meu verso é cru,
é avesso
meu poema é escroto
é abjeto meu objeto
lÃrico:
dorme nos bueiros, nas cânulas
transita pelos becos
fede,
fode,
escondido nos cantos
dos viadutos.
mas fala de vida- disfarçada em morte
ou de morte em vida-tanto faz:
meu poema é incapaz
de se sentar em cadeiras estáticas:
é fugaz
e se esconde do neon.
...ao redor da mesa
dormem as cadeiras.
estáticas e sem êxtases
as palavras furtivas
não se furtam ao tato. mas
não há quem as recolha
E perecem.como frutas
podres, em odores
fétidos.
Não há quem as colha
em sua plenitude:
dormem os homens
ao redor das cadeiras.
poesia nua & crua
NOSSA!!! PROFUNDO COMO A DOR DO PRANTO.
ADOREI DE LER... MTO.
BJSSSSS MEU POETA.
D an,
Não há poesia na realiadade atual onde o bem e o mal se fundem e nos confundem.
bjs
Dan
A real vida de tantos desvalidos. Estamos ficando sem chão com tanta estupidez
Andei com ouco tempo nessa época de seu post, mas estou lendo e relendo os que aprecio como poetas e amigos.
ab
Excelente amigo. Palavras fortes e inteligentes . Composição perfeita.
Abraço fraterno. jbconrado.
relendo e amando cada verso seu.
bjssssss
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