Desce do telhado
a voz do sonho,
passeia nas esquinas,
ecoa dissimulado.
Lembra a figura
curva e vagorosa
nas calçadas,
do cavaleiro ausente.
Olhar atento
mostra o que sente,
no rosto pouco riso,
alma maquina versos,
sem parar...
Estão no ar, no chão
marcas dos passos dados,
a poesia arde
por todos os lados.
Soninha Porto
Série à Quintana, sei lá eu gosto deste poeta...
no rosto pouco riso,
alma maquina versos,
sem parar...
Soninha.
Belo poema este. Às vezes é assim mesmo...
Um abraço
Oi Soninha, que ecoem então os versos...
Parabéns!
abração
Talvez quem não seja da capital gaúcha
ou seja jovem demais
não perceba a alegre presença
nos versos da Sonia Porto
do Quintana inda velhinho
em seu passeio diário
pela Praça da Alfândega...
mas eu sou do Porto
e passeei no teu poema
sentei ao lado do mestre,
segurei nas suas mãos
e chorei de ternura.
Obrigado!
Volto pra te dar meu voto!
Se quiseres, me faz uma visita e dá uns palpites neste meu poema aqui:
http://www.overmundo.com.br/banco/a-flor-e-o-asfalto
Soninha!!! Que prazer ler seu poema aqui. É essa sua poesia que descendo do telhado se espraia, lembra Quintana, comove e encontra amigos.
Bjsssss
Edimo querido obrigada pela tua presença. Poebeijos, poeta!
soninha porto · Porto Alegre, RS 28/6/2008 00:36Branca querida, saudades! Ecoem então!...Poebeijos.
soninha porto · Porto Alegre, RS 28/6/2008 00:37Renbato prazer enorme gaúcho! Fico feliz de levar a você sentimentos que sinto cada vez que lembro deste Poeta, curto Quintana desde criança, ficava admirando aquele velho esquisito, se arrastando pelas ruas de Porto Alegre, parecia estar em outro mundo... e estava, no mundo da poesia.poebeijos
soninha porto · Porto Alegre, RS 28/6/2008 00:40Doroni querida, tudo bom amiga! Sempre é bom me reencontrar com pessoas que gosto através da poesia, poebeijos.
soninha porto · Porto Alegre, RS 28/6/2008 00:41
Quintana jamais passará.
Quintana, eterno passarinho !
Um beijo, Soninha, estava com saudades de você !
Alcanui, amigo querido, também saudades, poebeijos.
soninha porto · Porto Alegre, RS 29/6/2008 02:32
Continue saindo pelos poros, a poesia....
Um abraço
EG
SONINHA, minha madrinha querida!
é com muito prazer e carinho que deixo meus votos pra ti!
Beijos
Amiga, só tu, profunda conhecedora de Quintana poderia trazer estes lindos versos para nós..POEBEIJOS, LINDA, TE ADOOOORO!
Vives · Porto Alegre, RS 29/6/2008 16:24
alma maquina versos,
sem parar...
Linda visão, Soninha...
beijo.
Entao pensas que Quintana eh só teu? rsrsrsrs Egoista!
Ele eh demais. Pena q ninguem o faça popular... Mas um dia ainda faço a minha parte e jogo este poeta nos becos e bares da vida.
Pra vc meus aplausos de pé!
Soninha , prazer enorme em ler teus versos.
Maravilha de uma alma poetica pura.
Aplauso!
Parabéns!
Soninha,
de novo obrigado
pela lembrança do velho Mário!
Voltei pra confirmar:
Gostei!
Votei.
Poesia é um barato mesmo! Ela sai pelos poros, pq está no ar, por toda a volta, obrigada EG por voltar, poebeijos.
soninha porto · Porto Alegre, RS 1/7/2008 01:01
Celina que amada! Madrinha eu? Me conte esta novidade?! Prazer ver vc aqui, poebeijos.
Stellinha querida, valeu amiga obrigada pela tua linda presença em minha vida, poebeijos.
soninha porto · Porto Alegre, RS 1/7/2008 01:03Nydia saudades amiga! Obrigada poebeijos.
soninha porto · Porto Alegre, RS 1/7/2008 01:03Nic, Imagina amigo! Obrigada por este carinho! Eu amo Quintana sim, estou fazendoi uma série dele, sei lá, ele está nas minhas raÃzes...poebeijos.
soninha porto · Porto Alegre, RS 1/7/2008 01:05Alice querida, obrigada, prazer viu? Poebeijos.
soninha porto · Porto Alegre, RS 1/7/2008 01:05Renato, vc cumpriu sua palavra legal! Obrigada por ter vindo, vou espiar seus trabalhos tá, deixo mensagem depois, poebeijos.
soninha porto · Porto Alegre, RS 1/7/2008 01:06
Gostei muito!
Voto certo com um beijinho doce
do mais Belo Horizonte de Minas Gerais,
SÃlvia.
Olá Silvia, obrigada querida, estes beijinhos doces de Minas, hum dininos! Poetabraços.
soninha porto · Porto Alegre, RS 4/7/2008 23:14
Olá Regina querida.
Obrigada pela visita,
meu beijo e sucesso pra você.
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
Mário Quintana
---
E eu penso como minha sobrinha MarÃlia me ajudou a pensar sobre isso na tese do pós-graduação em Literatura da UFSC :
TÃtulo: "O gosto do nunca e do sempre: Um estudo sobre o tempo e o espaço na poesia de Mário Quintana".
Autor: MarÃlia Corrêa Machado
Orientador: Profª Drª Simone Pereira Schmidt
Defesa: : 17/08/2004
Resumo:
As manifestações do tempo e do espaço na poesia de Mario Quintana são o eixo principal dessa dissertação, bem como o pensamento e o olhar do poeta sobre a realidade do século XX.
A noção do tempo na poesia é analisada sob a perspectiva do poeta, como a criança Lili e os fantasmas. A personagem Lili representa, na perspectiva do poeta, a infância imaginada e sonhada, já os fantasmas encenam sua relação com o tema da morte.
Outro aspecto dessa dissertação explora a questão do espaço. Esse é configurado nos poemas, e se refere à memória de lugares. Conforme o poeta, os lugares fazem parte da construção interior de todos. As cidadezinhas inventadas (ou que não existem mais) figuram a melancolia. Por outro lado, o poeta se mistura ao espaço da cidade e ao bulÃcio cotidiano.
Assim, a poesia de Mário Quintana integra a mudança espacial e temporal à existencial. Cabe destacar a afirmação do poeta, que o cotidiano é o incógnito do mistério. Desta forma essa dissertação analisa como o tempo e o espaço se desdobram na temática do cotidiano.
Ontem, parabéns, Soninha, Quinta faria 102 anos de nascido no Alegrete.
Obrigada José, que bom vê-lo aqui entre meus maigos. Poebeijos.
soninha porto · Porto Alegre, RS 31/10/2008 08:25
Passei uns dias fora da internet e voltei hoje. Que bom te encontrar em m inha page e falando tão lindo sobre um trabalho meu. fico feliz demais, você n ãosabe como me fez feliz.
O b r i g a d a m e s m o.Amei o seu trabalho e confesso que não conhecia tão bem, vou ficar freguesakkkkk cheiro
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