oléo, kimathi donkor - Gal. Toussaint L'Ouventure
"Os fundamentos de toda moral, a base de todos
governos poderão e deverão ser contestados? - Sim!". Abade Raynal. "Difundido oralmente" pelos quatro cantos, era a única base intelecutal, oriunda do branco.
A História da Humanidade até 1804 era uma superfície plana, a 180o. em declividade, quem ali tropeçasse era empurrado pela lei da inérica para o abimo na outra ponta.
O formato social estava determinado numa classe que manda, numa classe que obedece; ou uma classe que mata e uma que morre. Entre o domínio e a morte situava-se a escravidão. A escravidão da pessoa negra: a morte físca, antes a morte moral. Peça urdida pelo Cristianismo, com tal cuidado, sob a premissa "de nunca ser questionada (1). Estava criado o Instituto do Incontestável para a escravidão fricana, que passa depois a ser a escravidão negra. Comparar, fazer qualquer referência entre a escravidão africana e a greco-romana, foi a forma (absurda) que o Cristianismo encontrou para justificar-se por séculos.
Napoleão Bonaparte: muitos sabem, com orgulho, alguma coisa a seu respeito;
Toussaint L'Ouventure, (Dominique Toussaint Bréda): poucos sabem dizer alguma coisa desse nome.
1804 - "A Revolução do Haiti. "Entre todas as numerosas
insurreições de escravos, ocorridas desde a Antiquidade clássica até os tempos modernos, somente uma foi vitoriosa: a insurreição dos escravos da colônia francesa de S. Domingos, 1791-1804". (2)
Assim, uma das populações misturadas da terra, a do Haiti, estabelece marco enorme na História. Constroe um plano a 90o. no
eixo da História, perpendicular rigorosa. Falta-nos determinar a equidistância
O lema "Liberdade, Igualdade, Fraternidade", uma ação fora das armas, julgada capaz de alterar as concepções e práticas das ações do Estado Gerencial, na vida e na vivência entre as pessoas, não alcançou ao negro do Haiti, no que pesasse ser colônia francesa; muito menos alcançaria ao negro do Mundo.
Assim, em 1971, as rebeliões espalhadas do negro haitiano tomam forma de geurra revolucionária. Um escravo, negro, de 45 anos, Toussaint de L'Ouventure, conhece a afirmação proibida do Abade Raynal. Assume, paulatina e rapidamente a liderança do movimento haitiano pelo fim (definitivo) da escravidão. Já concedida e revogada, por algumas vezes, no bojo da Revolução Francesa.
1804 - Depois de ter-se feito cônsul vitalício em 1802, Napoleão e Josefina (3) se coroam Imperadores de França. Napoleão intima Pio VII a postar-se em sua homenagem.
1804 Jean Jacques DESSALINES é coroado Imperador do Haiti.
Napoleão foi derrotado, militarmente, na guerra.
Mercadores de Filadélfia presenteiam a Dessalines com a coroa imperial, trazida pelo navio comercial Connectituct;
Uma fragata inglesa traz-lhe o manto, presenteado pela realeza britânica. A carruagem, também vem de Londres, a bordo do Samson.
Napoleão está derrotado no campo diplomático.
Toussaint L'Ouventure ficou na estrada da guerra. Seus dois filhos, estudantes em Paris, são sequestrados por Napoleão, para atrai-lo. Toussaint recrudesce os combates, em intensidade e em localidades. Vitórias seguidas, não demovem a Bonaparte. Toussaint vai à França. Oferece-se pelos filhos. Por poucas horas lhe deixam visitar a família. É preso, interrogado. Humilhado. Em 24-08-1802 é feito prisioneiro, levado para o Forte-de-Joux,
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Amigo Pessego
Estou lendo atentamente e volto pra comentar...por enquanto posso te alertar alguns pontos do texto...no começo "escravidão fricana"...faltou o "a"..."groco-romana"...seria "greco-romana"..."negro haitiano tomam forma de uma geurra"...seria "guerra"...volto já...muito interessante o texto...
Andre,
história muito interessante, boa parte desconhecida por mim e pela maioria dos brasileiros. se pudesse contar com um pouco mais de detalhes a revolução do Haiti, seria bem interessante!!
o texto traz informações esclarecedoras e fortes!!!
gostei demais!!!( vou reler para melhor me situar, é muita informação por cm2.)
grande abraço,
Oi, André,
sempre nos ensinando coisas que nem sempre a História quis passar.
