Agora são as dores,
O Principio da decadência.
Momentos aflitos
Onde afoito tento escolher
Entre alçar vôos mais altos
Ou abater-me por meus meios
Rumo ao abismo que me cerca.
E bem ao lado,
Com a primazia da juventude,
Vive o principio e o fim
Dos meus temores de sofreguidão.
Primeiro entre olhares estreitos
Tento captar a sua essência,
Mas depois em um silêncio de fim
Defino-me a mim mesmo
Como o pior dos homens.
E não me aborreço com o tempo
Pois sei não poder enganá-lo,
Nem a ele e nem aos outros
Que de tempos em tempos
Constrangem-me por meus atos.
Sinto que hoje me aniquilo
Por querer aquilo que não quero.
Sinto que hoje me destruo
Por uma alegria um tanto efêmera.
Sinto muito por não ir além
Pois se de longe vejo céu e horizonte
O que tenho e dou por certo
É a segurança de um pequeno muro
Onde eu fiz minha prisão.
"Primeiro entre olhares estreitos
Tento captar a sua essência,
Mas depois em um silêncio de fim
Defino-me a mim mesmo
Como o pior dos homens."
Sou meu sentinela...
sou o guarda
de minha cela.
Minha prisão
eu sou.
Belos e inspiradores versos!
Abraços!
Carlos ETC
http://interludios.blogspot.com
Que poema gostoso, tanto quanto a imagem.
Angélica T. Almstadter · Campinas, SP 11/11/2008 13:49Também gostei do poema. E da imagem onde o romantismo é leve sem ser piegas. Muito bom.
Compulsão Diária · São Paulo, SP 11/11/2008 18:21Votado Nilton, aquele abraço!
Stella Tuttolomondo · Rio de Janeiro, RJ 12/11/2008 00:30Para comentar é preciso estar logado no site. Faça primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
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