Natal
Há muitos adultos que acreditam em cegonha, em coelhinho da Páscoa e em Papai Noel. Essas pessoas acham que não é preciso fazer esforço para ganhar dinheiro. “Ganharás o pão com o suor do rosto alheio†diz a BÃblia deles, que ou vivem à custa de uma avó que os mima desde a infância, ou casam com mulher rica, ou são viciados em jogos de azar. Apresentam a chamada “sÃndrome de Peter Panâ€, ou seja, são incapazes de amadurecer psicologicamente. Em tua famÃlia, se ela for uma famÃlia normal, deve haver pelo menos um parente que se enquadra nesse conceito, seja aquela tia que lamenta o fechamento das casas de bingo, seja aquele primo que lhe pede dinheiro emprestado e que jamais lhe pagará, seja o bonitão que namora tua filha e age como o personagem dos quadrinhos do VerÃssimo. No fundo, ele supõe, no limite, que Papai Noel vai dar a ele de presente o prêmio da mega-sena, graças ao qual todos os seus sonhos serão realidade.
Nada tenho contra o Natal, mas o fato de ser celebrado no mesmo dia em que teria nascido Jesus de Nazaré é apenas uma escamoteação, pois um fato nada tem a ver com o outro. Aliás, se nem o ano exato em que Jesus nasceu nós sabemos, que dizer de dia e mês?
São comemorações inteiramente distintas, que a malÃcia de alguns religiosos e a esperteza dos comerciantes fizeram coincidir, como se uma coisa estivesse ligada a outra. Imagino o que aconteceria se a seleção brasileira de futebol tivesse ganho algum campeonato mundial no dia 25 de dezembro. Certamente muitos padres diriam que aà está uma prova definitiva de que Deus é brasileiro! E tome manjedoura adornada com o auri-verde pendão.
Meu querido Eduardo Galeano nos lembra que o local onde Jesus teria nascido era e é um deserto semi-árido, no qual jamais caiu um só floco de neve. E, no entanto, fomos ensinados desde criança a comemorar esse nascimento enfeitando pinheirinhos com flocos de algodão, imitação caseira da garoa consolidada pelo frio que teria caÃdo sobre a famosa manjedoura. O que é a História, escrita pelos interesseiros!
Ele poderia ter dito também que a cor da roupa do Papai Noel, dito lá no alto do continente Santa Claus, foi imposta pela Coca Cola, “patrocinadora oficial do Natalâ€, fiada em que, assim como a criança mija pavlovianamente quando você abre a torneira do banheiro, nós também nos lembrarÃamos daquele refrigerante quando vÃssemos o velhinho de barbas brancas descendo pela chaminé de nossa tropical casa. Chaminé? Tua casa tem chaminé?
E ele poderia ter acrescentado que o velhinho, que no Chile é chamado Viejito Pascuero, teria sido inspirado em São Nicolau, um bispo nórdico que gostava tanto de criança (Epa!) que costumava distribuir brinquedos entre elas no fim do ano. Isso pouco tinha a ver com o nascimento de Jesus, tanto que na Itália os brinquedos são (ou eram, antes da influência dos neo-colonizadores, pais da famosa aqua nera del’imperialismo, como se dizia em minha mocidade) distribuÃdos no dia de Reis, em lembrança ao fato da visita dos magos à manjedoura, a que se refere a tradição cristã, algo que na Bahia é chamado de sincretismo religioso e aqui nem sei se merece o nome. O teólogo e poeta Rubem Alves, aliás, tem um belo texto sobre eles.
Como isso chegou aos publicitários norte-americanos, que, juntando o útil ao agradável, acabaram contaminando uma data religiosa com essa pitada de consumismo, é coisa para não admirar. O fato é que Saint Nicholas, Saint Nick, Father Christmas, Kris Kringle, Santy ou Jolly Old Elf tornou-se Santa Claus, uma corruptela do nome do tal bispo: Sinterklaas, uma sÃntese de Sint Nicolaas. Em inglês, Saint Nicholas.
