"Eu disse para eles que queria morrer. Eles só continuaram a me olhar, sem expressão. Ninguém falou nada. Alguns talvez nem tivessem ouvido o que falei. Estavam horrorizados com a cena, com a situação, eu podia ver isso. Eu disse "Eu quero morrer, e quem não quiser me ajudar, vá embora! Eu nunca mais vou ver nenhum de vocês!". Alguns fizeram que iam embora, com lágrimas nos olhos, mas não foram. Outros nem conseguiam se mover. "Pelo amor de Deus... eu só quero morrer...", eu dizia... Eu não tinha mais esperanças quando disse isso..."
(fragmento do conto "Na SaÃda". para ler o conto inteiro, clique no botãozinho azul de "Download")
Um conto escrito para exorcizar um pesadelo. Fala de saber o valor das coisas, e dar dor de perdê-las... para sempre. Fala também de ir embora, como diz o subtÃtulo.
Espero que gostem.
Ê TREM, bacaninha mesmo, digo, bom d everdade. Final inesperado hein? você deve saber quem é.
não sei pq mas achei esse titulo apropriado: você deve saber quem é
Que bom que gostou! Gosto muito dele também. Carinho verdadeiro...
Gostei de "você deve saber quem é". Se eu voltar ao tema, acho que aproveitarei sua sugestão de tÃtulo.
abração do verde pra vc, Maria.
Putz! Esse ficou muito bom! Tá muito bem escrito...a história é surpreendente...tá fechadinho entende? Os detalhes que você mudou fizeram muita diferença...
Ana Cullen · BrasÃlia, DF 4/9/2006 10:40Putz! Esse ficou muito bom! Tá muito bem escrito...a história é surpreendente...tá fechadinho entende? Os detalhes que você mudou fizeram muita diferença...
Ana Cullen · BrasÃlia, DF 4/9/2006 10:43
Valeu mesmo pelos elogios, Aninha :D
Eu também gostei um bocado do efeito das pequenas modificações, e também achei que ele ficou fechadinho!
Espero que todos gostem :D
Já tenho mais um no forno...
Abraços do verde...
“Na saÃda.†Interessante o tÃtulo! Mesmo!
Cara, você gosta de falar se sexo e cerveja, não?! É quase uma marca registrada!
Mas... Voltando ao conto... Você me surpreendeu com a simplicidade das palavras. Como pôde fazer palavras tão simples expressassem plenamente a morte?! O texto está lúdico – até. Não é dramático, mas ainda sim é forte. Gostei dessa maneira de escrever clara e concisa que você usa. Irei plagiá-lo, ok? *rs* É uma literatura feita para todos! A função da linguagem é essa: entender os outros e fazer-se entender!
=)
Olá HanaBr...
Fico feliz que tenha gostado deste conto. Tenho um grande carinho por ele também. :)
Quanto à temática do sexo e cerveja, acho que não deixei claro o bastante que todos estes contos pertencem a uma época onde estes dois temas estavam bastante presentes em minha escrita. De fato sexo e cerveja são dois dos elementos principais do meu primeiro livro, que foi engavetado e ao qual agora estou retomando, se por nenhum outro motivo, pela dÃvida que tenho com aqueles velhos contos...
mentira. eu gosto um bocado deles e acho que eles merecem ver a luz do dia, e dos olhos dos leitores... :)
Este conto, especificamente, retrata alguém que encontrava uma redenção além do "sexo e cerveja" no momento em que o acaso, ou o destino, o rouba de qualquer outro caminho. Desistindo então de buscar uma saÃda de vida... ele encontra outra saÃda. É triste, eu sei, mas é um tema que gosto de tratar... essa tal morte... como uma forma exorcismo e de expressão de fascÃnio. Neste conto tentei encontrar o equilibrio entre a desgraça e a redenção, mesmo que de uma forma muito estranha e particular. :)
Fico feliz que tenha gostado.
Abraços do verde.
Não o pré-julguei, ok! Com ou sem porquês você fala muito de "sexo e cerveja". Nem conotei degativamente, ok? Eu, pelo menos, falo sempre de cidades; sempre! Cada uma tem algo que nos individualiza. Cada um TEM que ter.
Re-re-re-afirmo (Falo até em megafone se quiser.): o texto é bom!
