Não sei se é certo ou errado rasgar o meu peito assim, mas eu não sei fazer de outro jeito... Eu sigo todos os passos do Manual Terapêutico De Recuperação Pra Quem Levou um Pé na Bunda, mas nem assim consigo me mover dessa encruzilhada... Lembram da Dorothy? Aquela doida que fumou um baseado skank no celeiro da fazenda da avó e viajou prá Terra de OZ? Se juntou com uma galera tão doida quanto ela, tentando encontrar, no meio daquele fumacê, a Estrada de Tijolos Amarelos, batendo aqueles sapatos vermelhos super fashion....Andava prá um lado, andava pro outro e ficava cada vez mais perdida....Levou um tempo até ela voltar da doideira e se dar conta que continuava deitada no celeiro.... Pois é... Me sinto a própria Dororothy... Ando prá lá e prá cá, faço isso e aquilo, mas no final não tem batida no sapato que leve à minha Estrada de Tijolos Amarelos... O problema é o referencial. Agora centrei (por 5 minutos). Eu não sou o meu referencial, um amigo me disse que pessoas como nós (eu, ele e a torcida do Flamengo) passamos boa parte da nossa vida acreditando que a nossa felicidade mora dentro do outro; aquele a quem escolhemos para ser o guardião da nossa felicidade, das nossas conquistas, dos nossos sonhos... Quanta responsabilidade, quanta expectativa... A vida desse guardião não deve ser moleza! Já pensou? Ter que dar conta de cuidar da nossa caixa de tesouros? Tudo o de mais importante que a gente tem? Manter tudo isso vivo, vibrando? Não que a gente não faça a nossa parte. A gente faz sim!! E como faz!! Porque a gente também se torna responsável pela felicidade do outro, é guardião também!! Mas essa responsabilidade sobrecarrega, sufoca, frustra... E sem saber, sem sentir, sem querer, a gente deixa as caixas de tesouros caÃrem e eles se espalham, quebram, desmontam, se perdem... A única coisa fica é o amor. Não acreditam? Fica sim!! Porque o amor é a única coisa que a gente não guarda dentro dessa caixa que é entregue. O amor fica prá sempre dentro da gente. Porque o amor é o fluido que nos alimenta enquanto estamos ali, de quatro, no chão, catando os pedaços de um e do outro... E é ele que bota a gente de pé. E é ele que nos ensina que para vivê-lo com alguém é preciso que a gente aprenda a vivê-lo primeiro dentro de nós, por nós, prá que a gente consiga, depois de um tempo de reclusão ou de expansão vivê-lo inteiramente, sem defesa, sem limite, sem depender do outro. Vivê-lo com o objetivo único de fazer quem se ama feliz! O resto é conseqüência...
PatrÃcia Rocha – Diário de Bordo
Booommm Diaaa menina Pat - Bem Vinda a Bordo!
Nossa - de imediato, (imediatos são aquelas pessoas que cuidam da gente quanto estamos a bordo), tratei de copiar esse TTT = Tratado Teso Terapeutico, para o enfrentamento das 'deprês' cotidianas, que já nem são mais diárias - agora são 'horárias'.
Pode colocar meu nome em sua Agenda, para uma Consulta Real, para completar esta primorosa obra feita neste OverMundo virtual. E embora o amor virtual - seja cheio de aahahhummmahaha&$#@s![] ainda prefiro o orvalhamento do AR = Amor Real!
T'Adoramos!
ZecaFeliz - gaDs!
É, muito interessante e bem escrito o seu texto, Pat-Girl. Bj
Juscelino Mendes · Campinas, SP 19/5/2009 16:46
Querida escritora Pat!
Que saudade de você e dos seus textos.
Adorei o seu texto. Vi a Patty [eu] dentro dele.
É isso: A felicidade está dentro de nós e depende de nós. Insistimos em achar que está no outro [não por querer transferir essa responsabilidade ou achar mais fácil ] por ilusão mesmo.
Ah..o amor. Esse é pleno. É incondicional. Mas às vezes faz sofrer...
É preciso aprender a amar o amor.
Excelente Pat.
Benvinda de volta!
Bjos
Patty
Patricia Rocha · Rio de Janeiro (RJ)
Caixa de Tesouros
Muito bom ter o livro de Bordo, porque vai ficando o registro e a experiência da viagem feita.
A vida é uma viagem incrÃvel, e é muito importante ter alguma experiência de referência.
Cada momento é cada um mas, quem já viveu um , pode muito bem dar uma resposta satisfatória para um outro e assim, ir levando o Barco em frente.
Sempre fazendo como o velho marinheiro que durante o nevoeiro, leva o barco devagar.
Trabalho de muito merecimento porque dá uma lição em qualquer um.
Parabéns.
Abração Amigo.
Patricia
Não tenho ido somente na Caixa de Tesouros, como em todo os outros valores que em seu livro eu leio.
Fui um felizardo em voltar a saudosa Lapa e participar do lançamento de seu livro.
Os boêmios em saudades, embora ausentes, se faziam representar pelas estrelas ao tirar o chapeu em sua homenagem.
E como um velho frequenador das noites madrugadas me tornei um deles
Um beijo espumante em pura cerva gelada
Patricia ,
que maravilhoso texto
e me fez pensar no livro " Ninguém é de Ninguém"
Acumulamos no outro tanto sentimento que
esquecemos de nós mesmos.
bjs
PatrÃcia,
O amor é mesmo o combustÃvel que nos mantém vivos.
Beijos
o amor é o fluido que nos alimenta enquanto estamos ali, de quatro, no chão, catando os pedaços de um e do outro
Patricia: muito prazer em conhecer a sua narrativa. Bjos e votos, Grauninha
ei ei ei........me empresta esse
Manual Terapêutico De Recuperação Pra Quem Levou um Pé na Bunda" rsrsrsrs
bom, na verdade eu nao levei.......só me enganei. rsrs
mesmo assim é bom saber......rsrsrs
seus textos sao otimos....mto bom messssssmo.
bjsss;)
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