Bebeto Monsueto: Éssas são du Cacique! Homenagem ao eSPIRITO! Texto de Leiteiro

Anibal Phillot, Feira de São Cristovão, 11-11-1977
1
AZnº 666 · Rio de Janeiro, RJ
16/9/2007 · 74 · 12
 

Genésio e Leiteiro e no Dowload, Jorjão e Bebeto!

Pereira
Por culpa do Bebeto conheci Pereira. Bebeto e sua sociabilidade exarcebada me jogaram em lances sinistros!
Numa dessas Bebeto me apresentou Pereira, que não gostava nadinha de ser chamado assim, mas Bebeto insistia. Bebeto que não era maluco, não reconhecia o perigo, já o Pereira...
Pereira sem dúvida era um E.T, 1,90 por ai, magro, musculoso, cabeça raspada maquina 0-0, e a indefectível calça de Karate, a faixa preta, uma camiseta de boa qualidade. As vezes colocava um jaleco sem bolso por cima da camiseta, não sei se por influência da série de TV, Kung Fu ou se os golpes das aulas de Karatê tinham avariado um pouco a cabecinha do distinto.
O problema dele era: O olhar extremamente magnético das cobras peçonhentas, aliado ao riso da Hiena mais vagabunda!
Não era companhia das mais agradáveis, também não incomodava. Não bebia, quase não falava, ficava vendo a gente tocando, cantando ou jogando Capoeira, parecendo um segurança, destacando-se com aquele uniforme!
O problema é que meu anjo da guarda não foi com o dele, e ele passou a querer me hipnotizar, me olhando um tempo longo demais pro meu gosto.
E eu passei a fazer cara de mau, (ser ator ainda é o meu sonho) para intimida-lo. Depois do olhar seca pimenteira, ele dava a risadinha histérica da hiena vagabunda. A porcaria da risada, tinha o poder maléfico de minar meu positivismo!
No começo quando eu já antevia um provável pega entre nós, eu pensava: Eu posso com ele brincando! É moleza!
Depois de uns 5 rangidos histéricos eu já pensava;
Eu posso, tenho certeza que posso com ele!
Eu não o temia, tinha apenas um "certo receio".
Certa noite ele me convida para beber um refri. O cara não bebia nem agua bical, pensei: É hoje!
Ele sentou e nos serviu o refrigerante. Peguei meu copo e me afastei 1 metro do balcão e dele. Ele esperou eu tomar 2 tensos goles e disparou:
Eu não acredito na sua Capoeira!
Gelei mais uns 5 graus o refri do copo na minha mão e no meu estõmago, mas artista é artista, fechei os olhos a lá o velho Japa de Karatê Kid, coloquei o copo pela metade em cima do balcão, me afastei uns 2 metros e cuspi:
Pra mim Kung Fu é coisa de bichinha!
Ele colocou copo no balcão e girou lentamente no banco. Meu esfincter virou hemorróida de botão e senti o Puufff do ar excessivamente poluido expelido!
Pronto, perdi uma cueca! pensei.
Ele acabou de girar e me lançou o "mau olhado', e eu ali dispuntando o Oscar em imitação da cara do Japa de Karatê Kid!
Ficamos cara a cara, olho no olho, 2 galos na rinha!
Como ninguém cedia ele apelou , lançou a sua nefasta risada. Pedi o pinico, a vaca foi pro brejo!
A risada invadiu meu tímpano, desceu espinha abaixo e fez um estrago nos membros inferiores. Bambeei (será que ele pensou que eu estava gingando?) e me arrastei até o balcão. A praga da risada continuava e minha cara de Japa devia estar com a cara amarela do mesmo!
Sentei e senti a humidade nas nádegas, comprovando a "freada de bicicleta", na minha perdida cueca!
Torci que ele não tivesse sacado que o grande Professor Leiteiro não aguentava nem intimidação, quanto mais meia-lua inteira!
Saí ileso deste episódio e não dei sopa pro azar, quando o via me escondia mesmo. Umas 3 semanas depois, soube que ele acabou com um baile na Rocinha. Torci que ele tivesse o mesmo destino do Pereira 1, um provavel irmão gêmeo dele, que tinha sido assassinado!