No espÃrito do show-business natalino, um shopping center de São Paulo, desses que promovem periódicos sales, com mercadorias em off, e que não usam o sistema delivery, contratou rapazes e moças, fantasiou-os como prÃncipes, princesas, fadas, gnomos e elfos (alguém por aqui sabe o que é um elfo?), espalhando-os pelos pisos do edifÃcio, forçando a construção de um “ar natalinoâ€. Dois deles passam por mim e se dirigem a um grupo de moças, que eles saúdam alegremente. Elas, com o ar aborrecido de quem havia sido interrompido quando cuidava de assunto importante, recuam, deixando-os passar por elas, sem nada dizerem. Eles apressam o passo, dirigindo-se sabe-se lá a quem ou aonde.
Mais adiante, ouço uma saudação à s minhas costas: "Olá! Como vai?" Era um "prÃncipe", saudando uma garota de uns cinco anos, que, na companhia dos pais, olhava, muito assustada, para o moço fantasiado. Os pais não mostravam o menor entusiasmo pela presença de Sua Alteza, que permanece com meio sorriso no rosto, enquanto o trio se afasta, sério.
Desço alguns lances de escada e agora é uma fada e sua acompanhante, ambas devidamente paramentadas, que tentam arrancar um sorriso do japonesinho que se esconde entre as pernas dos pais. Os japoneses limitam-se a conservar a expressão que têm todos os japoneses. Reparo que por ali pessoas vão e vêm, com o mesmo aspecto que têm as pessoas que vão e vêm pelo viaduto do Chá durante os dias da semana. Ou pela rua Direita. Saio do shopping com a sensação de que os contos de fadas não estão com nada. Ainda se fosse a "Liga da Justiça"... Essa, certamente, como diriam meus netos, é dez.
O Felipe certamente não gostou nada daquilo, não vendo a hora de sair de um local onde só havia malucos, como me segredou discretamente. Nem precisava, pois com aquele beiço...
À noite, eu e minha mulher vamos a um determinado restaurante, no bairro dos jardins, onde se realizará uma "festa de confraternização" patrocinada por uma entidade a que pertencemos. É uma casa minúscula, cujo proprietário aproveitou todos os espaços para colocar mesas e cadeiras, só sobrou o teto e parte das paredes. Quando a pessoa sentada às suas costas vai levantar-se, a cadeira dele esbarra na tua, exigindo que você comprima a barriga contra a mesa para que o vizinho possa sair. Ou, no limite, fique de pé. Os grupinhos vão-se acomodando como dá, ocupando as separadas mesas. Um sinalzinho de mão ou um beijinho enviado com dois dedos sobre os lábios é a saudação dos que se conhecem. Cada um se serve junto a um balcão situado em ponto estratégico da casa, algo nada diferente do “por quilo†da semana. Com o passar do tempo, alguém se levanta, ergue e balança o braço direito, dando um lento giro no corpo, em sinal de que se está retirando. É um ritual que faria orgasmar o Roberto Da Matta. O ritual se repete de tempos em tempos, até que uns poucos nos reunimos na calçada, em frente ao restaurante, onde cada um tem de pagar pelo estacionamento do seu carro, que fica ali aguardando, com aquele ar de quem fica aguardando automóvel nos demais dias do ano.
Ali, um casal, desenxabido, pergunta pela confraternização que iria haver. “Já houveâ€, diz alguém, sarcástico, à s nossas costas.
O ar cansado dos que esperam o manobrista trazer o automóvel não deixa dúvida quanto a isso: aquilo foi apenas mais um cumprimento de ritual, mais um compromisso como tantos que nos haviam ocupado durante o ano prestes a findar-se.
