Nunca terá nas mãos o rico veio da mina
Enquanto, se fizer escravo o grande Proletário
Restando-lhe a parte da carroça onde termina
Para elevar a riqueza do majoritário
“Foi, é e será cada vez menor o espaço
Para quem se mantém refém da inérciaâ€
Pois, assim foi moldado o Proletário em sua covardia
A realizar trabalho árduo e nunca se armar do aço
Ora, nas urnas já lavaram “quérciaâ€
De fÃsico a polÃtico em movimento uniforme que varia
Fez riqueza relâmpago num raio PI
Em progressão geométrica predadora, que vi
Todo trabalho realizado foi subir ao palanque
Como bom orador iludiu José e a dona do tanque
Usar o dinheiro alheio em beneficio alheio
Mas a casta azul hereditária mama só nesse seio
E a grande chibata da supremacia branca
controla e mantem o real poder na retranca
Karl Marx o “deus†do Proletário revolucionou:
"De cada um, de acordo com a sua capacidade;
A cada um, de acordo com as suas necessidades".
Porém, o mais violento Tyrannosaurus rex o mastigou
Restou ao mundo, os anti-heróis da história
Macacos fardados asseguram-lhes a preeminência
Logo, o coeficiente de inclinação da tristeza maioritária
Terá seu fim, quando “o soma†de Huxley perder a carestia
De outro modo nunca será feliz o Proletário
Enquanto, de sua inópia remuneração for tributário
Hoje senti vontade de entrar aqui. Saudades dos velhos tempos de poesia.
Fiquei feliz em encontrar teu brado...
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