Ora,dane-se a inspiração,às vezes estéril,às vezes estúpida,
se enquanto estou debruçado sobre o papel indiferente
à minha dor
o mundo lá fora se contorce de dor
de todas as dores possivelmente humanas
mergulhado num precipÃcio sem fundo
de medos e leviandade inconscientes
e eu aqui,tentando chorar uma dor que talvez nem exista
uma dor que possivelmente suportável
não me torne melhor do que sou.
Ora,dane-se a hipocrisia dos pseudo-intelectuais
que babam sobre as toalhas bordadas de seus bacanais
cuspindo conhecimentos que não lhe servem de nada
enquanto crianças,idosos e mulheres
são vÃtimas de sentimentos estúpidos que o mundo já ignora.
Ora,dane-se quem quer que escreva por escrever
sem perceber que através das palavras pode estar a redenção
deste mundo aparentemente sem solução.
(...)No começo era apenas um verbo
que se transformou numa sucessão de outros verbos
e foi crescendo,
e se transformou...
Ora,danem-se todas as formas absurdas de reconciliação
quando o mundo só sente fome
de solução.
Ora,danem-se todas as formas absurdas de reconciliação
quando o mundo só sente fome
de solução.
Lendo para a edição.Parabéns por tão proveitoso texto.
Ora,danem-se todas as formas absurdas de reconciliação
quando o mundo só sente fome
de solução.
Pois é. Puxei o mesmo trecho do poema.
Meu voto.
Um abraço
EG
Teu texto é inquietante, rebelde... Gosto disso! Uma ótima construção poética!
Parabéns!
beijos
Gosto da repetição reforçando a idéia durante o texto, gostei da profundidade...
tem meu voto
Beijos
e eu aqui,tentando chorar uma dor que talvez nem exista
Eu eu aqui inquietante volto para apreciar seu belo texto.
Um beijo em seu coração.
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