Montanha de mim

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Caio Mário · Castanhal, PA
16/10/2007 · 88 · 2
 


Pobre pensar!
Couraça de fino alumbramento.

Passo a adornar o belo.
A guiar o verbo. A domesticar o poeta.
Por si só o cansaço se morre de tédio e arrependimento...

Mas cônscio eu bebo a chuva idosa.

Arremessar o momento
É como acoitar as mariposas desgovernadas...

Ofereço ao tempo
O grude e o trago do mediterrâneo.
Navego de volta à língua.

Retornar ao céu de vidro coberto de madrepérolas,
Ir além dos passos idos da montanha de mim:

É quase um dever de vida,
É quase uma guerra santa
De inoperância e desordem...

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Autoria
Caio Mário Jorge
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Nydia Bonetti
 

Discípulo de Mestre Benny?
Muito bom!
Votado, abraços.
Nydia

Nydia Bonetti · Piracaia, SP 16/10/2007 11:28
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Cintia Thome
 

Caio....poema forte, amei este jeito, a tua palavra desabrocha.
votado,bj

Cintia Thome · São Paulo, SP 16/10/2007 15:32
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