Creio no agora.
No que foi,
Não meço sua utilidade.
Ser eco do que sou
E perenizar o momento
Me é grandioso.
Me custa este exato minuto.
Agora é o que creio.
II
O caminho entre o que fui
E o que sou,
O dinossauro e o celular,
Produziu fendas.
A fissura causou traumas.
Não saí incólume;
Nem poderia.
Ao olhar para trás,
Enunciam-se abismos.
Não há pontes,
Nem possibilidades.
III
As marcas do Tempo na pele
São cicatrizes na alma.
Vidas que passam e ficam
Num escaninho secreto.
Ressurgem em sonhos
Muitas vezes sem convite.
Permanecem em off,
Absolutas no silêncio.
À espera de luzes
Que em câmera lenta
Não requerem ação.
IV
O presente momento,
O agora tão necessitado,
Cristaliza um desejo
Há muito anunciado.
Ver-se nalgo aprofundado
E vestido na consciência
De um encontro compartilhado
Simplifica o que se fez complicado.
O agora tem sua utilidade
Porque evidencia
A mortandade do que foi.
Começo a crer no agora.
Sucelus e Petit,
Gramado, 10/07/12
...uma viagem inesquecível ao Sul so país...
Inesquecível mesmo. Vai ficar guardada na memória. Bjs
Michele Brito · Macapá, AP 8/10/2012 16:31...Oi, linda... Com certeza, não esqueceremos disso... Beijos...
Pepê Mattos · Macapá, AP 8/10/2012 16:47Para comentar é preciso estar logado no site. Faa primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
Voc conhece a Revista Overmundo? Baixe j no seu iPad ou em formato PDF -- grtis!
+conhea agora
No Overmixter voc encontra samples, vocais e remixes em licenas livres. Confira os mais votados, ou envie seu prprio remix!