Chegam num carro grande. Com chapéus, malas, os cachecóis...de uma longa viagem.Inclusos estão avós velhos, cachorro na mala-quadrado de cachorro, duas mocinhas branquinhas com blusa e tênis al star rosa; ao chegar a casa é imensa, mesmo sem descer as malas e as coisas do grande carro, não se sabe exato por qual motivo começam todos a conversar e ver o que há antes da porta que separa o que é o dentro e o fora, parece então todos de 2 em 2 entreviram-se numa hipnose, e ali, como estátuas daquele limpo campo aberto se esqueceram. Percebendo tal ocasião, olhamos um para o outro num sorriso sabido e surdo. Entramos. Todos naquela bolha invisÃvel e quebrável; fechamos batendo a porta e dali de onde limparão os pés, sairá um ah! de um gozo que acordará todos no jardim, num lapso, e enquanto o mais próximo dos pares coloca a mão na maçaneta dá tempo de, de costas nós dois, eu fechando o zÃper do jeans e ele o último botão da camisa abotoar, dizer: e então... vamos descer as coisas do carro?
Comento que é linda a tela na parede do lado da porta.
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Chegam num carro grande. Com chapéus, malas, os cachecóis...de uma longa viagem.Inclusos estão avós velhos, cachorro na mala-quadrado de cachorro, duas mocinhas branquinhas com blusa e tênis al star rosa; ao chegar a casa é imensa, mesmo sem descer as malas e as coisas do grande carro, não se sabe exato por qual motivo começam todos a conversar e ver o que há antes da porta que separa o que é o dentro e o fora, parece então todos de 2 em 2 entreviram-se numa hipnose, e ali, como estátuas daquele limpo campo aberto se esqueceram. Percebendo tal ocasião, olhamos um para o outro num sorriso sabido e surdo. Entramos. Todos naquela bolha invisÃvel e quebrável; fechamos batendo a porta e dali de onde limparão os pés, sairá um ah! de um gozo que acordará todos no jardim, num lapso, e enquanto o mais próximo dos pares coloca a mão na maçaneta dá tempo de, de costas nós dois, eu fechando o zÃper do jeans e ele o último botão da camisa abotoar, dizer: e então... vamos descer as coisas
Descrição narrativa-póetica de um momento Ãntimo furtivo e intenso diante da solidão invisÃvel e inaudÃvel de um mundo cada vez mais vazio, de imcomunicabilidade e falta de ânimo e criatividade. Bolhas que não se explodem apesar de frágeis. Sairá um ahn! de gozo pelo que é singelo e vibrante.
Wuldson Marcelo · Cuiabá, MT 12/5/2009 18:55
Interessante
parece mesmo a descrição de um quadro
onde os personagens criam vida e o escritor se diverte.
bjs
levemente erotico........exoticamente gostoso de ler.
valeu!
bjsssssssss♥;;
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