“Porca miséria!!! Que ridÃculo “kiu†.†Brick à Brack no corredor da morte, ânsia, vômito quase saindo, expelido pelo mareado alcoólico, o olho desperta imagens adormecidas, quase chega, quase chega, a imagem é delicada, mas grotesca, igual a um filme...come sereias nas madrugadas insones...o cálculo, o risco, a estrada que vai, vai, engulhos...de novo engulhos, bagulhos, bagulhos...disforme, o pensamento vai à deriva nesse corredor, olhos vagos, as mãos, divertidamente livres, fagulhas nos beirais da visão, visão tosca, embaçada, embuçada, entrelinhas, entre atos o ator desconversa e diz : “porca miséria “Kiuâ€!!!â€. 636, quarto de hotel, noite de esplendorosa lua cheia, rasgos na noite, fria lâmina desfigurando vidas, o odor do sangue, idéia de guelra, a cor, viscosa lava de pescoço aberto, pernas bambas, puteiro de merda, quase, quase lá...deita sombrio, lasciva morte ronda o espaço, o tempo, entre um cochilo e outro, absorver o mote, morte se faz, morte se vê, morte se afaga com adaga de ouro e crisântemos, alvos, alvos, a deixa é essa, a lâmina na hora do corte...respirar, respirar, deixar pra trás, correr do foco, a luz é tenebrosa e asfixiante, sensação de estar dentro d’água, cuspe grosso, salivosa lÃngua balbucia nomes e endereços, decerto o hábito, na boca espuma grossa de hálito amargo, os nomes saem vociferando cantigas antigas. O corte é seco, o punhal, close de olhos sedentos, corta, close de olhos esbugalhados, corta, close do punhal no pescoço, corta, vermelho vivo em toda cena. Fusão de sabores, de saberes, de intenções, a ilusão da vida se descortinando, palpável quase, tronco, membros, vÃsceras, descortinando véus de lamentações, o fixo alvo, intermediário das horas, desvivendo o momento. Corte seco. No sono profundo Jack, acariciando o cabo de Madrepérola, se vira na cama, peidando e roncando...
Esse romance vai de vento em popa por todas as direções, com direito ao sono de Jack, resmungos de Glauber e o que mais invadir o hotel, o quarto e a idéia! Curti muito Balbino!
Bia Marques · Campo Grande, MS 14/7/2006 19:14
bravobalbino!
finalmente, nova contribuição!
lendo seu (nosso) capÃtulo fui pra a bick lane...esse hotel esta lá em londres agora...fervilhou a cabeça!
chumbo grosso na boçalidade!
o quarto sabor Bia, nômades invadindo, hordas de poetas loucos, vamos em frente
Balbino · Cuiabá, MT 17/7/2006 10:02Luciana, Jack também dorme..........e ronca e peida, a idéia, como lãmina, afia o verbo, valeu Lú!
Balbino · Cuiabá, MT 17/7/2006 10:04
os roncos e peidos de jack são até bem condizentes, e creia, não incomodam quem está neste quarto.
fiquei pensando: será que hill sonhava com uma mala de U$ 500 mil proposta por kiu?
e mais...descobri que a dona do 2 2 é jack brown...rs
brick a brack...
adorei a seqüência de cortes!!!! muito divertido
um beijão!
de vento em popa, quero um quarto azul pra esse romance que desfia o fio de muitos novelos que espero ainda venham por aÃ. estou em outro quarto de outro hotel. só que 636. segue a linha sem anzol. nem peixe. valeu balbino. prosa afiada que nem lâmina de jack.
eduardo ferreira · Cuiabá, MT 17/7/2006 19:10
muito bom mesmo!
Balbino, gostei muito.Vc vai gostar de escrever roteiros para cinema.Posso lhe enviar um longa-metragem. "O lado oeste da noite".(roteiro).
valeu!
arlindo fernandez
Eita que agora tô achando que o caldo do Matão vai ganhar um tempero a mais com essa ponte Arlindo/Balbino! Vida longa!
Bia Marques · Campo Grande, MS 21/8/2006 19:40
é mesmo!
Preciso conhecer o Balbino.
Um abraço Bia.
af.
Grande Arlindo, abraço pra você e Cris. Carecendo de apresentações, conte comigo e vamos à Cuiabá!!!!
Bia Marques · Campo Grande, MS 22/8/2006 08:45
Bia
Eu tenho colocado algumas coisas em "artes eletronicas",música e animações. (devo colocar uma animação hoje).
A cris já foi lutar.(alguem tem que trabalhar nesta casa!)
abraços
af.
Ps. ah! tem um roteiro também (curta metragem) veja.
Já andei espiando, que o que vem da gente que conheço é sempre de bom tom, comento assim que folgar um cadinho!
Bia Marques · Campo Grande, MS 22/8/2006 11:07Para comentar é preciso estar logado no site. Faça primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
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