Choro feito de plumas
que caem em vez de subir.
O que é feito do choro,
senão adubo de chão morto?
O amor também está morto
se já nasce fenecido,
imaterial, que nem se vê.
Se diz que se sente e é só.
E buscam palavras
que o expressem,
e fazem versos
que o encaixem.
No caixão do amor
não há flores,
nem plumas feito lágrimas:
um pedaço de papel
que os vermes ignoram.
Pepê,
Gostei muito do seu estilo, parabéns. Fiquei curioso para ler mais coisas suas. Um abs.
Bretton, meu muito obrigado pelos seus elogios. O bom do Over é esse poder de ser visto, revisto, vasculhado e saber sobre as inquietações que causamos nos outros. Aà do lado tem alguns trabalhos meus. Passe lá e diga o que lhe provocam minhas insolvências. Abração.
Pepê Mattos · Macapá, AP 7/6/2007 14:30Gostei muito do texto. Versos bem sintéticos, mas que abrem um leque enorme para diversas leituras. Abraços...
BETHA · CarnaÃba, PE 8/6/2007 14:56
Olá meu amigo poeta Pepê,
Foi muito bom eu descobtir este belo poema teu. um pedaço de papel que os vermes ignoram, belÃssima imágem entre outras. Meus sinceros aplausos e abraços.
Carlos Magno.
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