Texto publicado na Encliclopédia da Brasilidade, livro organizado por Carlos Lessa e publicado pelo BNDES e pela editora Casa da Palavra em 2005. Pena que nunca chegou direito nas livrarias. Tem artigos preciosos de José Murilo de Carvalho, Mary del Priore, Alberto Mussa, Lauro Cavalcanti, Ismail Xavier, Maria da Conceição Tavares, Muniz Sodré e do próprio Carlos Lessa entre muitos outros autores.
Meu texto começa falando do dia em que o DJ Marlboro fretou um ônibus para trazer uma turma paulistana para conhecer os bailes funk do Rio. Durante a excursão eu também tive a sorte de conhecer o Diplo, o Leandro HBL, o Ilan Waisberg, o Amiten - hoje grandes amigos.
A novidade do texto é mesmo o inÃcio. O resto remixa, com algumas passagens engraçadas, palavras que já publiquei aqui no Overmundo.
Gostei Hermano,
O empenho com que você defende a tese principal de sua antropologia é sempre notável.
Viu! É assim que a verdadeira expressão popular - (também chamada de folclore? patrimônio cultural?) - nunca morre, nem chega a ser em perigo de desaparecer. Qualquer expressão popular (e eu não estou falando de popular-comercial) se inventa e reinventa de acordo com as necessidades da sociedade contemporânea, e amanhã nós nos apressamos para "salvá-las". Acho isso lindo. Obrigada, Hermano. :)
Krista K · Salvador, BA 14/3/2007 23:13Hermano, gostei muito, um dia me animo a escrever sobre a primeira "expedição" organizada por você com jovens antropólogos e artistas antenados a um baile funk...
Celso Castro · Rio de Janeiro, RJ 14/3/2007 23:24
Spirito e Krista: bem saber que vocês gostaram. Viva a reinvenção!
Alô Celso: vou cobrar esse relato!
Alô Celso, eu também vou cobrar e o pior, pessoalmente!
ronaldo lemos · Rio de Janeiro, RJ 15/3/2007 16:44O livro cuja tiragem jamais foi distribuÃda (tirando alguns exemplares que o Carlos Lessa ficou) está enterrado no BNDES até hoje.
Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 22/3/2007 23:33Hermano vc realmente é brilhante na defesa dos misturismos. É certo dizer que o samba é "pura mistura". O purismo é uma religião, ele usa a tese como bengala. Estamos livres disso. Assim como também devemos reconhecer que o samba é samba pelo seu conteúdo musical profundo. O samba conseguiu se aprofundar na sua matriz musical profunda, ou seja, na sÃncope, na melodia, na harmonia sempre se reinventando. A forma é importante mas não tanto quanto o conteúdo. Pode-se fazer um samba ruim (com uma sÃncope mal ajambrada) com todos os elementos instrumentais tradicionais. E pode-se fazer um "samba profundo" com elementos formais não convencionais. É pano pra manga. Viva a reinvenção. Viva a mistura. O samba está na vanguarda do misturismo. Tantos são os misturismos laboratoriais. Todos bem vindos. Mas o samba está cientÃficamente muito a frente dos novos, ele já é (apesar da sua mistura original) uma tradição. A tradição só se torna tradição pela sua capacidade de reinvenção. É pano pra manga. Valeu. Admiro muito seus textos e iniciativas. O overmundo é o máximo.
Mansur · Rio de Janeiro, RJ 11/4/2007 14:49Para comentar é preciso estar logado no site. Faça primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
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