Oh, Cacilda!
Debate no Teatro Cacilda Becker, Bebeto tem a infeliz idéia de levar aquela cópia adubada de Karatê Kid. Chegamos e eu me escondi no escurinho da arquibancada, longe do grupo de debatedores.
Continua na ficha técni

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informações

Autoria
Leiteiro
Ficha técnica
Bebeto e aquela cópia fajuta de Chuck Norris juntos, era promessa de vexame na certa. Estavamos ali convidamos por Marcos com K, que tinha um espaço na Mostra de Teatro e Dança que aconteceria, e nos convidou para participar de sua apresentação. Conversa vai, conversa vem, entra o tema Dança. O coisa ruim pede um aparte e me entra com essa:
Quando Moisés desceu a enevoada montanha com as tábuas da lei, veio pé-ante-pé, com cuidado pra não pisar em falso nas pedras soltas, neste exato momento ele estava dando os primeiros passos da Dança Contemporânea!
Enquanto falava imitava os possiveis passos descendo a arquibancada. Deu um espaço esperando aplausos e deve ter ouvido uma môsca voando, se não ouviu, eu ouvi. Continuou a sandice: Quando a madame no supermercado vê a criança com o carrinho de compras, olha seus pés e lá vem o carrinho e a criança, em direção aos seus pés. Enquanto falava, encenava o possível choque e o pavor da madame.
Terminou com a tenebrosa risada. Foi um balde de agua fria no abalizado grupo. Quem estava esperando uma oportunidade de tirar o time, aproveitou.
Com K, fuzilou Bebeto com um olhar tipo:
De onde veio essa múmia!
Seguido da expressão facial:
Aonde fui amarrar o meu burro!
Eu pedi a Deus que me transformasse numa tataruga, para poder enfiar a cabeça dentro do corpo!
Me fiz de Ninja e sumi silenciosamente!

Nesta eu Dancei!
A Mostra de Teatro se dividiu em 2 dias:
No 1º Musica e Dança, no 2º Teatro. Bebeto e eu tinhamos sidos contratados por Marcos Com K para dar-mos um toque afro com atabaque e berimbau, a sua performance.
O 1º a se apresentar foi Marcos 100 k com boa exibição. Depois um Mini E.T., invertebrado, que misturou Break, muita criatividade, plasticidade, merecendo até um clip da Plim-Plim!
Logo após um cantor negro, desconhecido, que com um violão e um chapéu de couro, cantou um Aboio, um senhor Aboio!
Era Raimundo Sodré que depois ganhou o Festival de Musica com a MASSA!
Continua ai embaixo!
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AZnº 666
 

Era Raimundo Sodré que depois ganhou o Festival de Musica com a MASSA!
Relembrando um pequeno trecho:

Quando eu vejo a massa na mandioca Mãe: A Massa!
A Massa que passa fome mãe: A Massa!
Le-lé, meu amor le-lé
No cabo da minha enxada não conheço Coroné!
Minha estréia de peso no Teatro começaria de cócoras. Com K viria, breu total, e só após eu tocar 7 badaladas num pedaço de trilho de trem, embaixo de uma escada, ele começaria a dança!
Espaço exiguo, mal dava para puxar o braço pra bater no trilho.

Com K aparece com uma vela na mão e caminha para o centro do palco. A luz bruxeleante cria sombras fantasmagóricas impressionantes. Esqueço da badalada. Silêncio denso, Com K estático, lembrei e dou uma senhora raquetada: Peíiimmm!
Ferro com ferro, agudo longo, demorado.

