Não Vou Dizer

Te desejo as noites sem sono
Os olhos inchados de tanto chorar
Te desejo o abraço do abandono
Um nó na garganta a te sufocar
A te desesperar
A te humilhar

Te desejo o amargo na boca
Em cada palavra que sai do teu peito
Que a minha aflição seja pouca
Perto da que tu tens direito
Te desejo o frio no leito
Só assim me deleito

Te desejo a falta de assunto
Que ninguém sussurre nos ouvidos teus
E que todos os lábios no mundo
Só sirvam pra te dizer adeus
A não ser que sejam meus
A não ser que sejam meus

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A gente esquece um amor? O que acontece com uma ferida tão profunda? Vira cicatriz, que se não incomoda mais, está marcada na pele todos os dias. Cicatrizes não dóem, mas não podem ser apagadas.
Há que se esquecer um antigo amor amando; há que se sorrir quando a vida parece uma eterna quarta-feira de cinzas, quando a fantasia dourada está encharcada pela chuva.
O amor passado vem como uma maquiagem escorrendo pelas bochechas, a beleza desfeita e em vão.
Até que uma nova vida comece.

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Não se esquece. Já disse o Glauco Mattoso:
"Se serve de consolo, seja assim:
amor nunca se esquece, é que nem prece. т;omara, pois, que alguém reze por mim..."

;)

Beijo, Simpatia!

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era "tomara, pois..." e não "m;omara,pois..."

rs

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Um sorriso...
primeiro sinal da nova primavera.
Inverno?
Já era!

Muito bonito, Anninha!
Abração!

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Obrigada, Carlos!

Beijo!

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Como dizia Quintana:"Que bom morrer de amor e continuar vivendo..."

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Nem me surpreende essa vertende em forma de poesia
Sou tua fã querida amiga!

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Sim, Tacilda! E ele tem toda razão quanto a isso! ;)

Carol, Carol... (Que vergonha... rs)
Você é minha amiga, e por isso é suspeita até o nariz! ;)

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BOM TRABALHO!!!ABRAÇO.

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