Uma senhora suspira e comenta que ainda lhe falta cumprir um derradeiro ritual: preparar a ceia, recepcionando "aquele bando" que devorará em menos de 10 minutos o que ela levou horas para preparar. E mais uma vez eles se levantarão da mesa sem uma palavra de elogio ou de agradecimento. “Nem a tirar a mesa eles me ajudarãoâ€, suspira ela.
Penso ouvir lá longe algum anjo tocando harpa. Reconheço a música: djingo bél. E noto que a harpa, como certos uÃsques, é paraguaia, tocada pelo Luiz Bordón.
Sobre a obra
Longe de mim ser contra as festas de Natal, ou de Páscoa, ou de aniversário. As festas pertencem ao chamado “descanso do guerreiroâ€, aquele necessário momento de descontração que nos recarrega as baterias, como geralmente se diz. Mas é preciso ter presente aquilo que disse o poeta: “a vida é combate, que aos fracos abate, que os fortes, os bravos, só pode exaltarâ€.
Se você se ofendeu com esse “toque de realidade†com que tratei uma data respeitável do teu calendário, cuidado. Para adultos adultos, uma fantasia é sempre apenas e tão somente uma fantasia.
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Os gananciosos das multinacionais aproveitam toda a emoção do ser humano e o seduz! Jesus pelos registos dos Essênios nasceu dia 08 de março. O Santa Claus como bem relatas é fruto de marketing. Independente da malandragem dos magnatas o clima reinante é meritório por sucitar a paz e a fraternidade! Belo cartão de natal meu cdaro Adauto! De prima! Nota mil! BOAS FESTAS!!
raphaelreys · Montes Claros, MG 15/12/2008 18:19sua opinião:
Oi pai, adorei a ilustração. Do texto tbém, mas não me incomodo tanto com esses rituais. Se vc gosta de "toque de realidade" veja "Feliz Natal" do Selton Mello. BJ
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Circus, uma reflexão natalina feita de forma contundente e apropriada. Os festejos natalinos já perderam a aura religiosa a muito tempo e o comércio se esbalda explorando cada vez mais o sentimentalismo humano.
Até mais!
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ATENTAI !!!
You better Watch out
You better not cry
You better not pout I'm telling you why
Santa Claus is coming to town
INFIDELS!!!
Ahhmed, the Dead terrorist.
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lalá...lalá...
lalalalalalalá
lalá
lalá
lalalalalalalá...
beleza de texto suannes...
os links também.
abraços
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Suannes,
Seu texto é ótimo. Fala do lado material do Natal. Das mesas fartas, das farsas de muitas almas. Pouca gente se lembra das ruas, dos indigentes, gente que a gente esqueceu. Nunca me importei com a data de nascimento de Jesus...mas, sim, na sua existência divina. Sigo suas palavras...busco nelas a fé que preciso. Não participo mais, com das festas natalinas criadas pelo homem
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Suannes, continuando- o sistema mandou minha mensagem pelo meio- Participo buscando no Cristo, a fé que uma dia quase perdi. Busco anjos. Sei que existem. Sou visitado sempre por um especial.
Sinto o perfume da eternidade...no pó que ele deixa nas minhas roupas...após ruflar suas asas douradas nas suas idas e vindas, entre os céus e esse mundo rés ao chão.
O resto, amigo, é festa para rechear os bolsos já recheados dos donos do dinheiro. Olho para as ruas e vejo vultos deitados nas ruas. serão recompensados... para sempre.
abraços fraternos...com fé
Noélio
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...mas é tão gostoso acreditar! Viva o Natal! Feliz Natal! bjusssss
Fatima Merigue de Mendonça · Itu, SP 16/12/2008 08:30sua opinião:
Eae Suannes, na pazzz??
PEREITO!! Os interesses mil, de poucos, numa data que nada tem a ver com o nascimento de Cristo! É exatamente isso!! Texto perfeito!!
