Em 1993, um grupo de rap carioca sacudiu o Brasil ao fazer uma apresentação enfurecida em tv aberta. Sendo esta - segundo estudiosos - a primeira vez que o assunto violencia policial e reinvidicaçao por justiça de forma dura e crua, foi veiculado em um veÃculo de comunicação de massa.
Naquele longiquo ano, até os grupos de rep de vertentes "bandidescas" ficavam ruborizados...dos revolucionários que volta e sempre se apresentam como a voz do povo a reaçao era igual.
13 anos depois e o choque diante dessa música ainda é o mesmo...talvez pelo fato da mesma ser a explosão de tudo que esta entalado na garganta da população desde sempre. Além da mesma não ser uma mera defesa de correntes do crime e anti-policia e sim anti uma conduta bandida dessas instituiçoes.
Será que nos dias de hoje, enfim conseguirão entender a proposta? No passado fomos agraciados com ameaças, prisão e etc...
Registro histórico valioso! Mandou muito bem.
O único porém é sobre autorização da música. Sabe se alguém do Ryo Radikal Repz permite a publicação da música aqui no Overmundo? É uma precaução para não violar as regras do site...
abs!!
Valeu Saulo.
Obrigado pela força!
Sou o detentor dos direitos, autor da letra, idealizador do RRR e vocal... Só não tinha essa versão gravada no Programa Por Acaso e que me reapareceu 13 anos depois.
Em breve mais...
Vou aguardar por mais mesmo hehehehe
abs!
Parabéns Def.
parece que foi ontem
no entanto soa como resgate.
"Fuck tha police
Comin straight from the underground
Young nigga got it bad cuz I'm brown
And not the other color so police think
They have the authority to kill a minority"
(N.W.A.)
Gostei muito de ouvir esse track pioneiro do rap brasileiro, mas confesso que senti falta de mais expicitação sobre sua inspiração em N.W.A
Registro precioso mesmo!!! Lembro de ter ouvido este répi só uma vez na vida, e saquei na hora o quanto esse grito era importante. É forte e preciso, na mira, pq é verdadeiro!
Parabéns Def Yuri pela música e pela atitude... em 1993 e agora.
Abraços do Verde.
Grande Nelson
Boa lembrança do grupo do Easy E e cia... Talvez os resultados sejam conseqüência das múltiplas influencias daquilo que chamam de inconsciente coletivo... NWA,NTM,RRR, porém, se analisarmos a realidade vivida, os paÃses, as retaliações sofridas e posturas, creio que nós e os franceses saÃmos na frente (hehehe) porém como as diferenças $$$ são absurdas... vale o escrito e o compartilhavel mutuamente fica restrito ao refrão.
Porém, temos muita coisa pra se resgatar...o trabalho é árduo!
Valeu!
Salve Def Yuri,
concordo com vc. Aliás, a partir de agora, que tenho acesso à sua letra e música, comentarei e levarei seu trampo comigo, para pensarmos a real da evolução do rap brasileiro. e principalmente ampliar a discussãioo da real do rap carioca.
Veja meu comentário como crÃtica construtiva, irmão.
O nome do nosso coletivo também foi inspirado e NWA (Blackitude: Blacks com Atitude).
Uma coisa: o rap francês é muito foda e está fora do eixo.
Ponto para sua lembrança.
(O inglês também procura e começa achar seus rumos)
Outra coisa: não vamos nos esquecer do rap latino e do africano (no meu caso, principalmente).
Porém, com relação ao rap norte-americano, não podemos jogar a criança junto com a água suja da banheira.
Todo respeito, DY!
Abraços
Valeu o comentário meu camarada...
Tenho bastante material para contribuir com a discussao ou discussoes sobre os rumos dessa cultura no Brasil...importante saber mais sobre o projeto blacktitude para que possamos ajudar a divulga-lo e trocar com outras experiencias no Brasil. Parabéns,pela iniciativa.
Com relaçao ao comentário - te agradeço! Sao muito importantes.
Nos dias de hoje em decorrencia das variaçoes fica até dificil restringir o rep a rotulos como latino, africano, europeu...pq as diferenças sao muitas.
O proprio rep estadunidense tem muita coisa que presta - claro que a grande maioria nao se encontra ou melhor goza de grande propaganda...várias naçoes indigenas tem seus grupos de rep e assim por diante...
