[Des]encontros Casuais

1
chiesa · Rio de Janeiro, RJ
16/6/2008 · 55 · 5
 

cena 1

Local: em um pequeno café do Leblon.
Hora: não lembro ao certo, mas era no final da tarde.

Ele entra e pede um cigarro...

- Você tem Camel?
- Não. Serve outro?
- Não, Deixa pra lá. Por favor, um suco de laranja.

Ela, sentada próxima ao balcão, o observa e pergunta:

- Faz diferença?

Ele, encantado com a sua beleza (e quase não acreditando no que vê), responde:

- Hein?
- Tem diferença entre uma marca de cigarro e outra? Sempre achei que fossem todas iguais.
- É, bem... não sei... É que meu amigo...
- Você fuma há muito tempo?
- Não... É... pra falar a verdade... vou começar a fumar hoje!
- Nossa! E porque resolveu fazer isso?
- Não sei, me deu vontade!
- Uhn! Você sempre costuma agir assim?
- Assim como?
- Faz o que te dá vontade fazer?
- É. Eu tento...
- Interessante! Isso me lembrou um livro que estou lendo...
- Qual?
- Não lembro o nome... É do Schopenhauer, conhece?
- Claro! O pessimista! Mas prefiro o Nietzsche!
- É, ele também é bom. Mas tenho problemas com ele...
- Por que?
- Todas vez que leio eu entro em desespero, passo muito mal... tenho péssimas sensações...
- É. Já ouvi isso de um amigo. Engraçado que comigo acontece o contrário. Toda vez que leio "Assim Falava Zaratustra" sinto uma vontade de jogar tudo pro alto e fazer o que quero, o que tenho vontade... Mas porque você lembrou de Schopenhauer?
- É que você disse que faz tudo o que dá vontade de fazer e ele resumidamente pensa e procura agir dessa forma... Você estuda filosofia?
- Não, eu adoraria, mas faço Economia. E você?
- Cinema.
- Uhn! Interessante! É atriz?
- Também (quem não é?!). Mas na verdade eu gosto de dirigir e fazer roteiros.
- Legal. Já tem algum trabalho pronto?
- Não, ainda não. Estou na edição final de um documentário. Você gosta de cinema?
- Claro. Adoro. Quem não gosta?! Qual é o seu cineasta favorito?
- Nossa, pergunta difícil para alguém que faz cinema... Mas, vejamos... Godard!
- Uhn... "Acossado"!?
- Não, não... "Viver a Vida", com certeza! E você? Qual diretor predileto?
- Bergman, sem dúvida! Ele é genial!
- Uhn! "Gritos e Sussurros"? "Sétimo Selo"?
- São ótimos, mas o meu filme é "Persona"!

De repente a conversa é interrompida (por mim).

- Mô, Desculpe, mas você está atrasada! Temos que ir se não perderemos o vôo para São Paulo.
- Tem razão primo! Ah, deixa eu te apresentar, esse aqui é o...? Nossa, eu não sei o seu nome?!
- É, não deu tempo de chegar a esse nível de intimidade! Me chamo Gabriel e você?
- Mônica. Esse é aqui é o meu primo Gustavo. Ele também fez Economia por dois anos e depois abandonou...
- Muito prazer! Nossa, abandonou o curso depois de dois anos?
- Pois é... Demorei, mas percebi que não tinha nada a ver comigo.
- É, eu também estou chegando a essa conclusão, mas já estou no último ano! E agora? O que você faz?
- Bom, estou cursando Ciências Sociais e também tenho trabalhado com cinema. Inclusive, essa garota com quem você conversou até agora, saiu de São Paulo só pra participar de um filme que eu estou dirigindo.
- Ah, que legal! Então você também faz ficção?
- Na verdade essa é a primeira, então, como ela estuda cinema e é atriz, pedi que viesse pra cá me dar uma força. Mas agora já está na hora dela voltar, não é?
- É, tem razão, primo!
- Bom, eu sei que mal nos conhecemos, mas eu gostei muito de conversar com você. Será que poderia me dar o número do seu celular para que possamos nos encontrar outras vezes assim que voltar ao Rio...
- Claro. Também adorei falar com você! Anote aí: 9755-305...

