Hoje pude sozinha desviar das
centenas de dezenas de pessoas
que insistiam em vir no seu lugar quando
eu dobrava cada esquina
Vesti-me com roupa qualquer
fantasiei-me de algo que brilhasse,
enganasse cada gente que passasse
que eu valera algo
Como se, de minh´álma,
brotasse alguma coisa em vida
sem a tua companhia...
Hoje eu me calei.
Fumei dois cigarros acesos um no outro
Lembrei daquela conta que tinha de pagar
lembrei daquela noite, madrugada infinita...
Eu era tua garotinha.
Dobrei a última esquina e
triste,
voltei para casa.
Que bucólico e amargo ao mesmo tempo...permita a escrita limpar suas esquinas...assim poderá dobrá-las mais facilmente. beijos e aguardo a votação.
Cristiano Melo · BrasÃlia, DF 25/5/2008 20:58
Gostei muito, de verdade!
Espero que você passe a olhar melhor aqueles que estão nas esquinas.
Depois volto.
Feliz em inaugurar a votação para essa bela poesia. Bjs
Falcão S.R · Rio de Janeiro, RJ 27/5/2008 20:44
Quantas vezes nos sentimos assim minha querida.
Deixo aqui meus votos e meu carinho.
Ailuj chamou,estou aqui lendo e publicando,parabens,belo texto
Homenino Poeta · Porto Alegre, RS 29/5/2008 11:03
Pura nostalgia. Como dói quando perdemos algo significativo para nossas Vidas. Enfraquecemos em todos os sentidos.
A solidão sufoca mas com o tempo alcançamos mais Força para seguir em frente.
Luz e Paz. Um bom Sábado e Domingo.
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