Ela aparece do nada,
num pensamento qualquer.
Como uma pequena cilada,
como quem nada quer.
E traz os que tanto amou em tua presença;
Mas Os traz ao contrário, ao inverso.
Traz o vazio a falta, sua distância, ausência.
Vozes, risos, sussurros no silêncio.
Instala-se certeira,
Sem piedade ou remorso.
Devagar, sorrateira.
Como um cão roendo osso.
Quando percebi e dei por mim,
Já era tarde, bem tarde.
Disse-me:"Sabes porque vim.
Sou fria como a morte;
E vim fazer-te companhia.
Trago o lado mais frio
das madrugadas sombrias.
Vim para estar contigo."
Êta saudade ingrata que maltrata efaz doer o coração, se instala no peito e não tem hora para ir embora. Fiquei nostálgica poeta, com o teu poema. bjs
MartaLucena · Natal, RN 8/3/2011 16:19Pedro, é verdade, a saudade é ingrata, aparece do nada e nos maltrata. bjs
Doroni Hilgenberg · Manaus, AM 10/3/2011 21:21
É sim saudades, solidão também.
Mas o que importa é que inspira a gente a escrever, rsrs
bjs meninas lindas!
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