Assim: sinal fechado, janela aberta, sol no retrovisor, olhos cegos, alguém vem, caco de vidro no pescoço, boca no ouvido, grito na idéia, dinheiro, filhadaputa, sinal abre, buzinas tocam, pé no pedal, navalha na carne, corte e calor, merda, merda, merda, colarinho molhado, você tonto, anda, porra, gritos de todos, vem alguém, oquequehouve, olhos cegos, porta aberta, coração falha, respiração prende, sinal fechado. E fim.
E o fim disso tudo, será que um dia vem? Que as manchetes me embargam a alma.
Bia Marques · Campo Grande, MS 13/7/2006 21:06Bia, eu havia escrito uma versão anterior, que pouco difere desta, há quatro anos. Era para ser uma ficção urbana. Infelizmente penetrou no território do Real.
Fábio Fernandes · São Paulo, SP 14/7/2006 13:11Wow! Grande amostra de poema cinematográfico - se me permites a invasão e a comparação. É sempre muito bom quando o poema deixa de ser escrito (ou pelo menos parece deixar de sê-lo) e cria vida. Abraço.
Labes, Marcelo · Blumenau, SC 16/7/2006 11:48Valeu, Labes! O engraçado é que eu comecei escrevendo poemas na década de 1980. Depois parei e me dediquei aos contos - mas acho que a gente acaba voltando à s raÃzes, não tem jeito. Que bom que você gostou.
Fábio Fernandes · São Paulo, SP 21/7/2006 09:56Para comentar é preciso estar logado no site. Faça primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
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