Não posso ler as Memórias de Adriano sem ser o próprio Adriano em sua velhice e "quase sabedoria"; sem ser Marguerite, sem rosto e sem substância, e ainda tão repleta de si mesma, escrevendo por anos e anos as memórias de um homem e imperador; sem abrir mão de mim mesmo. Tudo ao mesmo tempo...
Para ler o resto, baixe o arquivo anexo.
Este texto foi extraÃdo e adaptado a partir de minhas anotações de leitura em meu "Caderninho do Cluracão". Uma caderneta que tenho sempre comigo, e onde deito cada pensamento e impressão e desabafo da vida e da profissão de vivente e escrevinhador...
Para quem ainda não conhece o livro, é possÃvel encontrá-lo nos melhores sebos (o meu foi comprado justamente no sebo Mar de Histórias, sobre o qual já escrevà um post para o Guia Overmundo), ou, para quem preferir, em quase qualquer livraria. Para quem quiser os dados do livro, aqui vão eles:
Memorias De Adriano
Marguerite Yourcenar
ISBN: 8520917909
Editora: NOVA FRONTEIRA
Número de páginas: 330
Encadernação: Brochura
Edição: 2006
p.s. estes dados se referem à edição que está a venda no site da Livraria Siciliano. O exemplar que estou lendo é mais antigo, e foi comprado por 10 reais no "supra-referido" (palavra chique, né?) sebo.
Ô, rapaz! Até que enfim!
Tava demorando pra você nos revelar suas memórias de cluracão!
:-D
Poisé...
Dizem que os duendes são chegados num mistério e num disfarce. :D
por q vc n coloca uma ficha técnica para o livro? eu q não conheço a obra fiquei querendo assim...esses detalhes.
Waleska Barbosa · BrasÃlia, DF 22/1/2007 15:00
Tem toda razão, Waleska! Vou colocar uma ou mais referência para o livro no post.
Mas já te adianto algumas coisas que achei numa pesquisa.
Aqui tem o verbete sobre o livro na Wikipedia (ainda pequeno, mas escrito, no mÃnimo, com paixão):
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3rias_de_Adriano
Nota sobre o livro na Biblioteca Folha:
http://biblioteca.folha.com.br/1/24/
O livro também é citado no site Recomeço, que coleta textos de pessoas presas na cadeia pública de Leopoldina - MG:
http://www.nossacasa.net/recomeco/default.asp?item=037
Vou ver se levanto os dados do livro agora, para adicionar no post.
Valeu pela sugestão, e continue com o "olho atento" na fila da edição. Você está se saindo uma colega "exemplar" :D
Abraços do Verde.
Pronto, Waleska. O que achou das adições ao post? Ficou mais legal agora, né?
Valeu, mais uma vez, pelos toques.
Abraços do Verde.
o post ficou mais legal com a imagem, né? :D
Agora é hora de tratar as imagens do encontro...
(para o post dos relatos)
Abraços do Verde
Uau!!!! Agora ficou tudibão!!! Adorei a imagem - é do "caderninho"? Sobre caderninhos depois vou deixar um post por aqui também... e as referência ótimas - cê conseguiu dar o maior charme ao que seriam informações técnicas e "supra-referido" foi tudo hhahahaha]
beijo
Muito legal :)
Vou procurá-lo por aqui mano!
Opa! Valeu mesmo pelos elogios, Waleska! :D
Fico super feliz que o post tenha ficado a seu contento agora. Seu toque foi super importante para que ele ficasse assim (sem rasgação de seda. a fila de edição serve EXATAMENTE para isso, para que os outros colaboradores sugiram melhorias para os posts, e você o fez MUITO bem!).
"supra-referido" ficou bacana, né? Mas tudibão é gente como você, que vem chegando, participando, conversando e mostrando o carinho e a vontade com que veio participar da festa! Parabéns! :D
E você, meu carÃssimo Marcos Alemão... Procure o livro sim. Você vai gostar um bocado dele, e acho interessante inclusive notar que uma das temáticas do livro -- a da velhice com sua sabedoria, memórias e esquecimentos -- foi muito bem lembrada por você em um dos seus posts recentes no Banco de Cultura. Acho que o livro vai ecoar bem no seu momento sensÃvel e artÃstico.
Abraços do Verde para vocês! :D
Mais uma coisa.... a imagem é mesmo do meu "caderninho do cluracão", ao lado do livro em questão.
Para ver uma outra imagem do caderninho, basta dar uma olhada aqui: http://flickr.com/photos/olho_do_clurichaun/325852387/
Abraços do Verde.
Olá Duende. Fiquei feliz pela referência a Marguerite. Ela não é comum. Li Memórias de Adriano, após ler Alexis-ou o tratado do vão combate. Me apaixonei por ela. Por Marguerite. é raro que eu releia uma obra, mas com ela não, sempre volto. Não me canso de penetrar em sua beleza.
E o seu texto, com a foto do caderninho (ah, eu tb n sei viver sem um dentro comigo, só que tenho vários!! e se por acaso não estiver com eles, escrevo em qualquer guardanapo, ou pedaço de papel) fizeram uma bela composição. Parabéns!
