Crianças e ventres abertos rebentos que nascem e sofrem motins
Barrigas que crescem e rasgam rompendo a manhã de cinza e fumaça
Cospem os corpos palavras que pouco tardia se fundem e laçam
Noites que parem e tecem os sonhos de sempre que nunca transpassam
Golpeia os braços e pernas crispando o ferro em pó e ferrugem
Saudade que acalma descreve rimando saudoso a terra inválida
Brincando com a boca sem dente cant´alegremente que sede disfarça
À espera esperança de tal aliança que o céu enrubesça de cores
Flambando de fogos brilhantes deslumbre que verte e assombra o amanhã
Qual dia que chega em neblina que todos dormindo nem sonham encontrar
Mudez doidice zumbido ouvindo a sorte que vela e diz
Tal santo que grita e chora dobrando a garganta dizendo assim
Finja não perca o tino que o golpe cruel te faz perecer
Pela dor que despenca dos corpos e a nós nos domina de inteiro vigor
Nossos braços tão soltos percorrem em luz as barragens de cal e ardor
Criando de novo a montagem do homem que por entre pedaços seguimos sem dor
eita mariana arretado mesmo, tem um balanço de dois cantadores num galope a beira mar... beijos!!
Lioviola · CarnaÃba, PE 21/3/2007 10:39Bom rÃtmo!!! Como o do bisturà dum cirurgião, assim como cortante!!
... ... ... · Anápolis, GO 24/3/2007 12:58Para comentar é preciso estar logado no site. Faça primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
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