A mão percorria todo o delinear do corpo. Afagava em unhas, arrepiava em calafrios dormentes e excitantes. Subia pelo pescoço, acariciando a nuca, tocando os brincos no ouvido, beliscando as bochechas, desenhando os lábios, abrindo os olhos em semi-cerrados, despenteando o liso do cabelo.
Descia com apenas um dedo por entre os seios, apertava a pele, incitava o desejo, destrancava gemidos delgados, arranhava o ventre, entoava a mente.
Ela era mulher, se sentia mulher enquanto a coxa espessa se agitava com a presença do rigor da mão em seus pêlos. Gemidos poucos envergonhados preenchiam todo o silêncio de todos os quase 17 minutos atrás. Os olhos viravam, o corpo tremia, ela se apertava e deseja em ânsia absoluta viver cada segundinho daquele da maneira mais intensa possÃvel.
Uma lágrima desceu por um de seus olhos. Os dentes oprimiam o lábio inferior já meio machucado. A boca se abria, respirava e tornava a se prender em uma total sintonia. Os seios sorriam, o busto inflava e inflava, tornando aquela visão cada vez mais linda. Os lençóis já não mais existiam...
A mão parou de tocar-se, o rosto todo se abria, as pernas relaxavam, a mão subia. O corpo jazia imóvel em um misto quente de êxtase e felicidade. Aquilo era bom, sem dúvida alguma... ela sabia. E ah... como sabia.
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