Foi então que, em direção contrária à lógica e à razão, ele correu para ela, tentando encontrar uma forma de escaparem juntos. Em frente a ela, durante todo o tempo, estivera sentado um rapaz bem apessoado, bem vestido; e no momento mesmo em que ele chegava ao lado dela, este cara, que parecia com outros tantos, trincava a algema no pulso dela. Um som frio, sobressaindo à balbúrdia de ao redor.
Definitivo. Tarde demais.
Ainda poderia fugir, mas para onde? Se o mundo se fechara no aço frio da algema. Deixou-se prender, em meio a um conflito entre o amor e a razão.
Em seu pulso esquerdo fechou-se o par da algema. Estavam juntos.
Um amor delicado em meio à brutalidade dos tempos da ditadura brasileira.
puts! um texto que da vontade de continuar...de saber mais...
otimo romance daria esse ou ja o é?
bjssssss;
Nota dez, Jevoux. Conheço o texto todo, e realmente é de uma sensibilidade enorme, além do conteúdo político.
André Calazans · Rio de Janeiro, RJ 24/6/2010 18:33Obrigado Cláudia e Calazans, por sua leitura e incentivo. Abcs
Jevoux · Niterói, RJ 6/8/2010 17:20Para comentar é preciso estar logado no site. Faça primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
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