sim...
talvez merecesse os olhos...
e assim, essa distância das coisas do mundo não fosse tão grande e tão curta (à primeira vista)...
mas há sempre um degrau ou um abismo... talvez tivesse os olhos... e abertos, se encantaria com o horizonte. há um horizonte. há o sol do dia e o do peito...("quarando os sentimentos na pele")
para cada dia que nasce, um que morre? uma ótica que se apropria de morte e de dor... mas às vezes é só de uma saudade... uma saudade é como uma semente... a semente que morre para nascer...
talvez merecesse o dia... nascido do ontem... do sonho querido...bordado em certezas de vida e de amor...
talvez merecesse a voz... e a voz do peito, que ainda fala... não há mudez de sentidos, nem de dia, nem de noite... ao meio dia, brilha intensa uma luz que irradia alegria, hora de aplacar tantas fomes...
talvez tenha o que mereça...
para questão de ótica-(talvez precise de horizontes mais que de olhos "famintos")
rose rocha-11/03/2014
Este é um belo texto! TÃtulo interessante e curioso! Contexto que traz os mais profundos sentidos experimentados nas mais diversas ocasiões, trazendo, ao mesmo tempo, a beleza e a certeza de que o coração só se abranda no peito, quando pode reconhecer essa sintonia entre o mundo que somos, com este outro mundo destinatário, que tende a nos tornar mais completos como pessoas! // Excelente trabalho! Parabéns!
A Marques · Caieiras, SP 19/9/2014 21:04Para comentar é preciso estar logado no site. Faça primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
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