- Gabriel... Gabriel... Acorde, acorde! A aula já acabou! Ande logo, temos que estudar pra prova de Macroeconomia!
- Nossa, cara! Tive um sonho bizarro!!!
- Tá, tá... depois você me conta... Pegue suas coisas e vamos embora...

cena 2

Local: No quarto, uma mesa cheia de livros...
Hora: Provavelmente era depois do almoço.

Ele e seu amigo estudam para a prova de macroeconomia...

- Mas então Gabriel, que sonho bizarro você teve enquanto eu assistia aquela aula insuportável de Estatística!?
- Diego, você não vai acreditar. Pareceu uma visão do futuro, sei lá, algo meio surreal, quase um déjà vu, sabe?
- Nossa, explica direito. Como foi isso?
- Pois bem, eu estava naquele café perto de casa quando comecei a conversar com uma garota linda...
- Uhn!
- (...) Aí, no final, quando ela estava me passando o número do celular dela, exatamente no último número, você me acordou!!!
- Poxa! Desculpa! Se soubesse não teria feito isso! Na próxima vez me avisa quando tiver tendo esses sonhos loucos aí... Acho que você anda estudando demais, viu?
- Ah, essa droga de faculdade... Não sei o que eu faço da vida... Dá vontade de largar tudo, sabe? Fazer o que eu gosto, mas enfim...
- Mas então, você lembra do número do celular dessa tal de Mônica? Liga pra ela, ora bolas...
- HA-HA-HA. Como? Se você não deixou eu pegar o último número.
- Ué... É só ir tentando, serão 9 tentativas, não custa nada arriscar... (Não sei como eu posso acreditar numa barbaridade dessas!)
- É. Você tem razão! Então vamos lá... pega o meu celular aí.
- Tá aqui! Começa pelo final 0 e vai até o 9.
- OK! 9755-3050.
- Alô!
- Oi! Eu poderia falar com a Mônica?
- Não tem ninguém com esse nome aqui não!
- Ah, desculpe, por favor!
- Tudo bem! 9755-3051.
- Alô!
- Mônica?
- Não! É a Patrícia! Serve?
- Não, obrigado!
- Droga! 9755-3052.
- Esse número não existe ou encontra-se desligado.
- Ai meu Deus! Definitivamente eu não sou normal!

9755-3053. 9755-3054. 9755-3055. 9755-3056. 9755-3058. E nada!

- Bom, esse é o último! Vamos lá, 9755-3059.
- Alô!
- Oi, eu poderia falar com a Mônica!
- Desculpe meu filho, mas não tem ninguém com esse nome aqui não!

- Gabriel, sinto muito, mas era meio óbvio que isso fosse acontecer, né? Porque você não faz uma coisa útil: pegue esses números e jogue na loteria!
- Ah, Diego, por favor, né? Eu mereço mesmo, além de ter que estudar macroeconomia sou obrigado a te aturar também...
- É pra isso que servem os amigos! Agora vamos voltar a estudar...

Alguns minutos depois...)

- Mas é claro!!!
- O que?
- Ela mora em São Paulo!
- Quem? Meu Deus! Pirou de vez...
- Ela, a garota do sonho!
- Ai Gabriel, você já está me irritando com essa paranóia!
- Tá... É só discar o prefixo de lá e pronto!!!
- HA-HA. OK! Vai lá! Que número vai tentar?
- Vou começar pelo último: 02111 9755-3059. Tá chamando!
- Alô!
- Oi! Eu poderia falar com a Mônica?
- Sim, é ela quem está falando... Quem gostaria?

cena 3

Local: São Paulo. Um apartamento, roupas espalhadas pela cama e uma mala pra ser feita.
Hora: à tarde, por volta de 16 horas.

