O coração do pescador toca um fado
Que em suas mãos calosas
Sincopa em samba de roda
A fumaça rouca da sirene fabril
Põe seus proletários
Em liberdade provisória
Enquanto o barco deslizante
Vagueia nas águas flúvias
Em busca de providencias.
Jairo Cerqueira
Imagens aparentemente opostas revelam a paridade entre o capitalismo e a pseudo liberdade de sobrevivência.
Grrrrrrrrrrr !
Fui no embalo, publiquei errado ! foi no sugestões...
Texto sem enfado,
ora pois, pois !
Uma verdadeira aula de História,
relÃquia, supimpa, sensacional !
Nada como as coisas simples !
um beijo !
alcanu · São Paulo, SP 3/3/2010 14:37
sua opinião:
Momento sublime de inspiração. São as dualidades das coisas. E nestas dualidades gradualmente vamos nos aprimorando.
Abraço fraterno.jbconrado
Jairo,
cada um labuta como pode para ganhar o seu pão.
Que bom se pudessemos deslizar pelas águas de um rio, livre, leve e feliz.
bjs
Um dia ira chegar o dia em que todos os homens deixaram de se lamentar pela vida dura e pouca resposta.
Beijinhoaass
Na verdade estamos todos preso dentro da lógica que faz o trabalho ordenar o nosso tempo.
E concordo com você que a liberdade do pescador não é literal, pois se ele não se enquadrar nos processos de pesca perderá espaço no mercado.
Muito bom seu trabalho! Parabéns.
Quanta beleza, sabedoria e tristeza no seu poema.
Na vida de todo trabalhador toca um fado... A realidade
é essa: "Os que mandam e os que obedecem"
Beijosss
...entre o apito da fábrica de tecidos e o direito de sonhar. Infelizmente o capitalismo sempre leva a melhor. Gostei do seu poema. Bjos, Grauninha
graça grauna · Recife, PE 4/3/2010 09:00sniff. meu recadinho sumiu... porque?
Léia Alves Moreira Pierucci · Diamantina, MG 5/3/2010 00:20
Agradeço a todos pelas imprescindÃveis participações.
Bjs
Gostei dessa liberdade provisória e desse poema de transmutação.... ou não???
Um aBRAÇO
Jairo, muito instigante o seu poema, você coloca duas imagens de trabalhadores bem distintas: o pescador, que faz um trabalho artesanal e que portanto domina todo o processo, preparação das redes, observa as marés, constrói sua jangada.. e o proletário, que ao contrário está a mercê do sistema mais bruto e que tem sobre sà o controle externo.. no caso do seu poema a Sirene...
A discussão pode até passar por sutil.. mas tem lá a sua crueldade não é mesmo.. qual é a condição desse tipo de trabalho..
abçs e tudo de bom..
...adoraria eu, ter escrito isso !
excelente !....vc escreve muito bem !
Caro Amigo Jairo,
Mais uma vez você consegue nos encantar. Você escreve com maestria.
Excelente mesmo!!
Abraços,
R. Marcchi
Imagens poéticas de primeira! Abraço.
Juscelino Mendes · Campinas, SP 16/3/2010 21:06
LABUTOS
1 Jairo de Salinas · Salinas da Margarida, BA
É a Luta do Trabalho. É a Luta pela Vida.
Uma Luta desigual. É a luta mais decisiva.
Luta pra ter consciência, e humanidade adicionar.
Pra haver Justica e decência e todo mundo se emancipar.
Parabéns pela valorosa Poesia.
Abração Amigo para todos.
Continue postando trabalhos no Overmundo
Um Trabalho muito especial que força a gente pensaR.
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