Dou-lhe a 2ª madeirada: Peiiimmm!
Na 3ª o inesperado: A cada pancada o trilho ia balançado e na 3ª ele ja estava voando baixo, por isso errei a 4ª e a 5ª porradas, e só acertei a 6ª de raspão, saindo um Peim muito do michuruca.
Nervoso e irritado segurei o trilho pelo pescoço, digo pela corda e dei uma surra no FDP: Peim, Peim, Peim!

Pego de surpresa Com K ficou mais duro do que ja estava, e eu, conforme o combinado, no atabaque e Bebeto no Berimbau nos dirigimos para o palco. Bebeto tinha bolado um refrão Afro que me pareceu interessante:
Ô Muzenza keobata, Muzenzá!

Ô Muzenza kapulê, Muzenzá!
O problema é que Com K estava demorando demais na performance.
Comecei a achar a cantoria monótona, me perdi 2 vezes no atabaque, "senti" que não estava só "pagando o mico" estava "Recebendo" também, ou na giria Umbandistica, eu era o "Cavalo" ou seria o Burro.
Mesmo com Com K dançando bem, achei que Nós Dançamos também!


O Pôr-do-Sol no Amor do "Sol Nascente"!
Sabado era o dia mais esperado da semana, era o dia de saber aonde teria festa. Neste sabado só tinha uma e era na contra-mão da história, na Usina depois da Tijuca.
Tijuca para nós era Zona Norte ou no popular, aonde o Judas perdeu as botas, na Usina ele perdeu as meias!

A noite atacamos tudo oque era bar na esperança de encontrar alguém que nos desse outro endereço e nada.
Dez horas, entramos no onibus 415 Usina-Leblon, sabendo que seria um sabado daqueles!

Sentavamos sempre na frente, de olho em qualquer movimentação na rua com som alto, indicio de FESTA!
O onibus foi, foi, foi e nada. Quase no fim da linha saltamos.

Iluminação Publica quase 0, janelas todas fechadas, rua deserta, silêncio total.
Estado de Sítio, Toque de Recolher? pensei

Me veio na mente aquela frase de ARItmética que todos sabem o resultado, mas não ousam responder:
Tifo, Tifo, Tifo, quantos TIFO DEU?
Ou nos fu...!

Andamos mudos, desanimados, varios quarteirões, quando vimos uma luz no fim do tunel. Vinham 3 jovens no mesmo astral em nossa direção. Frente a frente a classica pergunta;
Aonde é a Festa?

É ali no 311, responderam. Renovação do espirito, elevação no astral, aceleramos, janela iluminada indicava o local, mas nada de som. Estranhei, mas era minha 1ª festa na Zona Norte, depois era cedo pra festa de rico, e tarde pra festa de pobre, onde os comes-e-bebes "evaporam" rapidamente.
Chegamos, porta aberta convidando. Entramos no corredor, no fundo do mesmo um casal de negros namorando. No meio do corredor ficava a sala que dava acesso aos comodos da casa. De cara na direita 3 negras lindas, 1,60mts por ai, muito bem vestidas e "pregadas" na parede. Na esquerda um Japônes em pé em frente a uma negra clara ( na verdade ela era da côr do sol japônes) sentada. Deduzi que seria a Festa de Noivado dos mesmos!
A coisa estava feia, nem velório em Bariloche era tão frio!

Me senti mais por fora que caroço de caju, mas Deus, bondoso me mandou um garçon a caráter, com um bandeja de maravilhosos sandubas!
Passou batido pelas lindas negras, foi até o casal no fundo, voltou e passou pelo Japa e sua musa e parou na nossa frente. Peguei 2 só para as lombrigas entrarem em campo, segui o garçon com o olhar e ele entrou na 1ª porta a esquerda. Entrou e saiu de mãos abanando. Nem bem terminei meus 2 sandubas e la vem o "pinguim" humano novamente equilibrando outra espetacular bandeja de sanduiches. Passou batido pelas lindas negras, foi até o fundo, voltou, passou pelo Japa e parou na nossa frente. Repeti a dose dupla ouvindo minhas lombriga gritarem:
Manda mais um mão de vaca, penoso!

