Minh´alma vai como a pomba ferida,
Pelos cimos dos postes, moribunda,
Buscando abrigo e vagamunda,
Mas ainda tristonha e sofrida.
Ao sentir teu desdém, voa abatida,
Toda suja, na janela, esbarra infecunda
De esperanças, plumagem imunda,
De amor, morrendo, toda perdida.
E como que sobrando ainda vida nela,
Um pouco de alento, suplicante anela,
Um olhar só de amor, uma flor.
E mórbida, manca, na face um quebranto,
D´olhos rubros, suspirante, sem espanto,
Agoniza seus últimos momentos de dor.
(YEHORAM)
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