=)
Calma, moça. Eu não me sentà julgado nem pré-julgado por sua afirmação. Estava apenas explicando o "padrão" que se pode encontrar nos 3 contos... todos eles escritos (ou ao menos concebidos) em uma mesma época, fazendo mais ou menos parte de um mesmo corpo de trabalho.
Pretendo publicar um de meus contos novos até o final da semana que vem, cuja temática é um pouco diferente. Estou, por hora, trazendo à luz contos de um certo perÃodo que acredito merecerem ver a luz o quanto antes...
abraços do verde.
Opa... acabei perdendo o prazo de edição para colocar a imagem. Não tem problema, vou arranjar uma imagem mesmo assim e publicá-la, junto com o fragmento do texto, lá no meu blog (o Alriada Express) assim que tiver um tempinho.
Abraços do verde.
em tempo... o link do Alriada Express é http://newalriadaexpress.blogspot.com/
Daniel Duende · BrasÃlia, DF 5/9/2006 15:58
Ebba! Agora já dá pra votar!
Uhuuuu!!!
=)
Valeu pelo voto, dona Hana :D
abraços do verde.
Xará, cada vez que leio algo seu, surpreendo-me ainda mais. Esse tá muito bom. Parabéns!
Daniel Cariello · BrasÃlia, DF 5/9/2006 18:55
Valeu MESMO xará! :)
E vamoquevamo...
tenho mais coisas no forno (que só não lancei hoje pq estava na correria de tratar as fotos do festival).
abraços do verde.
Acho que estou meio desligado... Achei que já havia comentado teu conto, Verde. Sensacional!! Tire mais coisas do forno que eu tenho fome de texto! (e participe lá do romance coletivo, rapá!)
;-)
Poisé, meu velho... eu tb já tive episódios de paranóia deste tipo... :)
Outras coisas sairão do forno amanhã ou depois. Pode deixar. :D
E quanto ao romance coletivo... eu me meterei por lá logo que tiver um tempinho.
abraços do verde.
No geral , gosto de tudo que você escreve.Seu estilo, seu discurso
limpo.Este conto em particular não consegui abrir,talvês por minha
inaptidão em lidar com essa engenhoca (com puta dor ).
De qualquer forma,só por este 1° paragráfo ja vale.
Não conseguiu abrir, companheiro?
Puxa... eu tenho que dar uma olhada nisso...
De qualquer forma, se quiser, me passe seu email (o meu email está alà em cima, nos contatos) e eu terei prazer em te passar o conto por lá.
Valeu mesmo pelos elogios e pelo incentivo!
Abraços do verde.
excelente texto. concordo com todas as opiniões acima.
parabéns!!
Obrigado pelos elogios, Marcos. :)
Este estÃmulo é muito importante para mim. Valeu mesmo.
Abraços do Verde.
Pesadelos... No momento estou precisando exorcizar alguns "encostos" também. Esquecer épocas, palavras e pessoas que só fizeram me maltratar e me ferir.
Grande texto. E obrigado pelo comentário lá no meu, o "natureza morta". =D
Preciso voltar a escrever também. Faz tempo que eu não sei o que é isso. Um abraço!
Hey Thiago... todos precisamos exorcizar algumas coisas, e fazem uma faxina, de vez em quando...
Usar uma vassoura de palavras é um modo nobre de fazê-lo. :)
Vamos continuar com nossos bons (e higiênicos) trabalhos...
Continue a escrever.
Abraços do verde.
desculpa maninho e opiniões, mas o texto não me agradou, não sei se pela linguagem em primeira pessoa e com a repetição de muitos "eus", ou se pela temática da morte... ela também foi reccorrente em meus poemas, mas o amadurecimento nos faz ver em volta, além da nossa dor e umbigo. o mundo de fora é mais doÃdo do que , acho, o nossso, classe média, média alta, rica. A vida parece carregar desilusão pro que alguns refletem muito sobre tudo, inclusive eu...nada passa aos meus olhos sem análise, as vezes o controle nos foge, mas deve ser passageiro, como tudo...
A. Wagner Oliveira · Cuiabá, MT 14/9/2006 12:46
Olá A. Wagner, meu caro. Antes de mais nada eu agradeço pelas crÃticas, portanto não precisa se desculpar por elas. São observações bastante razoáveis. :)
É muito natural que algumas obras e temáticas agradem mais a uns do que a outros, dependendo do momento e dos interesses de cada um. Estava, na verdade, achando curioso que ninguém até agora tivesse feito crÃtica alguma. :)
À guisa de defesa da minha obra, só o que tenho a dizer é que a repetição dos "eus" se deve à coloquialidade do texto e ao modo de falar do personagem-narrador. É um "vÃcio" proposital. A temática, por sua vez, é um tanto recorrente em minha obra de 2004 -- que agora publico no Overmundo. Devo publicar um conto novo, bem diferente deste, nos próximos dias.