Depois volto, para reler e votar, desculpe a pressa, problemas com o computador. Abçs.
Mansur,
Ob rigado pela leitura mais acurada, providenciados os acertos;
Marcos, É, pretendo fazer um ensaio
somente sobre a revolução do Haiti. Para que possamos entender melhor, do interesse do Brasil (de povo misturado), o sentido e o alcance da Indenização do negro brasileiro.
obrigado mesmo, andre.
Oi Betha, beleza de Carnaíba para o Overmundo,
Obrigado pela leitura, pelo insentivo, pela tolerânia,
um abraço, andre.
Mais uma aula de história.aprendendo com você.
o tema está cheio de questionamentos,revoluções,indagações...
muito bom
votado.
beijo
André, não sabia nem da metade dessa história.
Obrigada por ensinar-me
Bjs e votos
André: tudo isso que você escreveu é novidade para mim. Aula de história de primeira linha.( como tudo o que você escreve). Mal aprendi a história brasileira no meu tempo de escola.
Obrigada!
Elizete
André, Obrigado pleo aprendizado. Aguardo mais informções. Abraços e votos.
anamineira · Alvinópolis, MG 22/9/2007 20:03
Amigo e parceiro André .
Devassas com muito propriedade o drama do negro haitiano.
Alguns detalhes chocam aqueles que nunca se preocuparam com, " morte moral" antes da fisica, desse povo. sabes bem, parceiro, que junto com nosso irmão e poeta Agenor, também compro a dor dessas injustiças.
O que não entendi, André, confesso, e ficaria grato com os detalhes que pudesses me esclarecer como e de que maneira o Critianismo, tramou contra o povo negro, sem ser questionado.
Aguardo amigo, essa parte da história.
Grande Abraço, do irmão
Noélio
uma historia sem fim, pq até hoje, olha o que acontece por lá... cada historia que acontece com os soldados da onu q espalham terrorismo ao povo... ms isso é outra historia e com brasileiro no meio...(e caetano tem razao que o haiti se confunde com o Br
Cecilia de Paiva · Campo Grande, MS 23/9/2007 00:14
Pessego.
Mandaste-me o link e... estava vazio! Felizmente encontrei este trecho muito bem contado da luta do negro. Vale dizer que, no Haiti, o negro foi, sim, derrotado... mas cobrou caríssimo preço pela vitória de seus opressores criminosos...
Voto, com satisfação!
Baduh
Andre
Bom texto, informando essa atrocidade.
estou com Baduh.
Votado...
Olá, pessoal - embora hoje seja domingo estou no trampo...
Yaminine, moça bonita
Ligia, poetisa, cronista de talento
Profa. Elizete
Ana, mineira de contos mineiros brilhantes,
Noélio, escrito do tamanho do Pará,
Cecilia, eu gosto de voce com esta boina, Cheguevariana,
Baduh, contista de tirar o fôlego,
Cingia, boniteza e simpatia.
Um dia a História verá nestes tostões empregados pelo governo neste projeto, dos mais proveitosos recursos públicos, da vida brasileira.
Aqui muitos de voces tiveram terão seus valores reconhecidos, seus desejos e ânsias aceitos. Aqui muitos como eu encontrou a compreensão e o elogio de que necessitamos, por carências várias. E isto já basta.
Estejam certos todos, carrego no fundo da alma a compreensão e o gesto de civilidade de cada um. um abraço andre.
Amigo André,
Parceiro e irmão de lutas,
Confesso que desconhecia boa parte de todos estes epsódios históricos que vc. relata. Tudo isso é muito interessante e nos leva a muitas reflexões
Um grande abraço
André, meu parceiro, vou continuar essa aula no Download... Será que o "HAITI é aqui?"
Um abraço.
Parabéns, André!!!
Foi gostoso ler o seu texto e saber sobre a revolução.
Abraços!!!
Ja disse no seu perfil e repito: Ce deve ser a reencarnacao de algum General revoltoso la do Haiti, ou faz Pos-doc em Harvard.
Li e vou reler, parabens pela beleza da foto pintura, Victorvapf.abraco irmao
Se puder, de uma olhada no "O Milagre em Diamantina" ta na bica...obrigado victorvapf
victorvapf · Belo Horizonte, MG 24/9/2007 09:28
Ligando os pontos da história dá pra ter uma visão mais abrangente de onde a gente se meteu...
