Mocidade
Esta sede em meus lábios me sufoca;
Uma sede sedenta dos lábios teus.
Como eu queria bater em tua porta
E encontrar o que meu sonho prometeu:
Você, natural, açucarada, bela,
À espera deste beijo suave que te levo,
Abriria nervosamente a cancela,
Buscando-me, e eu a ti – como te quero;
Nós colidirÃamos com grande arroubo,
Perdendo minhas linhas em tuas curvas;
Nós serÃamos um único corpo,
Um entrelaçado de maçãs e uvas.
Como eu queria ter-te aqui comigo
Para vivermos juntos toda eternidade
- Amarmos-nos em meio a um campo de trigo,
Pelos beijos doces da mocidade.
Poema bom, carnal. Excelente ilustração hein. Van Gogh... um abraço.
FILIPE MAMEDE · Natal, RN 21/6/2007 08:08
Belas rimas! teu poema tem musicalidade e cores que se confundem com as cores do retrato acima.
Parabéns, amigo
Abraços
Agenor
Obrigado Filipe e Agenor. Sou muito grato pelos comentários..
Abraços
Lauro
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