Intimei o "pinguim" a servir as jovens - elas educadamente negaram querer- mas insisti. O "pinguim" sabendo que eu não era titica de frango e já queria cantar de galo no terreiro alheio, virou a costa e sumiu numa outra porta no fim do corredor. Saiu como sempre de mãos vazias.
Revoltado, invadi a cozinha. Comida a dar com o pau na geladeira, bebida pra jogar fora no freezer. Ninguém que eu pudesse pedir, para poder servir as garotas. Resolvo entrar na 1ª porta que o garçon tinha entrado.
continua ai embaixo

AZnº 666 · Rio de Janeiro, RJ 12/9/2007 11:25
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AZnº 666
 

Resolvo entrar na 1ª porta que o garçon tinha entrado.
Abri e em volta de uma mesinha com a bandejona de sanduíches estavam uns 5 negros. Me senti branco demais pra pedir esmola. Fui na porta do fundo, abri e levei uma facada pela costa no corasebo!
Havia 3 alemães de olhos azul celeste e um negro esqueletico, 2,00mts, preto igual a um tizil!
Era o famoso capoeirista Chaminé!
Botei ele na minha lista negra ou preta, sei lá!
Já não gostava dele mesmo!
Convenci Bebeto de que ali não arrumariamos nada e nos mandamos!
Na volta pensando, achei que o Japonês tinha sido abandonado pela familia que não concordava com "Aquele Amor"!

