MÚSICA DE RUIZ é o novo trabalho de Estrela Ruiz Leminski e Téo Ruiz. O CD lançado em 2006, traz composições da dupla e parceriais com artistas como Alice Ruiz, Makely Ka e Gláucio Giordanni, além de participações mais que especiais de Carlos Careqa, Glauco Soter, Ângelo Esmanhoto, Beline Cidral, Fred Teixeira, Du Gomide, Daniel Isolani, Nando Lemos, entre outros.
Além do disco, a dupla também publicou o livro CONTRA-INDÚSTRIA, um raro material sobre a cena independente no Brasil que traz um novo paradigma.
O arquivo MP3 traz a música E Eu Nessa Estrada, a faixa 10 do CD, com uma pegada bem rap. Segue as cifras junto, se alguém se animar a tocar!
Tanto o livro quanto o CD podem ser adquiridos na E-Loja do
Site Oficial do Música de Ruiz
E Eu Nessa Estrada
Letra: Estrela Leminski
Música: Téo Ruiz
Am7
Cada passo que estamos dando
C7(9)
Determinando o futuro
Am7
Linha da vida destrambelhada
C7(9)
Ainda que costure
Am7
Quisera eu que o presente
C7(9)
Nos distraia o suficiente
Am7
Para que o passado
C7(9)
Não nos torture
Refrão: Gm7, F6, D7(b5), Cm (2x)
Am7
Tropeço, penso em falso
C7(9)
Frase de cascata
Am7
Troco letra, faço graça
C7(9)
Insinuando desgraça
Am7 C7(9)
E eu, e eu, nessa estrada? (2X)
REFRÃO
Am7
Mitos e máquinas
C7(9)
Mistérios, seres e desatinos
Am7
Atados, jogando fora
C7(9)
O que construÃram
Am7 C7(9)
E eu, e eu, nessa estrada? (2x)
Refrão
Téo, uma sugestãozinha de edição boba (e bem em cima da hora): abrir -um enter- um espaço entre a imagem e o corpo do texto, pra "arejar" e evitar deslocamento enquanto estiver nas filas (não sei se expliquei bem...).
Depois comento a música. Agora é só editorial mesmo o comentário.
Abraço,
Felipe
Comento como se deve: enquanto ouço.
Meio rap. Levada funk (no contrabaixo). A flauta surpreende. A batida faz mexer o corpo. A poesia é elaborada. A flatua sola bem ("hermetiza" até). A indagação se repete e faz pensar. É a vida. Música que trata da vida tem alma. E o corpo dela me cai bem.
Abraço grande,
Felipe
a flauta flutua (vai ver que por grafei assado)
Felipe Obrer · Florianópolis, SC 26/6/2007 19:23
Valeu Felipe! É uma música "diferente" do nosso repertório, eu gosto disso. Aliás, todas as músicas são diferentes das outras, isso é legal!!!
Abraços
Parabéns, Téo. Criatividade musical e poesia.
Ói, nós na estrada...
Abraço. até mais.
Grande som, Téo. Acho que pouco poderia ser melhor com uma levada musical tão agradável e uma letra bem construÃda. Quer dizer que se trata de algo diferente? Se o extra já é tão bom, imagino o que será o comum de vocês.
Abraço!
Pois é Labes, obrigado! É que nós não nos preocupamos com estilo. Às vezes a poesia pede uma coisa, e às vezes outra. Às vezes o contrário também. Enfim, eu acho que todo nosso repertório é diferente entre si! rs...
Mas obrigado pelo comentário, vou postar todas as músicas do disco. Você já pegou as outras que estão aqui no Overmundo?
Eu quis dizer, às vezes a música pede uma determinada letra também. Agora que reli vi que estava confuso. Abraços.
Téo Ruiz · Curitiba, PR 28/6/2007 08:09
Não, não peguei. Quero dizer: pode? Achei que a função delas era exatamente divulgar o disco (tá certo, eu li ali "download" e tal). É o que vou fazer, então. Sabe que, uma vez, baixei (e eu nem deveria dizer isso) um monte de músicas do Grupo Rumo e do Luiz Tatit, montei um disco e fui apresentando às pessoas. Na época, foi importante para mim que todo o mundo ouvisse aquilo. Então eu dizia: "olha, esse som é muito bom, é de uns caras de São Paulo que fazem experimentações com música e linguagem". O mesmo fiz com o Corona, que se não me engano é daà também. Se assim for, vou querer a tua autorização - verbal - para fazer o mesmo com o disco de vocês.
Quanto a vocês não se preocuparem com estilo, nem tenho nada a dizer. Apenas imagino o quanto vocês ganham explorando a música e os caminhos da lÃngua. Sem dúvida, Téo, uma produção assim tem de ser prestigiada.
Grande abraço.
Faço eco ao comentário do Labes. E acrescento: melhor é não ter um "estilo" fixo (bom mesmo é deixar o estilo para os estilistas, no mundo da moda).
A diferença está em criar músicas espontâneas (com todo o embasamento teórico musical que sei que vocês têm). De outro jeito, o que se faz é reproduzir o modelo dos grupos e bandas "covers" de si mesmos. O pessoal faz um cd e na hora da apresentação ao vivo tem que ser fiel ao que está registrado. Curto a inovação, a experimentação e o improviso. Do que conheci de vocês até agora, gostei muito, e percebo que é original.
Abraços,
Felipe
Ecoecoececoecococo...
(brincadeira)
Pois é, Obrer, acho que concordas comigo que está cada vez mais difÃcil encontrar algo bom para se ouvir. Como disse ali em cima, quando encontro novidades consistentes, tento contagiar todo mundo. É certo que é quase em vão. Mas não sempre: volta e meia alguém retorna para me dizer que curtiu o som, que continua curtindo. Em contrapartida, existem as rádios. Vamos fazer um movimento pelo fim das rádios (demos uma oportunidade para as de elevador e das universidades que estas, ao que me parece, ainda apresentam uma programação sólida).
Enfim.
Abraço.
eeeeeeee, cifrinha é tudo.
simples e funciona
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