Beco
MÃnimo, menino, medo.
MÃsero, subjugado por ele.
TraÃdo até pelo espelho
Que lhe oprime e lhe dá sede.
Pobre e abandonado.
MÃnimo respeito.
O menino é forçado
A esconder-se no beco.
Preso, sozinho, assustado,
Na penumbra isolado.
Violência, indigno destino
Oprimem-lhe rumo ao beco.
Sedento no canto remoto,
Por carinho e contentamento,
Só o que deseja o menino
É nunca ter nascido.
Até sonha com conhecimento,
Reconhecimento e algo mais,
E a escuridão
Seus anseios desfaz.
Tornaram-no mÃnimo
Este menino,
Oprimido pelo desrespeito
Do beco.
Beleza de poema,muitÃssimo verdadeiro.
linney · Canoas, RS 20/6/2007 23:11Muito bom!!!
Marcelo Marzola. Leite · Curitiba, PR 21/6/2007 15:36
Muito bonito, Lauro, Parabéns.
Abraços.
Lauro,
Profundo!
Muito bom!
Marluce
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