Samuel faz show em parceria com Lô Borges desde 1999, e ela rendeu o hit Dois Rios (também com Nando Reis), sucesso com o Skank, além da canção A Última Guerra. “O Samuel é um cara que tem admiração por mim desde garoto e eu aprendi a gostar das músicas dele. No DVD ele canta Um Girassol da Cor do Seu Cabelo, mas eu acho emblemático mesmo é vê-lo cantando Clube da Esquina n°2. É uma música muito importante ao longo da minha carreira e que se transformou numa espécie de hino. E o Samuel Rosa se adequou de uma forma tão intensa a essa música, que ela passa a ser uma síntese para o pessoal entender a importância da participação dele”.
Trecho da matéria "BEM TEMPERADO", sobre o lançamendo do DVD de Lô Borges.
"Cena de Floripa é um nicho", afirmou com todas as letras Eduardo Xuxu, produtor, músico e ex-integrante da agora lendária Pipodélica. Ele conta que a data para o começo de toda a movimentação para a construção de uma cena começou a partir do início desta década, o que coincide com o próprio boom das bandas independentes num âmbito nacional.
Trecho da matéria "LUTA EM FLORIPA".
Então, hoje em dia a bandeira que muita gente quer levantar é a bandeira de “um país que não existe”. Ou você é independente hoje ou você não é nada, não há nada de heroísmo ou de inteligência sublime nessa história.
A maioria dos movimentos “ditos independentes” está tentando fisgar o peixe grande, estão numa espécie de “big brother da música”, onde o escolhido ganhará o grande prêmio.
A idéia do sucesso mexe com as pessoas, ainda mais quando alguém coletiviza o imbecilismo de uma loteria. Acredito na sorte, na energia cósmica, mas também acredito no trabalho árduo e na dedicação.
Trecho do artigo "EM ABERTO". Sobre a cena de Floripa
O Ilha também foi o primeiro solo de Furtado como roteirista e diretor. Nos curtasmetragens anteriores, além de dividir a direção, os textos eram baseados em obras de outras pessoas. “Mas queria escrever e também fazer um filme que fosse baseado num texto meu. Então em 89, já na Casa de Cinema, fiz o roteiro do Ilha, que era uma coisa muito diferente de tudo aquilo que já tínhamos feito e do que a gente conhecia. Era um filme muito barato também. Não tinha uma ação direta, era todo baseado no texto, assim como uma cartilha".
Trecho da matéria "ESCRITOR DE MÃO CHEIA", sobre Jorge Furtado.
Vol tando ao trânsito, entretanto, a grande campeã das ofensivas leituras de traseira se multiplica pelos táxis de todo o país: “Cuidado. Táxi sujeito a paradas repent inas. Di r i ja defensivamente”. O aviso é claro e sincero, convenhamos . É
praticamente como se o taxista estivesse em cima do carro,
sacando o florete e gritando EN GARDE. Se ele te manda se
defender, é porque ele vai atacar. Ah, se vai! E pode ter certeza que será impiedoso - e sem seta. Muitos taxistas, aliás, devem ter sua genealogia traçada de volta à linhagem de Genghis Khan, não é mesmo? Se for esse o caso, vamos aprender Kung-Fu, meu amigo motorista. Somos chineses, afinal."
Trecho da cronica "TRANSITOLOGIA".
_ Acho que tenho problemas com rótulos - Buffy disse com a boca cheia de amendoim.
_ Como assim?
_ Bom... no dia que incendiei um ginásio cheio de vampiros, me expulsaram da escola e me chamaram de marginal. Daí libertei alguns escravos numa fábrica no inferno, me chamaram de comunista. Quando explodi minha própria cidade para salvar o mundo, me chamaram de terrorista. Mas só fui ser uma ameaça mundial quando assaltei um banco na Suíça.
_ Ameaça mundial por assalto a banco? Essa é nova! Os X-men eram taxados de terroristas e tudo mais, mas no dia em que revelamos onde morávamos e todos viram que era uma escola, viramos docentes da noite pro dia.
_ O meu erro foi roubar o dinheiro dos caras que governam, sabe? Imagina, explodir cidades pode, mas pegar um pouco da grana deles é crime capital... O problema é que essas pessoas que mandam não querem saber quem você realmente é ou faz. O dinheiro é o que importa e você se transforma no rótulo que lhes convém.
Trecho de "SUMMERS X SUMMERS"... vamos dizer que isso seja um... texto geek!
O zine Elefante Bu - ou Elebu para os íntimos - vem com mais uma edição consistente, onde, como é a sua característica, traz matérias tanto sobre cultura pop "mainstrean" quanto a "alternativa".
Nesta edição há o cinema de Jorge Furtado (O Homem Que Copiava) e também de Adirley Queiroz, que faz cinema na Ceilândia, cidade/periferia do DF. Há o consagrado Lô Borges e a galera de Floripa que está numa luta por um lugar ao sol.
Além de todos os outros tipos de textos e assuntos que povoam o universo do Elefante Bu.
Como fazer para ter este zine? onde? Onde? Preciso dele em minhas mãos! Vai ser um prazer devora-lo
Nic NIlson · Campinas, SP 10/6/2008 21:13
Elefante Bu.... A crônica esta demais!!! Adorei
Verdade Mic. cade o endereço do Zine? Eu também quero.! Meu voto com carinho. Bjssss
O elefante bu não é um zine impresso. mas além desta e outras poucas edições publicadas no overmundo, vc pode encontrar as últimas 12 no endereço http://elefantebu.poraki.com.br
Elefante Bu · Brasília, DF 10/6/2008 23:47Bom demais... gostei demais da última... que forma mais cômica de rirmos de nós mesmos e de nossos governos :D
Eric Araújo · Belo Horizonte, MG 11/6/2008 01:31Para comentar é preciso estar logado no site. Faa primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
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