Sandrinha, a 1ª Mestra de Capoeira!
Desde que entrei na Capoeira em 1975, que ouço falar na Mestra Sandrinha. Sua Academia ficava no Morro do Pavãozinho, logo no inicio, após a escadaria. Fomos eu e Bebeto, uma noite na Academia dela e finda a escadaria ja encontramos os projetos de patifes fazendo-nos a classica pergunta:
Qualé?
Não dei a resposta correta: Muita abelha e pouco mé!
Fingi que não ouvi, ignorei. Ai veio a 2ª pergunta:
Vai aonde?
Ai era perigo, ignora-la seria afrontar o galo no seu terreiro.
Certa vez meu irmão foi lá no Pavãozinho, e ignorou as 2 perguntas. Queriam joga-lo lá de cima!
Dos morros que subi, Pavãozinho e Borel tem uma rampa de asa delta aonde se empurram pessoas sem a asa delta. Como a do Borel fica lá no fim, no alto do morro, a "viagem´" é bem mais longa, mais emocionante. Fomos 2 vezes e não a encontramos, ai não fomos mais. Num Carnaval em Ipanema, Sandrinha estava se esbaldando quando chegamos. Bebeto encostou nela logo e eu que não bebo fiquei a distância. Não demorou nadinha para eles se "estranharem"!
Encostei a tempo de ouvir Sandrinha dizendo pro Bebeto: Emburaca! Cai dentro!
Tremi na base, sabiamos que Sandrinha era Agente Prisional do Presidio Masculino Frei Caneca, e se por acaso, Deus o livre e guarde, ela batesse no Bebeto, eu teria que ajuda-lo, e 2 capoeiristas conhecidissimos batendo numa "dama" era um super baque na nossa Arte!
Sandrinha com o "motor" bastante "envenenado" estava "em cima dos saltos" pronta prá "encestar" Bebeto!
Pedi: Calma Bebeto enquanto ele berrava:
Vou rachar esta vagabunda!
Ela instigava-o com a palavra proibida:
Vem Mané!
Consegui botar agua na fervura, mas tenho certeza que foi a unica vez que vi Bebeto "amarelar"
Os 2 Bundões
Ricardão era (era porque sai do RJ em 1983) um negro bonito com barba e bigode, oque é rarisssimo em negros, 1,90 mts de muita personalidade. Ricardão é autor de uma musica lindisssima que esta num filme brasileiro e foi adotada pelos capoeiristas:
Lá lauê Lauê Lauê lá lá....
Bebeto era o Karma de Ricardão, era Ricardão chegar e Bebeto encostar, encostar e incomodar. Ricardão que ja estava cansado do "encosto", mas receando a fama da Capoeira nunca reagia.
Chega Ricardão, lá foi Bebeto e não demorou nadinha o bate-boca. Os 2 com copos na mão, Ricardão foi falando:
Tu é Capoeira é, Tu é Capoeira! e se aproximando. Bebeto que não fazia fé foi pego de surpresa e levou uma senhora cabeçada no rosto!
Brigada do deixa disso entrou rapidamente em ação. No outro dia evento imprtante no Teatro Opinião, Bebeto me chega com o rosto, metade Africano, metade Chinês. Um vai-e-vem doido de gente, encostamos num bar com balcão em forma de L para beber, e logo-logo quem me aparece.
A maquina de jogar Capoeira: Mestre Camisa!
Eu que tinha uma questão não resolvida com ele nem dei pelota, mas Bebeto "se vendeu". Se dirigiu sorridente enquanto mostrava o rosto de Japa, dizia desavergonhadamente:
Me atropelaram, Camisa, me atropelaram!
Camisa deve ter pensado: 2 Bundas-Moles!
Confesso que se não fosse crime hediondo matar um amigo, eu o tinha feito!
O Baile da Optalis!
Bebeto não era viciado, se tivesse ele dava uns "tapinhas", mas quando ele tinha dinheiro gostava de se presentear. Foi assim que fomos parar na Cruzada São Sebastião no Leblon, umas 3 horas da tarde. Eu fiquei na entrada, não me interessava me envolver com esse tipo de transação. Eu era um Hippie alienígena, não era "Hippie de Boutique" pois não tinha money, e também não fumava nem cheirava nada.
Bebeto entrou uns 100mts lá no fundo uns 3 caras. Bateram um papo rapido e derepente entraram "numa"!
Acharam que eu era X9 e estava esperando fechar a transação para chamar os "ÔME"!
Encostaram Bebeto na parede, deram uma geral, e oque estava de frente com a mão no bolso fez um sinal para que eu me aproximasse. Meu anjo da guarda disse no meu ouvido: Negativo!
Bote 10 no coelho, 20 no viado, passe sebo nas canelas e avoa, raspa! Mas o Anjo da Guarda de Bebeto que não era otário de acompanha-lo numa fria daquelas, replicou:
Se tu "cair fora" eles vão "apagar" seu amigo!
Não tive saída, tinha que ir e fui.
continua ai embaixo

AZnº 666 · Rio de Janeiro, RJ 12/9/2007 11:36
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AZnº 666
 

Não tive saída, tinha que ir e fui. Minha temperatura corporal caiu mais que avião da TAM, me senti um gelo seco, evaporando medo por todos os poros!
Cheguei preocupadisssimo, se eles fossem policias, a chance de morrer era de 50%, mas do contrário subia pra 90%! Não me fizeram nada, só queriam ter certeza que eu não era dedo-duro.
"Bateram" pro Bebeto que mais tarde chegaria uma partida de "manga rosa". Bebeto comprou um "palha" mesmo e voltamos umas 9 da noite.
Entrei logo, não queria passar por aquilo tudo de novo.

Sinistro! Num breu total meia duzia de tipos ameaçadores. Cruzada era a maior "robada"! Só tinha uma entrada-saida, se os "ÔME" entrassem, quem quisesse sair tinha que abrir o caminho a bala!
Bebeto fechou a compra rapido, iamos sair mas o som alto tomando conta do conjunto nos fez subir ao 3º andar pra conferir: Era o Baile do Optalis!
A bebida, vinho, era de graça, mas era "batizado"!

