Em Silêncio Quase Mudo
De toda minha luz, a espera se partiu...
Magoando-a por assim desafinada,
Querer-te-ei... mesmo à falta valsa,
Te sonhar o resto que hoje reluz...
...no cansaço desconsolado que se retrata.
E te desejo, flébil canto que se escorre
Pelas horas já de retalhos adormecidas
Embota-me em cada vão alento,
Que novamente em meu peito se envolve...
Por muito tempo abraça despedida
Sobre mágoas que de tanto implora...
E nem por enfeitar meu caminho,
as flores pisadas ao vento...
(...Viram quando teus braços caÃram
d'entre lençóis que por minuto escureceu.)
De toda minha luz, a espera se partiu.
E Sobre mágoas deste tempo,
agora, sempre e nunca mais.
(Dyego Lisboa)
Deigo,
belo e triste poema
destaco:
De toda minha luz, a espera se partiu.
E Sobre mágoas deste tempo,
agora, sempre e nunca mais.
bjs
Bravo, conterrâneo!
Abs,
Herculano
"... agora, sempre e nunca mais". Só o poeta nos põe assim, loucos, perdidos e em busca, no tempo.
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