Já fiz alguns artigos pontuando essas questoes no www.vivafavela.com.br , e julgo importante a troca de infos pois muitos dos adeptos desta cultura vivem sob os efeitos do colonianismo externo ou interno que ve o Hip Hop a partir da visao paulicentrica...e esta é tao somente a parte de maior visibilidade.
Precisar tamuzae coloquei uns videos no meu perfil do orkut - rep japones, bulgaro...hehehe
Um abraço
Digaà colegas Def e Nelson,
vocês não topam escrever uma matéria para o Overblog falando do Rep no Brasil? As caras do Rep em cada canto do paÃs, ou a mistura geral que tá rolando, com influências sendo trocadas e tal, e falando um pouco da história do Rep no paÃs também... coisas assim.
Eu iria gostar muito de ver um artigo assim, dando uma imagem do que é o Rep de verdade no Brasil hoje, e vocês estão me parecendo ser os caras para fazer isso.
Abraços do Verde.
Não só eu iria gostar... eu acho que vai ser uma matéria muito importante pro Overmundo todo. O que vcs acham?
Abraços do Verde.
Bacana, vamos amadurecer a idéia!
E buscar os parceiros sérios de outros estados!
Vamos na manha, na mandinga, como os mestres ensinam!
Pô, Daniel, vc está botando lenha na fogueira!
Obrigado pelo respeito e crença em nossa capacidade!
OL
Valeu Daniel!
Tenho alguns artigos sobre o tema no Viva Favela e teria prazer em escrever...e fazer um grande fogueirao para o bem coletivo!
Um abraço
Essa fogueira é boa de botar lenha, mano Nelson. Eu SEI que a história do Rep brasileiro é um capitulo rico pra caramba da história da música brasileira, e não me lembro de tê-la visto sendo contada por ninguém. Não tenha medo. Quando a gente vê uma demanda assim, a gente só precisa respirar fundo, tomar a frente e fazer. Se ninguém até hoje contou essa história, quem é que vai ter moral para criticar vocês?
Quem pede licença e faz é que decide as coisas, né?
Vamos com calma sim, mas deixa esse fogo queimar.
Eu acredito que vocês podem escrever essa matéria sim. Vai pensando... vai pensando....
Abraço apertado do Verde.
Ja é, Def! :D
Não precisa ser um artigo só. Basta ir contando a história, mostrando as caras, mesmo que seja de pouco em pouco (uma tag comum em todos os artigos poderia ajudar a agrupar eles, algo como "historia-do-rap"). Se você quiser dar uma remixada nestes textos, ou mesmo publicá-los aqui como estão (contanto que os direitos deles sejam seus), seria bem legal. Ou então você pode escrever uns artigos novos (o que é melhor ainda) e, de quebra, colocar uns links para seus artigos no Viva Favela.
E viva o fogueirão.
Abraços do Verde.
Valeu rapaziada saudável!
Daniel, não é medo!
é mandinga.... malandragem... coisa de preto...
Coisa da rua!!
"Quem é do gueto sabe!!"
Na realidade, acredito que tenho escrito esta história no dia-a-dia, pois faço parte dos que vivem a cena por dentro. Sou dos que se enpenham para o fortalecimento e permanência da cultura. Por isso, escrever sobre ela, no momento, fica como uma
conspiração presente, para que, no futuro, surja certeira, vital não por ser um relato inaugural, mas por ser verdadeiro, isto é, a miha verdade. Uma das verdades. E que tenha a voz e a marca da credibilidade da rua, nossa universidae e academia. nosso amor, e razão de ser do hip hop.
Tem uma pá de gente que já escreveu sobre o assunto: blogs, sites, jornais, artigos, ensaios, históricos, biografias!!
Logicamente, cada qual com seu ponto de vista e interesses!!
Mas, novamente, valeu o toque, Daniel!!
Nelson Maca
Você tem toda a razão, Nelson.
Mas fica a dica. Ainda não há um bom texto sobre isso por aqui.
Abraços do Verde.
Você tem toda a razão, Nelson.
Mas fica a dica. Ainda não há um bom texto sobre isso por aqui.
(ou, melhor seria dizer, ainda não vi tal texto por aqui... pois pode até existir e eu não o ter visto ainda)
Abraços do Verde.