As pessoas optam pelo que acham melhor na educação dos filhos. O meu, desde pequeno, foi ensinado pela verdade! Sempre soube e viu exatamente de quem recebeu seus presentes de Natal. Pessoas que trabalham o ano todo e que, numa luta ainda maior, tentam comprar os "trezilhões" de presentes para seus filhos, sobrinhos, tios, pais e alguns bons amigos, isso aqueles que conseguem essa façanha, claro! Coisa rara, nos dias de hoje!!
Mas não há, pelo menos pra mim, como deixar de gostar da imagem de uma chaminé, neve e um bom filminho de Natal ao estilo de "Expresso Polar", Esqueceram de mim, etc...ehehehe...
Nesses dias de final de dezembro, eu me permito sonhar um pouco, porque tenho todo o ano seguinte pra me chatear com o mundo!
Abração Suannes!
Feliz Natal! Ótimo 2009!!
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Meus amigos.
Nada tenho contra o sonho. Ao contrário. Que seria da noite sem o sonho? Aliás, nós, poetas, sonhamos acordados. Mas sabemos que sonho é sonho.
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Adauto deixei duas lindas mensgens aqui,e.....sumiram !!! Vc retirou ?????? Bjs Solange.
Langinha · São Paulo, SP 16/12/2008 11:52sua opinião:
Ahhh, mano, fazes me rir!!! "tenho para comigo" um Jesus que é só meu, e quando nasceu, se nasceu, se teve filhos com Madá, ou não, não importa. Ele está sentando em meu coração e pronto. O resto, meu amigo, é politica, que fez mudar as palavras do Evangelho à cada conveniencia religiosa ou mundial, sei lá. É marketing, é show bisss, é rede Globo. FELIZ NATAL A TODOS. Lila Su
Lila Su · São Paulo, SP 16/12/2008 12:16sua opinião:
Adauto
reflexivo e coerente texto
Já estive em duas confraternizações Natalinas e veja, ninguém se lembrou de dizer uma oração de agradecimento ou mesmo uma pequena palestra sobre o verdadeiro sentido do Natal.
Confraternização Natalina esta sendo uma festa só pra encher barriga e trocar presentes.
Cá para nós eu prefiro a Noite de NATAL, em reunião familiar.
bjs
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Adauto : respeito o seu texto, como respeito o que todos escrevem,mas, tenho minhas próprias convicções. O mundo está como está, qpesar dos belos exemplos do meu Amado Mestre Jesus; imagine, se Ele nem estivesse estado por aqui....Seria um "caos" total, hein ? ..O "Amai-vos uns aos outros" por si só já daria p/ gandes reflexões., e, mudaria - se bem analisado por todos, a face do Planeta Terra. Tanto faz se ele era preto, branco olhos azuis, pretos, alto, baixo, se nasceu na Galiléia, ou, no Bom Retiro, se seu nascimento foi em julho, setembro, janeiro, o que mais ficou para mim, e, acrecito p/ muita gente foi Ele ter exemplificado as lições de amor, tolerância e bondade, que ensinou...Ele está e estará para sempre dentro do meu coração. É o Meu Mestre de todas as horas...Desculpe se me alonguei: esse assunto me anima e me toca muito. Respeito tudo em contrário,mas, tenho o direito, também, de ter m/ próprios pensamentos a respeito. Bjs c/ amor da Langinha que te ama, brother...
Langinha · São Paulo, SP 16/12/2008 13:13sua opinião:
Compareço,leio e reflito no seu belo texto.Pra mim cheio de realidade.Desde criança me perguntava o que realmente essa data representa e a quem importa.
Bem meu amigo eu te desejo um feliz natal,desses que se comemoram hoje em dia.Mas, desejo sobretudo que o ano de 2009 chegue nos trazendo muita paz.
Eu voltarei,posso chegar atrazada mas não deixarei de estar aqui.
Um beijo em seu coração.
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Suannes
Que a luz emanada do coração do menino Deus possa iluminar e aquecer nossos humanos corações... Somente na partilha e na comunhão teremos finalmente um Natal Feliz.
