Hip Hop - A Cultura Marginal
por Gabriel Barbosa Machado
“Paz, amor, união e diversãoâ€, essa é a proposta do livro Hip Hop – A Cultura Marginal, que é, o tempo todo, fiel a história do hip hop no Brasil e no mundo.
Com uma linguagem jornalÃstica das grandes reportagens, clara, doce, dinâmica, eficiente, coloquial e informativa, marcada por histórias singulares com uma riqueza de dados surpreendente.
Definitivamente é um livro que traz o retrato de uma cultura urbana, emergente das classes populares das metrópoles.
Uma verdadeira aula de hip hop, que já começa no tÃtulo, nos fazendo questionar, que cultura é essa? Que marginal é esse?
É um livro gostoso de ler, com conteúdos especÃficos, poesias, histórias e curiosidades únicas. Um material que é com certeza um registro histórico-cultural, daquele que é o maior movimento social dos últimos 30 anos. Esta obra, contribui, inegavelmente para dar mais visibilidade a uma cultura que carrega em sua face, o olhar do preconceito, da ignorância, da desigualdade e da exclusão a partir daqueles que desconhecem, rotulam ou ignoram.
Afirmo que é louvável a produção das jornalistas que se lançaram a campo para registrar a voz de um movimento, ritmo e cultura, certificando que mesmo numa forma de deficiência a universidade ainda forma seres pensantes, que estão à frente na análise das manifestações culturais e fenômenos sociais, muito antes do que qualquer meio de comunicação.
Elas dizem assim, no capÃtulo inicial: “Vem ardendo, sangrando e machucando. É o berro que emana dos morros, guetos e favelas. Vem dos locais mais pobres, o grito desesperado de quem vem da periferia. Chega ao asfalto carregado de protesto, indignação, carência, vontade, luta e marginalidadeâ€.
Para adentrar no mundo do hip hop e conhecer faces totalmente desconhecidas ou ignoradas da hiphoptude, o livro Hip Hop – A Cultura Marginal é um bom começo.
Parabéns pelo trabalho. Claro que não consegui ler tudo ainda, mas já deu pra olhar e curtir o estilo fragmentado, uma geral sobre um movimento que nasceu e segue espontâneo e único. Abraço
Helena Aragão · Rio de Janeiro, RJ 3/5/2007 19:34
Parabéns Jéssica, belo trabalho.
Carlos Magno.
Parabéns pela divulgação do Hip Hop que é uma cultura repleta de culturas, que ainda vai conseguir acabar com a marginalidade nos guetos e periferias e onde mais ouver.
Abraço!!!
O link mudou e agora é http://jessicabalbino.blogspot.com
Jéssica Balbino · Poços de Caldas, MG 29/9/2009 09:46
Pra mim é muito satisfatório saber que tem pessoas interessadas na cultura hip hop de uma maneira didática,
faço alguns trabalhos com o áudio visual e no momento estou na produção de um curta-metragem falando sobre o hip hop seria legal mantermos contato...
Abraços!
Salve, Jéssica, te conheci no sarau do Binho, noite que comprei "traficando conhecimento"
Você trafica o que tem de melhor para todos, sobretudo para aqueles de quem fala tanto, nos traficando conhecimento a respeito deles com conhecimento de causa.Um livro capaz, por vir de um sentimento de mundo riquÃssimo em luta e desafios.Uma vida , uma mulher que o mundo deveria conhecer para aprender.Um tráfico embalado de ideias, de luta, de chagas que não cicatrizam, mas que tenta por o curativo e o remédio na dose certa para estancar o ferimento.Me arrepiei em muitos lances do livro, claro, talvez por ser um nordestino a tantos anos em São Paulo, que também se encontrou pela luta, por não querer se entregar tão fácil.Teorias dizem que são os contrários que se entendem, (talvez o senso comum, não sei se cientificamente esta teria goza de efeitos verdadeiros) mas nesse caso os iguais se reconhecem na luta para não deixar esfriar o ânimo.Bom, o livro é o máximo, emoldurado numa narrativa jornalÃstica que chega a arrepiar, por passar tanta emoção,(esta glória da emoção, só pode vir de quem realmente tem o que falar, por conhecer e passar o que está narrando) e de certo modo, elevar o grau de tristeza na gente, por mostrar tantas mazelas que destroem o caminhar da juventude em busca de se amparar no pedestal dos sonhos de futuro, mas que a realidade não abre caminhos para tanto.Temos uma sociedade carente de pessoas como você, por ser uma guerreira urbana procurando a corda longa, de metros, que passar laçar os jovens e trazê-los para cima através do hip-hop.Não sou do movimento, mas sou da periferia e vejo o quanto esta arte fez um bem dos diabos para muitos jovens daqui da zona sul e de todas as zonas da cidade e de todas as periferias do Brasil, dando-lhes um sentido e uma direção. Inclusive o meu TCC de História narrará de forma mais acadêmica, já que meus livros são romances que se passam numa narrativa ficcional, mas dentro do contexto da realidade periférica, então narrará a vida dessa região, que tem como tÃtulo:Periferia -um capão redondo de problemas.Há vinte anos analiso a situação dos moradores dessa periferia e sei de seus problemas e da luta para se colocar e tentar melhorar o entorno, cobrando dos polÃticos e agentes públicos uma solução para os problemas.
Abraço e que Deus te abra muitos espaços na vida literária e jornalÃstica e mais esperança e entusiasmo para seguir com o carro nos trilhos (mas que não falte combustÃvel) em busca de solucionar problemas.Como estou me preparando para ser professor fazendo licenciatura em História, depois de mais de trinta anos fora da escola, resolvi que chega de trabalhar com cinema, como eletricista de iluminação de cinema, bati muito nessa tecla tentando retirar desse setor, apoio para a minha literatura, mas vi que estava ficando velho e desanimado para o meu trabalho, neste setor só tem gênio e não é um operário escritor que eles têm como meta de leitura, o negocio deles é o audiovisual ou alguns livros, autores da moda, etc.Quero ir para a sala de aula trabalhar com os jovens desta região, já que meus filhos, que são 4 homens, dois já estão na faculdade com bolsa do PROUNI, o de 17 inscrito na prova do ENEM e o de 10 anos ainda dando os primeiros passos para um futuro garantido, se Deus quiser e ele há de querer porque buscamos.Te digo se não fosse os programas de educação do governo Lula também talvez não tivesse estudando, pois que voltei pelo sonho de ter um curso superior, trabalhar com os jovens em sala de aula passando minha experiência de nordestino escrito operário descriminado, e ser professor depois dos 50m anos.Tenho história e fui salvo pela minha capacidade de sonhar e seguir adiante, mesmo com tantas portas fechada, mas boas e algumas abertas.Nem tudo é escuridão neste desafio da luta para conseguir se sair melhor num contemporâneo tão mesquinho como é o sistema capitalista.
Abraço grande!
José Marques Sarmento
ZéSarmento
www.jmsarmento.blogspot.com
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