Curvas verdejantes
encostas de serra
avançam na tarde que chega ao fim
Aragem fria
me alcança na estrada
em que quase nada passa por mim
É que a vida de repente ficou
quase estática
como este caminho
que eu mesma fiz
Só os sons do silêncio
habitam minha alma
na vida amena que escolhi
Então me apercebo da felicidade
que fui capaz de construir
distante de toda eletricidade
das grandes cidades
que estão por aÃ
Imersa no mundo de simplicidade
há uma casa com quintal em que habito, enfim
É lá que contemplo o ar, e respiro
na noite estrelada que está por vir
Ela chega mansa, pintada de vinho
abalando as portas do meu coração
Enquanto o céu se veste do belo
e me abraça, pequena, na imensidão
Dirigindo numa estrada de serra e curvas na volta pra casa, as palavras dançaram em minha mente, esta nova canção
Roberta,
Gostei muito de viajar nessas curvas verdejantes.
Bjs
O poema é pura felicidade!
Presente no tema e na beleza dos versos, a felicidade o torna grande, bem como à Poeta.
Lindo!
beijos
Que lindo momento na estrada. Em que o sol vem se quedar...
Lindos versos, lindo poema!
beijos
Roberta Tum · Palmas (TO) ·
Abandono
Há um saudosismo de muita beleza e,
que com toda a certeza vale a pena acalentar.
.....Ela chega mansa, pintada de vinho
abalando as portas do meu coração
Enquanto o céu se veste do belo
e me abraça, pequena, na imensidão.
Gostei muito
O mundo precisa resgatar a sua simplicidade e retornar para imensidáo de beleza e humanidade que há nas pessoas e nas relaçóes. Este comportamento simples, náo vai lhe custar muito e vai lhe fazer viver melhor, como na querida canção.
Parabéns pelo Trabalho.
Abração Amigo
Amigos, obrigada por compartilhar este momento
de versos simples.
Um beijo!
Quero não dizer nada e esperar seu dito. Mas o tempo parece ser só meu e aà eu teimo. Arranhado pelas folhas e galhos desta mata, me abaixo, desvio e me contraio todo para sair do lado de lá. Passei uma vez dentro de outra e me lembro de nunca ter olhado para cima e buscado orientação lá do alto, talvez por isto a falta de costume de pedir revelação, perdão. Só o desejo de entrar no não conhecido, no frio sem sol, no cheiro sem ver o que é, em segurar-se sem saber em quê. Sem saber. Talvez algo venha atrás e por isto corro mais rápido que o necessário, sinto além do necessitado, parecido mais com o quero ser do que sou. Não deixei cair nada no caminho, meus sapatos estão sujos ou estou muito marcado? Antes de sair, eu já quero voltar com alguém.
Simples. Senti até o frio no inÃcio. Era tudo verde-azulado...
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