Até pensou em mudar as coisas,
não muitas,
só as que duvidava
caberem nas calçadas das mãos
de poste que o escoravam.
Tomou trens e corredores,
tanto lá atrás como mais à diante,
chegou à sorte que pensava
prender entre os dentes
como se deles fosse antes.
Ele vinha fatigado,
transpirando suavidade ébria,
pisando linhas bem usadas,
sinuosas, somadas.
O trajeto se era o certo,
no percurso saberia.
E mesmo agora,
na palma de sua mão,
permanecem tantos trechos
justapostos na viagem
marcada para amanhã
e outrora... desde o começo.
Depois do fim vem outro fim.
E ele sabe: naqueles passos,
alegria e dor, prazer e dissabor,
vida e morte,
são apenas endereços.
OH se pudessemos ler as linhas que traçam nossos destinos.....
mas eis q nas trilhas insanas da mente.....em paralelas, talvez
encontramos, mesmo sem nos ver, o amor.
adorei te ler. mto.
bjsssssss;
Como diz Raul Seixas: "É que tudo acaba onde começou"!
Belo Poema... Abraço fraterno. Luz e Paz a Terra. jbconrado.
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