Daniel,
você é o cara!
Valeu o respeito!
Parabéns pela inteligência!!
Sua seriedade e interesse é vital para os objetivos do overmundo!
Muita abobrinha tem sido escrito sonbre o hip hop de forma geral.
Prometo que vou penasr com muito carinho!!
E escrever no tempo certo, com a convicção e as palavras retas!!
Bom me bater com você por aqui, Daniel!
Yuri, a culpa é sua, Nego!! rsrsrs
E... "Foda-se a polÃcia" rsrsrsrrs
Todo Respeito
O.L.
Opa... somos todos "os caras" por aqui, meu caro Nelson. Os caras da cultura brasileira, os caras da vontade e da alegria e do fazer cultural, da festa e do trampo... Com respeito, como você mesmo diz, e disposição de fazer, a gente tá mostrando como é que se faz um Overmundo.
Fico muito feliz de me bater com você e com o Yuri por aqui. Vocês são gente boa da nossa cultura e do nosso paÃs.
E tamuzaÃ, no que precisar. :D
Pensa com carinho na matéria.
A gente se encontra pelos comentários e pelos encontros do Overmundão...
Abraços apertados do Verde.
Duende,
Mesmo respirando diariamente essa cultura (já se vao 23 anos desde o marco 0) e atuando em frentes que transcendem o discurso, nao perco uma oportunidade de colaborar para uma reflexao coletiva e de forma propositiva,prova disso já se encontra na fila de ediçao um artigo chamado Hip Hop Brasileiro em Revista.
Enfim,coloquei a lenha lá...no acervo do Viva Favela tem mais...gasolina, e outras tantas combinaçoes inflamaveis.
Coisa boa, (over)mano Yuri.
Quando li seu no seu texto o trecho "hip-hop = funk" me deu um estalo. Cara! Como não me lembrei!?
O Hermano Vianna escreveu um bocado de coisas bacanas sobre o tema (desculpa o esquecimento, mano Hermano!). Vou colocar o link de algumas delas, para você dar uma olhada:
http://www.overmundo.com.br/banco/release-do-disco-funk-brasil-2-lancado-pelo-dj-marlboro-em-1990
http://www.overmundo.com.br/banco/o-funk-como-simbolo-da-violencia-carioca
http://www.overmundo.com.br/banco/do-samba-ao-funk-musica-e-globalizacao-no-rio-de-janeiro-do-seculo-xx
http://www.overmundo.com.br/banco/o-atlantico-negro
http://www.overmundo.com.br/banco/vozes-nao-cordiais
http://www.overmundo.com.br/banco/o-baile-funk-carioca-fotos-hermano-vianna
http://www.overmundo.com.br/banco/o-baile-funk-carioca-hermano-vianna
A produção do cara é coisa fina. Vale a pena ler!
Abraços do Verde.
Agora vai ter q mandar o material todo do RRR!!!!
E aà Yuri, blz?
Nussa... um cara da Bahia puxando um NWA. Tô ficando atrasado mesmo ou achando que rap só rola em Sampa e no Rio só rola "funk" (que de funk não tem nada). Mas é bom ver isso.
Me coloco à disposição para colaborar afinal eu participei do inÃcio do break e no primeiro "LP" de rap do brasil.
Hi gente tem história...
Abraços
Isso sem falar na galera q escutava (e escuta) de tudo, cansei de ver os mesmos seres do underground em shows de Racionais, Biohazard, Cólera e etc. E tem muita dessa galera no rap carioca. E o funk é aquilo: aqui no Rio tá em todo lugar, mas nunca vi o pessoal do funk desconsiderar o rap, muito pelo contrário.
Gustavo Gama · São Paulo, SP 13/2/2007 11:01
Hoje mesmo estava andando na praia de Copacabana, quando vi uma roda de capoeira. Parei por um segundo para obserar (até pq a roda estava tomando todo o calçadão, e demandava alguma estratégia para que eu pudesse atravessar para o outro lado) e, de repente, me veio uma impressão meio maluca. Os cantos de capoeira deles tinham um tempo e uma batida diferente. Abstraindo um pouco, aquilo parecia muito mais com... funk. Depois deste insight, me lembrei de ter ouvido em algum lugar a semelhança melódica do Funk carioca com as marchinhas de carnaval, e, pronto... estava fechada a sacação. Será que o Funk é algo como um "ritmo-base" carioca, ou ao menos uma das expressões mais fortes dele? Me pergunto isso pois parece haver um parentesco rÃtmico e melódico entre quase todas as expressões musicais cariocas, do samba, passando pelo funk, até o rock.