- Gi, me ajuda a colocar essas coisas na mala. Não sei o que levar. O Gu me disse que está um calor danado no Rio (e a gente aqui nesse frio congelante).
- Ah, Mônica. Não tem muito segredo. Rio de Janeiro, lugar quente, praia, leve qualquer roupa que você estará muito bem vestida. Afinal, são poucos dias, né?
- É, acho que sim. Diz ele que o filme está bem adiantado. Parece que vou fazer algumas cenas e dar algumas dicas de edição. Então não serão muitos dias.
- Só leve uma roupa bem bonita para aparecer no filme, né? Quero que a minha amiga fique linda nas telas do cinema!
- Ah, Gisele! Pare com isso! Esse filme não deve aparecer em lugar nenhum. Só os amiguinhos loucos do meu primo que devem ver (obrigados) isso lá na faculdade dele. Mas continue contando, como estão as coisas entre você e o Léo?
- Ai amiga, não sei mais o que fazer... A situação está péssima... Mô, seu celular está tocando...

- Ah é! Uhn, deixa eu ver o número, não conheço. Deve ser o Gu. Alô!
- Oi! Eu poderia falar com a Mônica?
- Sim, é ela quem está falando... Quem gostaria?
- Meu Deus...
- Quem?
- Oi, desculpe é que, nossa... é a Mônica mesmo?
- Sim, quem é? É você Gu?
- Não, não! Você faz cinema, né? Gosta do Godard e do Schopenhauer, certo?
- Isso, mas quem está falando? Fale logo antes que eu desligue!
- Não! Calma, calma! É o Gabriel. Olha, é uma história muito louca, não sei nem por onde começar...
- Que Gabriel? Quem é você?
- É que... eu sonhei com você... quero dizer, a gente se encontrou...
- Como assim sonhou comigo? A gente se conhece? Isso é um trote?
- Não, é... você não se lembra de nada?
- Lembrar do que? Meu Deus... Ah, quer saber... tchau!

- Mô, quem era?
- Eu sei lá... Deve ser algum amigo idiota do meu primo querendo passar um trote em mim... Mas enfim, deixa eu terminar de arrumar minhas coisas porque daqui a pouco eu estarei voando para o Rio.
- Está certo! Deixa eu te ajudar e fique tranquila que eu te levo até o aeroporto.
- Tá bem...

(Alguns minutos depois...)

- Engraçado...
- O que?
- Esse cara...
- Que cara?
- Do telefone... que me ligou...
- Que que tem ele?
- A voz dele... não sei... parece... ah, esquece, deixa pra lá! Então, tudo pronto! Vamos?
- Vamos!

cena 4

Local: um táxi, no aterro do Flamengo, sentido Zona Sul.
Hora: início da noite.

- E então, como foi de viagem?
- Ah, foi tudo bem. Aproveitei pra descansar e ler o seu roteiro. Confesso que não entendi algumas coisas...
- O que você não entendeu? Achei que estivesse tão claro!
- Vejamos, a idéia é fazer um filme dentro de um filme? É isso?
- É mais ou menos ou menos isso. Na verdade trata-se de um so...
- Desculpe senhor, vocês vão pra onde mesmo?
- Leblon. Rua Dias Ferreira, 125.
- OK!
- Gu, aquele café perto da sua casa ainda existe? Nossa, eu gosto tanto daquele lugar...
- Claro! Inclusive ele será um dos nossos locais de gravação.
- Ah, que legal! Depois eu quero passar lá pra tomar aquele capuccino que só eles sabem fazer...

Enquanto isso...

- E aí Gabriel, como você foi na prova?
- Apesar da confusão que anda minha vida, acho que fui bem. E você?
- Também. Confusão? Por que? O que houve? Ainda aquele lance do sonho bizarro?
- É. Naquela noite eu sonhei com ela de novo... Sonhei que ia pra São Paulo conhecê-la...
- Nossa! Você definitivamente não está bem!
- Pois é. Além disso, você sabe, não estou muito satisfeito com esse curso, não sei o que quero fazer da vida e...
- Você tem isqueiro?
- Não, né? Diego... Você sabe que eu não fumo!
- Ah, desculpe! Não custa nada perguntar... Eu sempre esqueço meu isqueiro... Mas então, eu preciso te apresentar um amigo meu, o Gustavo. Acho que já falei dele pra você.
- Acho que sim. É aquele que fez Economia, né?
- É. Mas ele abandonou o curso e foi fazer o que gostava... Enfim, deu uma virada na vida e hoje ele está muito feliz.
- Ah, legal! Depois você me apresenta... Agora eu tenho que ir...
- Beleza! Vai lá...

