O quarto,
ainda preso na retina,
passa qual fogueira, trem, vento rápido
da célula para fora,
horas tarde demais
enquanto a noite sobe,
e o dia - sangue - se esvai.
A casa,
saturada de sonhos
e pontes que levam a lugar algum,
perde a cor, perde a luz, perde...
janelas e portas fechadas, signos,
sÃmbolos - horizontes que não voltam.
Rua.
Acima. Abaixo.
É o próprio sonho, de dentro da casa, de dentro do quarto...
lá dentro, bem dentro, no fundo de tudo não há tudo
e o que resta é quase nada;
lá fora, desaparecendo no sumidouro do dia,
olhamos nós mesmos passando, fantasmas &
correntes.
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