Narra a saga de uma famÃlia que perdeu sua casa derrubada pela prefeitura. Um maracatu estilizado...cheiro de caatinga com
metrópole.
Favelagem
(valdir lopes)
Sou fim de terra,
"sarto" na beira da linha, fardado
não sou fascista, crio cá "minhas galinha"
Sou filho moço,
tomo cá minhas "cachacinha" pra esquecer
sou brasileiro e tenho orgulho da farinha
E por eu ter nascido nessa terra
ter sido achado lá no mato à tôa
fico pensando nessa vida boa
daquele moço lá da prefeitura
Mandou o trator nas minhas "quatro parede"
"chorou" Zefina, Pedro e Marizete
sorte do moço fui extrair "uns dente"
senão eu dava cabo no tenente
Dependurado num galho fraco
subnutrido, abandonado
quero gritar, mas sou tapado
e vejam só o meu pecado é ser joão
é ser joão, só ser joão
é ser joão "das noite de lua"
do samba de roda
no canto da vida
ah, nauê, nauê...
Agora hoje estou aqui
em "sete chave", "sete queda"
na barriga da esperança de um lugar
dr. Genaro, moço forte e bem vestido
me dá seu terno e gravata
quero não ser proibido, proibido
proibido. nanauê nauêê...
Meu irmão!! Alto nÃvel!!!
Muito bom, conterrâneo!
Abração
http://interludios.blogspot.com
Muito bom. Parabens.
Cintia Thome · São Paulo, SP 8/12/2007 12:37
Olá Valdir, amei muito!
vlw amigo baiano!
PÔ CARA! CLICEI NA MINHA TAG (POBREZA) DA MINHA LETRA "UMA CHANCE PRA VIVER" E TE ACHEI!!!
ADOREI FAVELAGEM, PARABÉNS.
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