Quanto aos temas sociais, deixo-os para quem os aborda com primazia. Eu não me arrisco a escrever sobre eles, sob risco de soar pedante e hipócrita. Falo do que sei e do que vivo....
Abraços do verde.
Duende,
Neste momento eu não estava mais em frente ao computador, estava sentada numa poltrona de um teatro pequeno, escuro, só uma luz no palco...
Exorcizei uma dor hoje ao ler seu texto. E agradeço por mostrá-la a saÃda.
Puxa Lala... eu fico emocionado com seu comentário, e fico muito feliz que o conto que escrevà para "mostrar a saÃda" para uma angústia minha tenha sido um bom "cicerone" para suas dores também... :)
São coisas assim que me estimulam a escrever sempre mais e mais... :)
Abraços do Verde.
Eu pensei q era pra rir e era pra chorar! Conto triste. Acho triste bom! Gostei!
[ds] · Recife, PE 28/9/2006 21:43
Que bom que gostou. :D
Abraços do Verde.
O conto é uma realidade vivida por muitos jovens que misturam bebida e direção. A abordagem do vazio da vida, da falta de sentido também traz à tona os dramas da adolescência, várias vezes mencionado no texto. Ótimo texto para ser lido e analisado em sala de aula.Gostei!
brigitte · Goiânia, GO 10/10/2006 23:03
Puxa Brigitte... eu nunca havia pensado nisso. :D
Você é professora, representante de turma, coisa do gênero? Se fizer algum experimento (ou souber de alguém que o fez) com este texto em uma sala de aula, conta pra gente! Eu vou ficar muito feliz, e já estou muito curioso com a proposta! :D
Abraços do Verde!
Por outro lado, em defesa de minha personagem o que tenho a dizer é que ele não estava realmente bêbado... O acidente não foi culpa dele, embora ele se culpe um bocado por isso...
Abraços do verde.
Sim, sou professora. Assim que eu tiver oportunidade para utilizá-lo, o farei e te dou o retorno. Combinado.
brigitte · Goiânia, GO 11/10/2006 21:52
Obrigado mesmo! :D
Estou ansioso para ouvir os resultados.
Abraços do Verde.
Muito bom amigo Duende. Tem muita emoção, tem inÃcio, meio e fim. Beleza de conto. Parabéns!
Jotaoliveiraa · BrasÃlia, DF 10/2/2007 23:27
Muito obrigado pelos elogios, amigo Jota.
Como eu disse, foi um conto tomado, deixado e retomado várias vezes... e nestas idas e vindas acabou tomando forma e força. Força esta que já tinha desde o princÃpio, acho, pela força do pesadelo que o concebeu...
E, relendo os comentários, sabe que até gostei da idéia de escrever um conto chamado "você deve saber quem é"?
Boa idéia, senhorita Fells... :D
Abraços do Verde.
Mesmo sem seu um "baladeiro" e beber pouco, e fazer menos sexo ainda (u.u que merda hein?) o conto me falou sobre o valor das coisas. Sobre como tudo pode mudar de forma violenta em questão de segundos... No fundo no fundo serve como um toque de amigo: se liga... aproveita as coisas boas... dá valor ao que tu tem... porque daqui a pouco pode não ter mais....
ThiagoIsaac · João Pessoa, PB 21/6/2007 09:23
É... acho que no fim das contas este é um conto sobre o valor das coisas, e sobre a vida... e a morte.
Fico feliz que tenha sido tocado por ele.
Abraços do Verde.
Gostei do texto. Limpo como um quarto de hospital. Ou aparentemente limpo. Ou não.
Jairo Oliveira Ramos · Aracaju, SE 22/1/2008 12:30
Fico muito feliz que tenhas gostado, Jairo.
Abraços do Verde.
Para comentar é preciso estar logado no site. Faça primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
Você conhece a Revista Overmundo? Baixe já no seu iPad ou em formato PDF -- é grátis!
+conheça agora
No Overmixter você encontra samples, vocais e remixes em licenças livres. Confira os mais votados, ou envie seu próprio remix!