Abraços
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Adorei a ilustraçao e a reflexão
Sempre falo que nessa data impera a hipocrisia,principalmente
quando questiono sobre famÃlias que passam ano sem se visitarem mesmo morando proximos,outros vivem se digladiando e quando chega o Natal,se visitam,trocam presentes se beijam,dizem que Natal é reunião de familia e depois cada um pro seu lado por mais um ano ou em algum velório
Pra mim,confraternização não precisa de uma data especÃfica,famÃlia é todo dia,ano inteiro,procedo assim com meus familiares,sem esperar o Natal,pra visitar ou levar um presente
Beijos
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Ótimo texto, Suanes. Contundente e muito bem escrito. Alto nÃvel. Parabéns. Votado
Ivette G M
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Votando feliz!! Parabéns!
Abraços daqui,
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Também tenho outra concepção do Natal. E as lembranças que trago de menino quando no meu lugar são diferentes. Eu as prezo
muito, as acho mais real. Mas afinal ...
abraço e Feliz Natal
andre.
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Suannes,
Tem chaminé na minha casa peço em tela pra vc proteger!
Postarei o poema,rsrsr
Feliz Natal !
Abraços
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... e a compra, e a venda, e a orgia descabida, até que a realidade dos fatos nos façam abrir mão de toda fantasia e nos levem aos trabalhos emergenciais, e exijam de nós uma espiritualidade profunda. Já não estamos tão longe do momento em que compreenderemos tudo isso.
mariozinho · Rio de Janeiro, RJ 18/12/2008 08:15sua opinião:
Sonhemos com o dia em que não dependamos de marcas no calendário para sorrir, perdoar, amar. Enquanto isso, o homem ensaia em todo dezembro. Ufa!
Aglacy · Aracaju, SE 18/12/2008 08:40sua opinião:
Suanes
Em rapida passagem, quase sem parada,
desejo-lhe um ano novo pleno de alegrias.
Um abraço
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Muito bem colocado...muito bem escrito,.V.está coberto de razão sobre essa data, onde a festa, muitas vezes, vira farra e o aniversariante, édeixado de lado e não ganha presente...
Bj
Selma
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chegando tarde, mas chegando pra deixar meu voto de Paz e Amor bastante pelo Natal e Ano Novo. Bjos, Grauninha
graça grauna · Recife, PE 19/12/2008 19:53sua opinião:
Em tempo:
Voce cita Eduardo Galeano.
No Uruguai , cultura herdada da España, a troca de presentes - pelo menos até o inÃcio da década de 80 , se dava no dia 06/01 , na comemoração dos REIS MAGOS.
abraço
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Quem teve pai exilado já merece meu apoio. Sendo bom poeta, então, nem se fala.
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Circus do Suannes · São Paulo (SP
Natal
Um Trabalho Maravilhoso que deixou tudo muito bem explicado.
A grande verdade é que náo estamos preparados.
Somos alvo dos que váo fazer valer o tal do delirio do consumismo.
O Pessoal até que sabe da realidade das coisas mas, náo consegue resistir e até nem quer ouvir falar da realidade.
Seu texto foi professoral, didático, carinhoso e botou os pingos nos is.
parabéns pois foi uma grande contribuicáo para o mundo e o Overmundo.
Maior orgulho lhe exaltar o mérito por este e todos seus Trabalhos.
Abracáo Amigo.
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Adorei!!! Este realmente era o texto que faltava para o Natal!!!! Ai...acho que é isso tudo que há tempos tanta gente quer dizer e você, com sua sensibilidade, conseguiu captar tão bem e escrever de forma tão verdadeira. Que maravilhoso!!!!
Sandrah Sagrado · São Paulo, SP 23/12/2008 12:26sua opinião:
Aqui apreciando notável e oprtuno texto. Voto com certeza. Abraços.Jbconrado.
ayruman · Cuiabá, MT 25/12/2008 16:30sua opinião:
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