Nessa mesma noite, algum tempo depois, o telefone toca.

- Gabriel, como vai?
- Vou bem, quem fala?
- É o Paulo.
- Paulo?! Ah, oi professor, como vai? Algum problema na pesquisa?
- Não, não! Pelo contrário, seu trabalho está ótimo, tanto que eu mandei seu projeto para um seminário lá na USP e você foi convocado para fazer parte de uma mesa sobre mercado de capitais.
- Poxa! Que bom! E quando será isso?
- Daqui três dias. Você pode ir, né?
- Claro! Vou sim! Pode deixar...
- Que ótimo! Amanhã, na faculdade, conversamos melhor sobre isso... Abraços!
- Tá certo professor... Até mais!

cena 5

Local: em um pequeno café do Leblon.
Hora: não lembro ao certo, mas era no final da tarde.

- Mô, você pede o seu cappuccino que eu vou lá fora ligar pra um amigo porque o meu celular está sem sinal aqui dentro.
- Tudo bem Gu, pode deixar! Você vai querer alguma coisa?
- Não, não quero nada, obrigado!


- Gabriel, faz um favor pra mim antes de te levar pro aeroporto. Vá até aquele bar, café ou bistrô, sei lá, e compra um Camel pra mim. Eu espero você aqui no carro, pode ser?
- Não quer outra coisa não? Logo cigarro?! E se não tiver essa marca?
- Ah, não enche! Você deveria experimentar pra ver como é... Talvez isso relaxe um pouco essa sua cabeça confusa. E se não tiver Camel não compre nada!
- Tá. Vou aproveitar e pedir um suco porque estou morrendo de sede.
- Beleza!


Gustavo e Gabriel se esbarram, pedem desculpas, mas não se olham...


- Diego?! O que você está fazendo aqui? Nossa... Eu ia ligar pra você nesse momento!
- Gustavo! Que barato! Você por aqui! E aí cara, como vai?
- Vou bem, vou bem! E você? Vem cá... e o meu livro Foucault, hein? Quando irá devolver? Estou precisando dele!
- Ah cara, desculpa! Já terminei de ler e hoje a noite eu levo na sua casa sem falta!
- Tá, mas vá mais tarde porque estou indo levar a minha prima no aeroporto agora.
- Nossa? Sério? Eu também estou indo ao aeroporto levar um amigo! Ele está indo pra São Paulo. Ah, é o Gabriel, acho que já te falei dele.
- Uhn! Não estou lembrado... O que que tem ele?
- Ah, ele estuda comigo e está passando por um daqueles momentos de crise, sabe? Não sabe o que quer fazer da vida, não está feliz com o curso, anda tendo uns sonhos estranhos...
- Normal! Eu já passei por isso também...
- Pois é. Eu falei um pouco de você pra ele e acho que seria legal vocês trocarem uma idéia qualquer dia desses.
- Claro! Com certeza... Vamos conversar sim... Pode combinar com ele!
- Beleza! Mas então, se quiser eu dou uma carona pra você e sua prima!
- Poxa, seria ótimo! Bom, vou lá chamar a Mônica então...
- Tá.


Gabriel entra e pede um cigarro...

- Você tem Camel?
- Não. Serve outro?
- Não, Deixa pra lá. Me vê um suco de laranja.

Ela, sentada próxima ao balcão, o observa e pergunta:

- Faz diferença?

Ele, encantado com a sua beleza (e quase não acreditando no que vê), responde:

- Hein?
- Tem diferença entre uma marca de cigarro e outra? Sempre achei que fossem todas iguais.
- É, bem... não sei... É que meu amigo...
- Você fuma há muito tempo?
- Não... É... pra falar a verdade... vou começar a fumar hoje!
- Nossa! E porque resolveu fazer isso?
- Não sei, me deu vontade!
- Uhn! Você sempre costuma agir assim?
- Assim como?
- Faz o que te dá vontade fazer?
- É. Eu tento...

Alguns minutos depois...)