Naquele dia tinha 30 capsulas de Optalidon, dai o nome Optalis! Meses depois, o baile já famoso em varios bairros, voltamos lá e já eram 80 capsulas. Descendo as escadas pensei:
Muito cabaço já desceu rolando por elas!
Leiteiro

Ao abnegado leitor que conseguiu chegar ao fim, seria de bom senso, na minha opinião, não votar!
Nem penso em lhe cercear, mas Publicar tamanho Absurdo no Banco da Cultura, é no minimo uma Heresia!
Para a MINHA VERDADE só existe uma réplica A MENTIRA! (Leiteiro)

AZnº 666 · Rio de Janeiro, RJ 12/9/2007 11:38
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Andre Pessego
 

Professor Leiteiro,
Confesso que mais ri do que li.
Ri tanto que me perdi
mas vou voltar, pra reler o que já li
e ler o que me falta.
um abraço, andre.

Andre Pessego · São Paulo, SP 12/9/2007 16:19
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crispinga
 

Estarei na área...Me aguarde!
Beijos de bigode de leite!
E acorda pra vida, rapaz!
BJS
CRIS

crispinga · Nova Friburgo, RJ 12/9/2007 18:51
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Elizete Vasconcelos Arantes Filha
 

Leiteiro, seu texto é muito engraçado só que é longo demais e eu me perdi. Mas esta é a sua característica de escrita e eu devo respeitar. Já li quase todos os seus textos ao qual tive acesso e todos são muitos bons, ( aquela sua releitura da Bíblia Sagrada, é demais).
Vou ler o restinho do texto depois, visse?
Elizete

Elizete Vasconcelos Arantes Filha · Natal, RN 12/9/2007 19:26
1 pessoa achou útil · sua opinião: subir
Andre Pessego
 

Não falei, voltei e reli e vou arquivar. Descobrir uma coisa fantástica na escrita - o zigue-zague - de Graciliano, de Jorge amado, nas escritas sobre negro ele usou muito bem este recursos
e Graciliano, para não deixar o leitor esquecer.
um abraço, prof, Leiteiro,
andre.

Andre Pessego · São Paulo, SP 14/9/2007 19:06
1 pessoa achou útil · sua opinião: subir
AZnº 666
 

André, meu irmão camarada, vozmecê como um dos grandes defensores da negritude no Brasil sabe, que qualquer vacilo ao escrever sobre Negros é processo, então tá todo mundo se policiando. Eu mesmo me arrisquei ao dizer: tizil, poderia ser mal interpretado! Obrigado pela dica: Se quiserem me processar, digo que psicografei!

AZnº 666 · Rio de Janeiro, RJ 15/9/2007 10:49
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AZnº 666
 

Divina: Bebeto Monsueto foi o Ghandi negro brasileiro, sempre pregando a paz através da musica e canto, com um copo na mão pra diferenciar! Histórias sobre Bebeto a priori só interessam a mim e ao Spirito, mas eu sou da opinião se tem um leitor, eu publico! Ainda faltou uma de um Show que fizemos abrindo para a Banda Barão Vermelho em 1980!

AZnº 666 · Rio de Janeiro, RJ 15/9/2007 10:54
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Cintia Thome
 

VOTADO...Amei o teu texto, trouxe-me connhecimento do que não tenho...
Bom demais.

Cintia Thome · São Paulo, SP 15/9/2007 18:00
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Saramar
 

Sergio Leiteiro, acho que nunca me diverti tanto. Estou chorando de tanto rir com essas suas deliciosas histórias.
Obrigada.

beijos

Saramar · Goiânia, GO 16/9/2007 08:11
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Elizete Vasconcelos Arantes Filha
 

Diabinho.
Lí tudo visse?! E ri demais... vc tem uma literatura muito comica. És un contador de causo e dos bons. Vc deve ser uma pessoa muito interessante!
Elizete Arantes

Elizete Vasconcelos Arantes Filha · Natal, RN 16/9/2007 12:50
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