Mádida e Breve
D'outrora, desvelas lufadas, a sobressalto...
Que fostes tu, por fim esperas?
Dar-te ao desvario em pranto indesejado:
Pois em névoa já fostes primavera.
Lençóis errantes, embalde por ti supera.
Enquanto poeira, te esquera tempos atrás,
D'outrora o que foste tu, brisa esmera:
Interminadas velas, revêem o que te refaz...
Não tão tarde, já de ruÃnas és brilho e perfumado.
Manto que se decorre a reluzir um canto, inda repete...
D'onde então vieste, se sobressalto?
Do que fui, nem que da flor já me fere,
S'enfim, mesmo que alvo não se espaça,
S'em mim recolhe-se e acorda, como quem já se despede...
(Dyego Lisboa)
Sua métrica de repente me faz lembrar o grande mestre Castro Alves! Beleza de divagação meu caro poeta! Meu voto e meu abraço!
raphaelreys · Montes Claros, MG 26/1/2009 05:25
Dyego Lisboa.. ânsia de choro.. 7_7 · Teresina (PI)
Mádida e Breve
No seu Sentimento o respeito e apoio da nossa Amizade.
Um soneto muito bem feito cheio de amor e beleza.
Há uma energia presente, mas há dor.
Há uma capacidade grande de expressáo.
Há a marca do Amigo Dyego Poeta.
Maior alegria ve-lo na sua forca criativa.
Parabéns.
Abracáo Amigo
oie,Dy,querido!
O ritmo desse seu poema é deslumbrante!!!
Um soneto belÃssimo...digno dos grandes românticos!!!!
Do que fui, nem que da flor já me fere,
S'enfim, mesmo que alvo não se espaça,
S'em mim recolhe-se e acorda, como quem já se despede...
Sublimes versos,querido!!!
Me emocionaram...parabéns!!!!!
bluebeijinhos
Blue
Dyego!
Eu me emocionei ao ler seus versos!
Concordo com o nosso amigo Raphael; vc nos lembra o grande Castro Alves!
Além de belÃssimos, são infinitamente tristes!
Obgada pelo presente meu amigo! Senti-me honrada ao lê-los!
Voto e deixo meu abraço!!
Hermético, mas escrito com competência...
Juscelino Mendes · Campinas, SP 26/1/2009 16:38
A capacidade de lidar com as palavras de Dyego Lisboa aliada ao conhecimento da lÃngua e a facilidade de tratar com a escrita faz
dele uma sombra dos grandes poetas do passado, furando o presente
com o mesmo brilho.
Pode-se dizer que em Dyego Lisboa encontra-se mesmo, acho que a propósito, o passado e o presente ali - lado a lado - um enfeitando o outro, num desejo de recordação, voluntária ou involuntariamente.
parabens,
andre
Oi. Desculpe a pressa... Votado.
Luz e Paz. Abraços. jbconrado
Essa capacidade, de destrinchar a alma humana e seus mais recônditos segredos, transformando-os em versos. Para mim, seus versos são referências à Fernando Pessoa. Muito bonitos.
Poema duro em sua linguagem dantanho e doutrora. Duro por ser hermético, não pela falta de jeito, muito pelo contrário. CompetentÃssima construção.
Marcos Pontes · Eunápolis, BA 28/1/2009 19:36Divino foi entender que já se ia quem nem ficara o tanto que pudera.
Juliaura · Porto Alegre, RS 28/1/2009 21:17Estive off por uns dias, mas volte e como não poderia deixar de ser, venho te visitar e certeiramente, pois lendo teu poema viajei liricamente, dolorosamente, e cheio de prazer por teu interior exteriorizado no texto. Abraço!
Flávio Guedes - Pensamento Livre · Oeiras, PI 30/1/2009 20:31
Encantado, Juliaura...
...7_7
Aproveitando,
Gostaria (mesmo sem palavras) de agradecer aos votos
e comentários de todos, que Tão grandes escritores, poetas,
estiveram cá presente...
Raphael Reys; Victor V; Azuir Filho; Benny F; Raiblue;
Gorete; Juscelino M; André P; Ayruman; Crispinga;
Náthima Danel; Marcos P; - novamente - Juliaura e Flávio Guedes...
Enormemente grato...
Diego, sua poesia caminha cada dia mais aprimorada!
Prazer ser sua leitora.
Dyego.
Também apareci por aqui para prestigiar teu trabalho e saborear tua poesia.
Abraços Campomaiorense.
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