- Mô, Desculpe, mas você está atrasada! Temos que ir se não perderemos o vôo para São Paulo.
- Tem razão primo! Ah, deixa eu te apresentar, esse aqui é o...? Nossa, eu não sei o seu nome?!
- É, não deu tempo de chegar a esse nível de intimidade! Me chamo Gabriel e você?
- Mônica. (...)
- Bom, eu sei que mal nos conhecemos, mas eu gostei muito de conversar com você. Será que poderia me dar o número do seu celular para que possamos nos encontrar outras vezes assim que voltar ao Rio...
- Claro. Também adorei falar com você! Anote aí: 9755-305...
- Gabriel... Gabriel... Vamos logo se não você perderá seu vôo! Ah, então, esse aí que está do seu lado é o Gustavo! Aquele amigo que te falei!
- Ahn?! O que? Ah, oi... Nossa... Que coincidência! Desculpe Mônica, mas não consegui pegar o último número do seu celular porque o Diego me interrompeu...
- O final é 9. É 9755-3059. E não se esqueça de colocar prefixo antes, ok? Quer dizer então que você também está indo pra São Paulo?
- Pois é! Outra ótima coincidência, né?
- Ah, que bom! Assim poderemos continuar nossa conversa durante a viagem.
- Claro! Sem dúvida. Acho que ainda temos muito o que conversar...

Eles saem do café, entram no carro de Diego e seguem seus caminhos...

"Fim"

- Corta!!! Valeu gente! Muito obrigado! Valeu Gabriel, Mônica. Obrigado mesmo! Depois eu acerto o pagamento com vocês, pode ser?
- Ah, Gustavo! Pára com isso! Você acha que eu iria cobrar alguma coisa do meu melhor amigo? Além do mais você já pagou a minha passagem de volta pra São Paulo.
- É mesmo primo! Larga a mão de ser bobo! Eu nunca cobraria nada de você!
- Poxa, então tá! Depois a gente toma um chopp pra comemorar o final do filme, pode ser? Eu devo ir pra São Paulo no final desse mês, aí a gente marca alguma coisa.
- Fechado então!
- Claro, Gu. Pra mim está perfeito!
- Gabriel.
- Oi, Mônica. Que foi?
- Só me responde uma coisa.
- Sim. Fale.
- Afinal de contas, você fuma ou não?
- Ha-ha-ha. Não, eu não fumo! Por que?
- Ah, que bom!
- Mas porque a pergunta?
- Ah, é que... sei lá... Eu não suporto o gosto do cigarro e estava preocupada caso tenha alguma cena de beijo no filme, sabe?
- Ué!? Como assim? Mas o filme não acabou?
- ...

Eles saem do café, entram no carro de Diego e seguem seus caminhos...


FIM

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informações

Autoria
Gustavo R. Chiesa
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comentários feed

+ comentar
Diego Madih
 

como não votar? eu sou personagem! hehe

Diego Madih · Rio de Janeiro, RJ 17/6/2008 02:06
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Jaqueline Gomes
 

como não votar? [2] não sou personagem mas como já dito antes (lembra né?) o boom será meu! rs

Jaqueline Gomes · São João de Meriti, RJ 17/6/2008 09:09
sua opinião: subir
azuirfilho
 

chiesa · Rio de Janeiro (RJ)
Des]encontros Casuais

Um Trabalho admirável.
Força na expressão e na continuidade do desenvolvimento do tema.
Gostei muito .
Passeou lindamente com as palavras despertando atenção e simpatia.
Parabéns e voto de merecimento.
Abração Amigo.

azuirfilho · Campinas, SP 18/6/2008 21:24
sua opinião: subir
chiesa
 

Nossa! Muito Obrigado Azuir! Sinto-me lisonjeado com tão belas palavras!!! Agradeço profundamente o elogio pois é um grande estímulo para a publicação de outros trabalhos!

chiesa · Rio de Janeiro, RJ 18/6/2008 21:40
sua opinião: subir
Lê Schneider
 

Muito bom . Fui vivenciando a história enquanto lia .
Parabéns Gu !

Lê Schneider · Belo Horizonte, MG 26/6/2008 17:44
sua opinião: subir

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