania foi idealizada pela Wild in Art, empresa que trabalha em prol da disseminação da arte e da sua implementação em ambientes educacionais, em Chester, Inglaterra.
Arte e educação são os princípios que movem o projeto. O impacto que um rinoceronte causa aos olhos de quem o observa, as possibilidades que o corpo oferece aos artistas, e o fato de ser uma espécie em extinção, são fatores totalmente alinhados à proposta. Assim, serão incentivados e disseminados a arte e alertas quanto à preservação das espécies ameaçadas.
Além da exposição Rino Mania em São Paulo, um grande projeto em 125 escolas em 11 cidades dos estados de SP, MG, RS e PE. O objetivo é incentivar o protagonismo social e a educação ambiental junto a mais de 4 mil estudantes de 7 a 10 anos das escolas públicas municipais do Ensino Fundamental.

Idealizado pela Wild in Art e patrocinado pela Duratex, a exposição reunirá esculturas de rinocerontes pintadas por artistas plásticos que participaram de uma seleção pública.

Após serem apresentadas no Mube, em São Paulo, as 60 obras criadas sobre as esculturas de rinocerontes serão distribuídas em pontos estratégicos da cidade, a intenção é transformar o visual urbano em uma savana urbana colorida, levando o inusitado da arte e sofisticação para o dia a dia da população.
Para a esquina das Ruas Oscar Freire e Bela Cintra, foi escolhido o Rino do artista plástico Quim Alcantara, intitulado "Rüno: Rinoceronte de Dürer".
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Sobre o projeto do artista plástico Quim Alcantara “Rüno: Rinoceronte de Dürer�
“Buscando referências de animais nas artes encontrei o desenho de um rinoceronte de Albrecht Dürer, de 1515, feita apenas sobre uma descrição escrita e um rascunho do que seria o animal, pois desde o Império Romano não havia nenhum rinoceronte na Europa. Sobre esta obra, diz-se que“provavelmente nenhuma imagem de um animal exerceu uma tão profunda influência nas artes�.
Fiz uma correlação entre o Rinoceronte de Dürer e a escultura de Salvador Dalí (Rinoceronte vestido con puntillas, de 1956) que é uma representação muito fiel do desenho de Dürer.
No projeto, usei meu repertório artístico para criar uma interpretação contemporânea do Rinoceronte de Dürer (pós-Dalí).

Assim, a simplificação das formas e sobreposição de elementos geométricos aparecem claramente na pintura. Para manter a atualização da linguagem, usei somente tintas a base d’água com pigmentos orgânicos inexistentes nas épocas anteriores e abusei da saturação, resultando em cores cítricas altamente refletivas.
O resultado ficou muito interessante. Vale a pena conferir!�
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