Estou viajando longe, ou isso faz algum sentido para vocês?
Abraços do Verde.
Eu acho que faz muito sentido. Digo, eu acho que pode ser bem possÃvel. Um dos episódios daquele documentário do Scorcese sobre o Blues remontava a origem desse ritmo. Mais precisamente, foi no episódio chamado "Feel Like Going Home", dirigido por ele mesmo, e que traçava quase que um mapa das raÃzes do Blues, indo do Mississipi até o oeste da Ãfrica. Era impressionante notar as semelhanças de alguns ritmos africanos com o Blues que é tocado até hoje.
Então acho que pode fazer muito sentido achar uma linha dessas na música do Rio (que é na verdade de um monte de lugar ao mesmo tempo).
É uma luta...Responder ou não?
Realmente é um monte de lugar ao mesmo tempo...O desconhecimento da historia do Hip Hop no Rio de Janeiro ou confundir com a historia do Miami,digo, "Funk" beira o inominavel...porém dá para amenizar quando o interesse é recente.
São muitas as historias nesse Brasil...o certo é que no RJ a historia foi feita bem antes de outros lugares sem querer ser escroto - já sendo!
Como prova essa singela música ou genero, que até hoje, choca e coloca muitos em estado de reflexao...em BH temos o Divisao de Apoio e pelo Brasil sao alguns poucos...
No texto que se encontra em ediçao no Overmundo é possivel saber sobre o primeiro programa de tv desse genero no Brasil e tantos outros...100 % H2 sem viagem ou deturpaçoes - vale conferir!
Se nao acabamos por misturar manifestaçoes recentes - de 10 anos prá cá com outras de mais tempo...
Qualquer dúvida... em breve alguns dos 50 que dao sutentaçao aos 50.000 se farao presentes...
ÀSÉ
O Eletric Boogies gravou a primeira faixa de rap em 81, antes só tinha aquela paródia do Miele. Eu mesmo tentei gravar pela Continental mas a produção ficou ruim e não saiu.
Procurar Kaskatas club, primeiro campeonato de rap com um Lp dos quatro finalistas, produção DJ Cuca.
Se tem algo antes disso...
Amigo eu estava lá, ganhei o campeonato e gravei o LP. Isso foi antes da Chic Show e do pessoal da São Bento.
O malboro fazia mixagens em programa de rádio, aà bem como o DJ Cuca, Iraà Campos, Badinha lembra? DJ CLUB nos EUA e os lps só com batidas dos anos 60 para sampler. As repetições numa mixagem eram feitas gravando várias vezes a mesma coisa no disco de rolo depois recortadas na mão e coladas para ser tocado nas rádios. Muito antes do DAC, quem podia tinha uma mesa de quatro canais em fita cassete e uma bateria roland que cabia na mão. Pode me chamar tbm de Catito mas acho que vc não vai lembrar...Não, não era do ramo intelectual do rap, apesar de sair da faculdade mais cedo pra gravar em estúdio.
Olá Yuri... desculpe-me se fui eu que cometà a "rata".
Lembro-me de ter visto em um texto seu que hip-hop = funk. Será que eu não entendi essa parte? Vou lá olhar de novo.
De qualquer forma, o que eu quis falar em meu comentário é sobre a existência de uma "musicalidade base" carioca, que influencia tudo que é feito por aqui. Notei isso ao observar que os cantos da roda de capoeira pareciam com uma coisa funkeada, dois tempos, e até a linha de batucada era diferente...
Minha divagação era sobre a influência da "carioquicidade" do autor-intérprete sobre a música que ele faz/interpreta, seja ela qual for.
Abraços do Verde.
"O Eletric Boogies gravou a primeira faixa de rap em 81" – pode até ter gravado,porém o disco é de 83...quase 84 = boom do filme Beat Street.
Amigo, vc colocou ser participante do primeiro disco de rep do Brasil – seria a coletânea do rep da Setusa? João Pessoa,PB, 1987? Ou Som das Ruas e/ou Cultura de Rua,SP, 1988/89? De uma forma ou de outra tem muita coisa antes disso...