** aha Wal, eu tenho os livros ok??
Verdinhoooô (será que você vai dar a entonação correta? é bem desafinado, viu?),Vitória Maria é minha irmã e a gente tá assim meio silenciosa uma com a outra... pois não é que o seu post fez com que ela mandasse um recadinho pra mim???? hihihihi
Waleska Barbosa · BrasÃlia, DF 23/1/2007 10:07
Nossa, suas duas! Eu nem sei o que dizer. Obrigado pelos comentários, e, poxa... legal que não estejam mais tão silenciosas como dantes. Parecem-me ser duas irmãs muito legais, e que se merecem mais.... :D
Eu e meu caderninho ficamos mutio gratos com a apreciação.
E eu não vejo a hora de voltar ao livro, que foi emprestado à minha avó materna por considerar que seria mais urgente que ela lesse do que eu...
Abraços apertados do Verde.
simplesmente espetacular!!
você é um escritor e tanto, daniel.( conseguiu em algumas linhas escrever um livro inteiro). parabéns!!
abs.
Puxa, Marcos... eu nem sei como agradecer a estes elogios! :D
Muito obrigado mesmo! De coração!
Fiquei muito feliz com suas palavras.
Abraços apertados do Verde, e espero que sempre te agrades de meus escritos.
Não... nem um pouco. :D
Eu apenas adotei um outro tom de verde para a foto. :D
Abraços do Verde.
Nunca compartilhei a forte impressão que a obra me causou e nunca li nem ouvi alguém se referir a ela... tão bom saber que não impressionou só a mim... algo como 25 anciãos de braços estendidos me separam de adriano... "Animula vagula, blandula", atribuÃda a ele, bem que merecia uma tradução para órfãos do latinório, como eu. Releve alguma impropriedade, sou recém chegado, aquele abraço
Haragano · BrasÃlia, DF 30/1/2007 23:32
Haragano, conterrâneo e colega de leituras e de trançamento de palavras, é muito bom ler seu comentário. O livro também impressionou -- e muito -- a mim. Acredito que há de impressionar a muitos alémd e nós.
Deve haver, para os "órfãos do latinório", uma tradução de "Animula vagula, blandula" na pátria de todas as linguagens -- a internet. Há de se perguntar àquele serpentino oráculo que é o Google.
Seu comentário me faz pensar que, talvez, devêssemos ver mais "relatos de leitura" por aqui no Overmundo, você não acha? Que tal compartilhar alguns dos seus conosco?
Abraços de boas vindas,
do Verde.
Verde, boa demais a prosa, obrigado pelas boas vindas, estou engatilhado para compartilhar um textinho, querendo provocar curiosidade sobre um certo autor...
Haragano · BrasÃlia, DF 31/1/2007 23:28
Vai fundo, meu caro cara!
Dá um sinal quando publicar, que eu vou lá olhar.
Abraços do Verde.
p.s. por falar em publicar, ando publicando umas coisas da minha gaveta literária (contos que releguei ao esquecimento e de repente resolvi soltar). Tem um aqui, e outros virão. Publiquei um dos meus velhos prediletos também, aqui.
Abraços do Verde.
Depois de umas duas ou três semanas de "férias" eis que acho um texto espetacular Dani! Ficou ótimo, pelo que você havia falado, eu achei que fosse algo mais crÃtica de jornal sabe? Mas que nada! Cheio de emoção! Cheio de você! Adorei...
Já ouvi falar muito bem desse livro, uma professora minha de História Cultural recomendou muito, agora então... está na lista, é um livro que vou ler durante minhas férias da faculdade!
Abraços!
ps: como está a leitura de Pubis Angelical? Vamos fazer um post juntos sobre o livro e o autor talvez, depois que você terminar de ler?
Hey dona Ana, seja bem vinda de volta das suas férias! Você viu a movimentação de nossos novos colegas overmanos de BrasÃlia? Dá uma olhada. A Fran Amarante e a Tuka Villa-Lobos estão com todo o gás. :)
Agora, sobre este post... que ótimo que você gostou! São mesmo anotações bastante emocionadas, nada jornalÃsticas, sobre o livro. É mesmo um texto muito meu, e fico muito feliz -- muito mesmo -- que o apreciem! :D
Se puder, leia o livro. Vai te tocar um bocado.
E, nesta mesma linha, publiquei também algumas palavras sobre Clarice Lispector. Estão logo aqui.
Ainda não comecei o "Pubis Angelical", mas já tenho anotadas sobre ele as palavras do meu carÃssimo livreiro Claudio, do sebo Mar de Histórias: "Esse cara chegou aqui, arranjou uma gata em Ipanema, e não quis mais ir embora. Aì, escreveu 'esse' Pubis Angelical pra contar do seu tesão...". Sei lá, mas o Claudio costuma saber do que fala, apesar da lÃngua afiada... :D
Lerei, e faremos um post juntos sobre o livro. :D
Por falar no Claudio, tenho um post pro Overblog no forno que tem mais alguns extratos de minhas conversas com ele.
Abraços apertados do Verde.
Este é um dos meus livros prediletos. Também a Obra em Negro, ainda de Marguerite. Mas há outro que tenha igual apreço, e que sugiro a sua leitura: O menino persa, de Mary Renault. DifÃcil achar. Veja em: www.estantevirtual.com.br.
Zéduardo Calegari Paulino · Campo Grande, MS 19/2/2007 16:56
Muito obrigado pela dica, meu caro. Vou procurar este livro em breve.
abraços do verde.
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