O Onça
O Onça era um homem que virava onça.
Não tinha medo, se tivesse virava onça.
Um dia o Onça brigou por onça e bebeu,
ficou com bafo de onça, virou onça,
rasgou um onceiro e acabou preso.
Preso virou onça e fugiu.
Aí desvirou homem foi represo,
agora re-homem, o Onça foi solto,
era um remedo de homem este Onça.
Mas a onça refugiu do homem
e pôs-se a correr dos outros e,
recorrendo solto, distante do homem,
foi abatido.
E o Onça, o homem que virava onça,
abatido remoreu como onça,
antes de revirar-se em o Onça
e renovar-se como homem.
Adoro o Pantanal e tive a sorte de ver uma onça, no Pantanal de MT, em Barão do Melgaço! Adorei seus trocadilhos, mas não pude deixar de lembrar das "Amigas(os) da ONÇA"....Que aliás, tadinha, não sei porque ganhou essa fama! Tão linda!
Acho que faltou um ç na segunda estrofe.
Bjs
Cris
Bjs
CRIS
É verdade, bem observado. Vou arrumar
Julio Rodrigues · Cuiabá, MT 23/6/2007 14:48Quanto aos amigos da(o) onça, eles faltaram tanto que aO Onça acabou morrendo. De novo bem observado.
Julio Rodrigues · Cuiabá, MT 23/6/2007 14:54
Muito bom . Gostei das palavras que dão sempre o sentido de REcomeço.
Abraços.
Fotografia das palavras em cópulas... Blz. Gostei.
Abçs. Benny
Interessante,bem criativo!
Bela foto!
Júlio, O ONÇA - pela beleza estética surreal da escrita - terá meu voto, com certeza. Abçs.
Benny Franklin · Belém, PA 25/6/2007 12:31Um romance em poesia, legal, andre
Andre Pessego · São Paulo, SP 25/6/2007 23:51Para comentar é preciso estar logado no site. Faa primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
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