Não duvido que vc estivesse lá irmao...porém, antes da Chic Show? Isso foi no começo dos anos 70??? Pergunto isso pq tenho os discos da Chic Show anteriores a 79... Se for tiro o chapéu e indico ser de extrema importância que essa historia seja compartilhada...pois o pessoal da São Bento – referencial paulistano –merece saber. Em tempo, não confundir - Outras manifestações como soul e etc...com o Hip Hop.
Muito boa a citação do Malboro – nem sei se ele se lembra que rabiscou o disco do Gueto...ou mesmo que participou do Ãfrica Batata – ele, Abdula, Tito, Rick e etc...falo de 86 – é dessa época que vc fala? Vc colocou - O malboro fazia mixagens em programa de rádio... até hoje ele faz isso! O Rap Brasil do Dj é de 89 – é desse rep que vc se refere?
DJ Cuca, Iraà Campos, Badinha lembra? Lembro, época do house, hip-house e etc...ou seja, 89/90 prá cá – prá mim... isso é recente! Época de DJ Sound e etc...
“As repetições numa mixagem eram feitas gravando várias vezes a mesma coisa no disco de rolo depois recortadas na mão e coladas para ser tocado nas rádios. Muito antes do DACâ€... Vc qui dizer DAT?
“... quem podia tinha uma mesa de quatro canais em fita cassete e uma bateria roland que cabia na mão...†é verdade!
“Pode me chamar tbm de Catito mas acho que vc não vai lembrar...†Perdoe, realmente não lembro...e olha que tenho uma memória de elefante! Porém, considero importante que vc compartilhe sua historia...o resgate se faz necessário!
Um abraço
O LP a que me refiro foi antes do "LP" da Chic Show e não antes da mesma, u mano e meio antes senão me falha a memória que não é de elefante e vc tem boa memória pra tÃtulo de disco mas deveria ver o que tem nele.(no caso do da Chic Show eu estou, é só ler lá atras) Aqui tocou nas FMs daqui, coisa difÃcil na época mas emplacamos duas, a minha e a do ThaÃde que saiu na mesma época com o pessoal da São Bento, ja fizemos vários shows juntos lá em Santo André. Agora, não desdenhe o que não conhece e o nome é Kaskatas ou Club House e foi sim o primeiro registro fonográfico do gênero, um LP interiro só de Rap nacional não antes daChic Show e sim antes do primeiro LP da Chic Show O Som das Ruas tão bem lembrado por vc.
Obrigado pela correção de digitação, a sigla estava errada para Digital Audio Tape.
Inominável então é dizer que Funkadelic, Troblefunk, Dom Blackman, Bob Num, Bobby M., War, tocavam Funk, ja que não se assemelha nem de perto do Funk carioca que não usa nem um sampler sequer deste tipo de música. Soul Sonic Force fazia Funk ou Hip Hop? se for Funk vc está certo e darei novo nome ao que se ouvia nos 70.
Não é que vc não lembra, é que vc não sabe, Eletric Boogies surgiu dois anos antes de se formar a crew da São Bento. Lembra do Viva a Noite com o Gugu foi o primeiro Break feito por brasileiros a ser apresentado na televisão brasileira , isto bem antes daquela abertura de novela da Globo com o Nelson Triunfo. Não, não sei o ano, mas estava lá.
Talvez por ter sido a muito tempo e eu deva ja estar ficando velho e sem memória...
Amigo,
Vc que participou do disco, não se lembra do nome ou outras infos para que os leitores desse site possam pesquisar – como espera que eu advinhe? Faz uma força ae pesquisa o que vc fez e compartilha – guardar para vc não acrescenta!
Desdenhar? Fala sério bacana... Se vc tivesse discernimento sobre a minha busca por resgatar essa historia coletiva – não falaria essa bobagem... Porém relevo – quem sabe a partir do desabafo vc saia das sombras e compartilhe seus conhecimentos...
Com relação ao Club House / Kaskatas – manda um abraço para o Carlinhos...vc deve conhecer? Ou também esqueceu quem possivelmente bancou a sua coletânea? Poderia até colocar infos sobe a coletânea que vc se refere porém nada melhor que um participante da mesma para nos brindar com esse revival.
