Máximas mínimas

1
Pepê Mattos · Macapá, AP
8/10/2012 · 1 · 2
 

Creio no agora.
No que foi,
Não meço sua utilidade.

Ser eco do que sou
E perenizar o momento
Me é grandioso.

Me custa este exato minuto.

Agora é o que creio.

II

O caminho entre o que fui
E o que sou,
O dinossauro e o celular,
Produziu fendas.

A fissura causou traumas.

Não saí incólume;
Nem poderia.

Ao olhar para trás,
Enunciam-se abismos.

Não há pontes,
Nem possibilidades.

III

As marcas do Tempo na pele
São cicatrizes na alma.

Vidas que passam e ficam
Num escaninho secreto.

Ressurgem em sonhos
Muitas vezes sem convite.

Permanecem em off,
Absolutas no silêncio.

À espera de luzes
Que em câmera lenta
Não requerem ação.

IV

O presente momento,
O agora tão necessitado,
Cristaliza um desejo
Há muito anunciado.

Ver-se nalgo aprofundado
E vestido na consciência
De um encontro compartilhado
Simplifica o que se fez complicado.

O agora tem sua utilidade
Porque evidencia
A mortandade do que foi.

Começo a crer no agora.

Sucelus e Petit,
Gramado, 10/07/12

Sobre a obra

...uma viagem inesquecível ao Sul so país...

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Michele Brito
 

Inesquecível mesmo. Vai ficar guardada na memória. Bjs

Michele Brito · Macapá, AP 8/10/2012 16:31
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Pepê Mattos
 

...Oi, linda... Com certeza, não esqueceremos disso... Beijos...

Pepê Mattos · Macapá, AP 8/10/2012 16:47
sua opinio: subir

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