Conde d´Eu is Dead
Da série "Muitos Personagens Pra Pouca Inspiração"
Conde d´Eu is dead
Mas nasceu na França.
Fugiu de lá ainda criança
E se exilou na Grã-Bretanha.
Partiu de lá para a grande façanha
De dar meia-volta ao mundo.
Com a filha de D. Pedro II
Casou e foi lutar na artilharia
Voltou cheio de honraria
De um Paraguai destruÃdo.
Foi abolicionista sem ruÃdo
Mas fugiu dos republicanos
Ao final de longos anos
Embarcou num navio
Com a vida por um fio.
Morreu na travessia
E se acabou a monarquia.
adorei - a foto também é ótima! viva a poesia que também é uma aula de história!
Hermano Vianna · Rio de Janeiro, RJ 2/8/2007 23:08e percebi que foi escrito por um romântico fã dos Smiths... ou estou enganado?
Hermano Vianna · Rio de Janeiro, RJ 2/8/2007 23:09
Oi Hermano - valeu pelos comentários. Adorei essa foto da famÃlia de D. Pedro II também. Ela tem todas as caracterÃsticas de fotos de famÃlia antigas, com o patriarca em pé, em posição de superioridade, e um dos braços quase apoiados no ombro do futuro genro, sugerindo respeito e uma leve intimidade. Sobre a poesia, é só uma primeira e rápida incurssão no expansionista mundo da poesia overmundana. É muito espaço para pouca inspiração!
Sobre o "romântico fã do The Smiths", você não poderia estar mais certo. A morte do Conde e a da Rainha tem lá seus significados em comum. Abs!
Dauphin, Salve!
A rima deste poema é gosto metafÃsico de laranja-lima: o espasmo histórico que o poema e a foto transmitem, é colisão pura.
Parabéns!
Dauphin, legal - instigante, nós realmente devemos a verdade aos vindouros, assim como ela nos foi devida. um abraço andre
Andre Pessego · São Paulo, SP 4/8/2007 10:44
Valeu, Benny. Não sei o que é mais original: se os seus comentários ou a sua poesia. Fiquei imaginando o Conde descascando uma laranja-lima. Que imagem!
É isso ai, André. A poesia é simples, mas a verdade que nos chega e que nós fazemos é sempre devida e creditada. De vez em quando à vista e outras em até dez vezes no cartão. Abs!
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