Imagináveis flores irrigadas por inimagináveis raios de Luz da cor invisível
Imaginável apenas pelo inimaginável,
a noite estende-se na pele
como um dia transformado em muitos
dias.
Inefavibilidades escorrem qual suco
pelos rios tortuosamente doces nascidos em seivas
minadas dos gozos que se acotovelam p'ra sair
e saem qual bando de ciorentas estrelas
inorteáveis,
pois são muitas, e eu, apenas um, pouco
para tanto... e não paro!
Guiado por sua Luz,
rumo o barco nas ondas imateriais que arrebentam
por dentro - 1.9891 × 1030 kg
pesa o sonho em fusão à carne
que cede cheia de sede -
seda que embala os ventos dos meus moinhos.
Empino a alma qual menino uma pipa
embalando-a em ventos solares que patinam sobre
a lua tatuada em meu peito,
sob a raiz de minha raiz em nuvens
de cores invisivelmente mudas,
que gritam com os olhos e beijos a seiva, o céu, o sol, a pele
imaginados apenas pelo inimaginado.
poema sentido hoje, 01.09.2008, embebido em doces e doses de beijos da amada.
Foto de minha autoria, no site Flickr: Flor no jardim de pedras 3
Tirada com uma Kodak EasyShare C613 Zoom, em 31 de agosto de 2008
Cara Aglacy,
Tua sugestão para edição está certa! Falta um 's'. Mas o comentário que fizeste: "Em compensação, sobra gás na metáfora. Aliás, não sobra; está na medida." Fez esse aqui parir mais um desgarrado rebanho de letras:
Qual é a medida certa para o combustível da poesia?
Sobram metáforas
na enchente de sentires
que se desdobram letras
dessa poesia de ontem
a construir ponte para a de hoje.
Medidas lastreáveis por
inmedidas,
meço a kilometragem etérea que o não-dizer
traça no espírito cada vez menos agrimensurável:
nessa topografia invisível
a literatura e a gramática
quantificam apenas o dizível e o mostrável,
pois, o que passeia em revoadas de banquetes abstratos
nas cardiomultiplurivias,
é a carne dessa poesia que é seu próprio combustível
a alimentar uma fogueira de fogueiras
- faróis quentes para estrelas frias –
dança de ouroboros em finas
melodias.
Pesar, quantificar, aferir...
quantas linhas e entrelinhas
para a alma traduzir?
quantos quilos de espírito colhidos valem um ramalhete de flores?
Não sei!
só sei dos meus bálsamos e das minhas inanestesiáveis
dores.
=================
GRANDE abraço!!!
E o seu "Qual é a medida certa para o combustível da poesia?" provocou meu "desmedida", que está na fila de edição.
Assim as filas andam.
Abraço.
André Teixeira · Aracaju (SE) ·
Imagináveis flores irrigadas por inimagináveis raios de Luz da cor invisível
Um Trabalho também teatral.
Uma Ópera incrível.
de cores invisivelmente mudas,
que gritam com os olhos e beijos a seiva, o céu, o sol, a pele
imaginados apenas pelo inimaginado.
Parabéns .
Abracáo Amigo.
PS- (Desculpas Meu Micro náo tem til, cedilha e acentos).
André, como bem definiu Azuir, "uma ópera", canto em allegro de "ciorentas estrelas inorteáveis".
Para que norte se há beijos da pessoa amada, ainda que imaginados?
Lindíssimo!
André
Quanta inspiração sem medida
perante essa alma
que envolta em beleza e mistério,
torna-se indiscritivel, como a flor
que nasce num jardim de pedras.
bjsssssss
Votado meu caro!!!
Trabalho muito interessante e belo!
"Cores mudas e luas tatuadas neste jardim de pedras ovaladas onde, vezes sempre, roda meu coração!"
Abraços!
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