Importantes informações!
Maravilha Pessego. Tá lido, baixado e guardado.
Grande abraço
vou downloadar e ler com calma.
o que vi aqui está formidável.
abraço.
André,
Belo trabalho!
Um aprendizado!!!
Um grande aBRAÇO, Marluce
Amigo André´
gostei demais do teu texto sobre a história do Haiti e te dou meu voto com louvor. Meus sinceros aplausos e abraços.
Carlos Magno.
Axe' Andre... chamou chamou, vim aqui pra ver eler vc, da licenca...
Pois eh, Chaka Zulu e Rei Zumbi dos Palmares, Ajuricaba, entre tantos outros 'Mandelas' estao se alegrando quando vc manda a ver na educacao e na militancia que patrocina pra nossa evolucao atraves do sentido de conhecimento da historia e de nossos herois, muitos, como vc bem cita, esquecidos, ou, colocados de "escanteio" pra nao causar problema pra o que o feitor e seu sis$tema opressor tentam promover pra manter a ignorancia e escravidao social.
Parabens pelo texto educador e militante!
Querido Andre,
teu texto é sublime, hoje fazendo minha faculdade de História, descubro que muito antes de serem arrastados para cá, os negros já se escravizavam uns aos outros na África. Por isso à vezes questiono o afro alguma coisa e cada vez mais sinto a necessidade de construirmos uma consciência de negros latino-americanos para reconstruirmos essa terra e escrevermos uma outra história.
É muito bom ver e se comover com essa sua paixão pela nossa cultura negra. Paixão esta que chega ser sedutora.
Grande abraço, querido amigo!!!
Mestre André Pessego, este seu trabalho é um show.
Maior orgulho de ser seu amigo.
Deus é muito seu amigo na inspiração generosa que lhe dá
Um abraço Amigo
Caro Anré,
Já havia votado aqui. Agora vou fazer um pequeno comentário.
O texto está muito bem referenciado, mas não é por isso que se destaca. Se destaca pela forma ousada de contestar o positivismo e a tradicional "História empurrada goela abaixo".
Agora entendo melhor quando você me fala em recontar a História, você quer dizer de uma forma mais compromissada com os interesses do povo do que com os interesses dominantes.
Eu compreendo isso e até tento fazer, mas falta profundidade no meu conhecimento e mais abertura na minha reflexão. Ela precisa estar masi longe dos dogmas e dos paradigmas convencionais. É nesse ponto que entra você, apresentando-me uma leitura diferente e descomprometida com a visão etnocêntrica ou maniqueísta do mundo civilizado.
Você tem alguma obra publicada?
Manda links dos teus trabalhos pra mim?
Grande abraço!
passei pra agradecer a visita e dizer que gostei muito do texto.
obrigada
Dei meu voto.Salvei o oc para ler com calma e atenção que merece.Um grande e fraerno abraço.
clara arruda · Rio de Janeiro, RJ 14/3/2008 04:25
André,
Creio que realmente toda esta informação
vale um bom ensaio. Texto ótimo!
Voto agora mais volto para reler.
Beijos, e bom final de semana.
Regina
Mestre André, uma boníssima aula.
abço.
belissimo texto.
Tenho um texto novo, leia e vote:
http://www.overmundo.com.br/banco/la-vem-mudanca
André,
Acho muito interessante colocares um texto falando do "haitianismo" - assunto tão desconhecido dos brasileiros como grande parte da história latinoamericana - e o pavor gerado por essa Revolução às demais colônias escravistas do continente...
Parabéns,
Obrigado a todos que passaram por último,
abraço
andre.
Acabei de achar este artigo, por acaso...e gostei muito. :)
Salve Toussaint, salve Dessalines! Salve o Haiti - o primeiro país negro independente neste hemisfério...não, no mundo! A história da revolução Haitiana é uma das histórias mais inspiradoras....e ao mesmo tempo uma das mais tristes. Depois daquela vitória gloriosa, é uma enorme pena que o Haiti - um país de incrível riqueza cultural - ainda esteja enfrentando as complicações atuais.
Obrigada por esse retrato histórico que não só inspirou muitos em 1804, mas também ainda inspira muitas pessoas hoje. :)
Na bibliografia deste artigo ficou faltando
OS JACOBINOS NEGROS, de C.L.R. James.
Editora Bom Tempo, edição de 2000. Na época estava esgotado. Tive informações de uma reedição.
abraço
andré
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