Confesso que ficaria entusiasmado em fazer comparações entre os funk’s...só que essa função é desde sempre e como não sou advogado do gênero carioca...assim que vc expor sua analise sobre esse tema num artigo aqui mesmo – participarei com o maior prazer...um tópico só disso – combinado?
“Não é que vc não lembra, é que vc não sabe†– para quem me acusou de desdenhar, essa afirmativa se torna maravilhosa...
“Lembra do Viva a Noite com o Gugu foi o primeiro Break feito por brasileiros a ser apresentado na televisão brasileira , isto bem antes daquela abertura de novela da Globo com o Nelson Triunfo. Não, não sei o ano, mas estava lá.â€
Lembro, sim e no mesmo perÃodo tinha o Raul Gil, Barros de Alencar, Chacrinha... os primeiros programas nacionalmente falando! Porém, aqui no RJ em 1983 tinhamos o BB VÃdeo Break... a novela seria Partido Alto?
Bom, espero que a partir dessa troca de infos, vc pegue fôlego e divulgue suas iniciativas – como disse escreva um artigo contando, coloque um som, mostra foto...isso é importante não só para os que vivenciaram, se torna vital para os que estão chegando e/ou interessados – vale o esforço não é mesmo? Ou não?
Um abraço
à sé
Yo homie, eu estava no trabalho e não é fácil pensar na madruga com um monte de trampo. Estou em casa agora e o disco do Kaskatas é de 87 e o da Chic Show é de 88 (tô nos dois).
Mas deixando de bairrismo, não me importa quem sabe mais. Talvez este embate de infos vire uma boa amizade afinal estamos olhando para o mesmo lado e não para lados contrários.
Vou fazer uma pesquisa aqui (porque confiar na minha memória ja era) e te mando uma resenha.
Não sou muito bom em textos, pelo menos do nÃvel que rola por aqui.
Peace brother
Paz sempre!
Sem essa de bairrismo...sempre valorizei os meus iguais de todos os lugares e en decorrencia disso sempre estou prá somar.
A idéia é compartilhar o máximo de informaçoes possiveis - pq se nós nao fizermos isso...um abraço! Veja nos dias de hoje quantos individuos que orbitam sobre o Hip Hop de Santo André sabem da historia local? Provavelmente nem saibam sobre o Club House, Kaskata's,sobre os grupos locais e afins... se vc como oriundo de outros tempos nao expor essa historia - onde ficam as referencias para essa nova geraçao? Certamente ficaram restritas a visao contruida ou seja paulicentrica dessa cultura - quando sabemos que mesmo em SP existiu e existem muitas frentes com suas particularidades - seja no ABC, Vale do ParaÃba, Ribeirao Preto, Campinas... Imaginou se em todas as cidades esse resgate fosse feito?Já pensou se vários dos nossos que estao espalhados por esse Brasil, fizessem isso? Talvez assim alcancariamos o nosso lugar de direito e fato nessa sociedade que mesmo diante de tudo o que foi feito nos trata como protagonistas juvenis, modismos e etc.
Po, nao manda a resenha prá mim nao (hehehe) publica meu camarada!
Deixa fluir as lembranças e cai dentro... E dessa troca estaremos disseminando o conhecimento e o auto-conhecimento entre os nossos - pq realmente nao importa quem sabe mais e sim que todos tenham acesso ou saibam de alguma coisa que amplie seus horizontes - mostrando que essa cultura é foda mesmo!!
E que esse embate propositivo seja compartilhado e disseminado de forma viral...Atençao -> Nelson Maca, LG, Duende,Sergio Rosa,Saulo...muito importante ler os comentários de todos - tudo isso se tranforma em combustivel para que a caminhada prossiga.
No final das contas somos todos multiplicadores dessa e de tantas outras culturas de resistencia.
E com relaçao a amizade fica tranquilo - essa já se iniciou no momento que o debate se iniciou... tanto vc quanto os demais se tiverem afim me adicionem no orkut e peguem os contatos - Def Yuri - e assim a rede se multiplica.
Um abraço, ÀSÉ e tamuzae.
Yuri
Obs. Confessa que vc nao lembrava do Barros de Alencar? hehehe
nosssa, eu lembro dessa como se fosse hoje!
to baixando agora mesmo a música.
eu já ouvia rap na época, e lembro que foi importante saber que existia rap no rio de janeiro.
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