Nada distante

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Pedro Gontijo · Brasília, DF
5/2/2007 · 60 · 12
 

Nada distante
Somente não escrito
Um falso, infame mito
De saudade

É puro abraço
O afago pelo não dito
Suave, eterno laço
De saudade

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informações

Autoria
Pedro Gontijo
2005
Ficha técnica
O poema é parte de uma seleção de poesia curta feita para ser enviada por celular, via SMS.
Da série "O pastor leviano".
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Daniel Duende
 

Gostei do poema, e é legal essa história de poesia enviada pelo celular...
Fala mais disso para a gente?

Abração do Verde.

Daniel Duende · Brasília, DF 3/2/2007 02:56
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Pedro Gontijo
 

Obrigado!
Essa história tem um começo curioso e bastante comum. Estava no início de uma relação com uma menina e, aproveitando um período bastante prolífico, tive a idéia de tentar conquistá-la enviando poeminhas para o celular dela. O relacionamento não deu certo (apesar de ela gostar dos poemas, é sempre assim, já que há a crença comum de que poetas morrem sozinhos), mas a idéia continuou incentivada por uma amiga minha que adorava receber os poemas.

A idéia é justamente essa. Poemas curtos que podem ser enviados por SMS. Como têm poucas palavras, são mais interessantes se elas são bem escolhidas e criam um jogo entre si, suficiente em poucos versos. Ultimamente, esses poemas aparecem apenas quando tenho algum insight interessante com tais jogos.

Ah, e é bom estar de volta! Esses concursos estão matando minha disponibilidade na web e minha veia poética =)

Abração!

Pedro Gontijo · Brasília, DF 3/2/2007 13:00
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Marcos André Carvalho Lins
 

muito bom , pedro.
e a história também é interessante.
abs.

Marcos André Carvalho Lins · Recife, PE 3/2/2007 14:06
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Daniel Duende
 

Seja bem vindo de volta, Pedro. E também gostei tanto da sua história quanto gostei do poema. Dizem mesmo por aí que os poetas morrem sós. Não sei o que dizer a respeito...

Agora falando especificamente do poema por SMS, acho que é uma proposta interessante, do naipe dos filmes feitos por celular, ou dos concursos de fotografia de celular. Acho interessante a discussão dos usos artísticos do celular. É um aparelhinho que, de um jeito ou de outro, tá na mão de uma boa parcela da população, integrado ao dia a dia, e que acho interessante quando visto como meio de produção artística.

Isso me lembra de uma foto que preciso achar... de "usos curiosos de celular", na qual peguei meus celulares velhos e os transformei em castiçais para meu velho quarto na Casa da Colina. :D

Ok.... divaguei... mas é que me empolgo com o tema Celulares + Arte. :D


Abraços do Verde.

Daniel Duende · Brasília, DF 3/2/2007 14:15
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Carlos ETC
 

Legal a história e lagel o poema!

Carlos ETC · Salvador, BA 5/2/2007 14:13
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Pedro Gontijo
 

Heheh! Confesso que não sou muito criativo para o uso de celulares que não envolva texto, mas tento fazer minha parte =)
Temos à disposição o envio de uma texto de qualquer lugar, por um preço razoavelmente barato, então pensei "por que não?" É preciso ser experimental nesse sentido para descobrir coisas novas.

Mesmo assim, sou um pouco reticente à experimentação, diria, exagerada, ao menos na literatura. Prezo muito pelo valor das palavras, e não é apenas jogá-las em 255 caracteres que se fará "arte". Antes que descambemos para o eterno tema do que é arte, serei mais sucinto: a linguagem é bela (logo perfeita para a arte), e temos ferramentas para aproveitá-la. Então, aproveitemos!

Abraços e obrigado a todos!

Pedro Gontijo · Brasília, DF 5/2/2007 14:27
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Daniel Duende
 

Sucintamente...
Concordo. :D

Temos que valorizar as palavras. Poesia e prosa são tecelagem, e não apenas pilhas intermináveis de linhas.

Daniel Duende · Brasília, DF 5/2/2007 14:53
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Ana Cullen
 

Bom poema! E olha o celular servindo ao belo! Não só funcionando como um controlador da liberdade e da espontaneidade! (Pq é assim que me sinto com o celular a maior parte do tempo, escrava de um retângulo que não toca... ou toca! Não sei o que é pior! Tou amando estar sem ele por uns dias!)
Parabéns Pedro!
Também voltei à vida internética após umas 3 semanas de "férias"...
Abraços!

Ana Cullen · Brasília, DF 9/2/2007 13:09
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Daniel Duende
 

É... eu estava presente quando o Rio de Janeiro te "libertou" do seu celular, Aninha. :D
rsrsrssrsrsr

Santa Princesinha do Mar, das areias e encruzilhadas...
Eu adoro esse lugar. :D


Abraços do Verde.

Daniel Duende · Brasília, DF 9/2/2007 14:04
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Pedro Gontijo
 

Oi Ana, saudades também de ler seus escritos!
Já escrevi mais alguns pra celular, depois ponho aqui.

Abraços!

Pedro Gontijo · Brasília, DF 9/2/2007 22:03
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Ana Cullen
 

Põe mesmo... gostei muito da idéia!
Tem um texto novo meu na fila de edição... se quiser dar uma olhada... também estava sentindo falta dos seus textos por aqui!
Abraços!

Ana Cullen · Brasília, DF 10/2/2007 11:45
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Daniel Duende
 

Quero ver seus outros trabalhos para celular, Pedro. Não faça muito mistério! :D

E eu vou lá agora mesmo ver seu novo texto, dona Ana.


Abraços do Verde.

Daniel Duende · Brasília, DF 10/2/2007 15:13
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