Não coube na hostilidade da amizade
o vazio deste coração inexato.
A tua mentira não é da mais gostosa
nem agrada ao teu Santo pecador.
As flores, que levadas por lembranças
na luz do amanhecer, hoje ancoram na escuridão.
Do lamento ao martÃrio
amanheço n’um sorriso sombrio.
Envolto, não deixarei à fortuna lhe alçar, e
tendo o ressentimento do ardor
invoco minha alforria.
Calço-me contra a antipatia e
destruo o fermento da Talassa
na tênue da esperança.
Partido da nobreza no desejo,
do sentido invertido ao anseio
persevero poder iluminar a fineza.
E, na grandeza do alto de um ato,
nervo em minha juventude
descalço, robusto, valente -
liberto-me para voar na infinita liberdade.
(...) e quantas pedras continuaram à voar em minha direção.
Higor Assis · São Paulo, SP 7/12/2007 14:56
Acho que nenhuma, Higor!
Este é de prima...
Abçs.
Então esquive-se, porque é maior do que as pedras!
Muito bom, meu velho!
Abraço
http://interludios.blogspot.com
"liberto-me para voar na infinita liberdade."
Preciso disso.
Inspirado em Clementina de Jesus?! Ela é maravilhosa!
Beijos, querido.
*É uma honra ter minhas fotos colocadas aà com seu texto.
Da inutil liberdade de quem não tem para onde ir...
a inutil igualdade de quem não tem liberdade para caminhar...
Será que um dia encontraremos o equilÃbrio?
Abçs.
Nydia
Oi meu querido amigo!
Só agoar chegando por aqui.
Votando clro e ficando com teus fortes versos, inspiradÃssimos nesses grande nomes:
Partido da nobreza no desejo,
do sentido invertido ao anseio
persevero poder iluminar a fineza.
E, na grandeza do alto de um ato,
nervo em minha juventude
descalço, robusto, valente -
liberto-me para voar na infinita liberdade.
Abração
Benny, Carlos, Lais, Nydia, Branca,
Agradeço todos amigos pelos belos comentários e obrigado pela força.
Valeu pelo convite Higor. Já disse que gosto muito dos teus arroubos de poeta. Versos simples e elegantes. A propósito, você disse num comentário que está vindo próximo à minha terra... Mas onde mais especificamente??
Um abraço,.
Amigo poeta, santo pecador...
Votado com muito prazer
bjs
sinvaline
Belo poema sobre um momento tão marcante da nossa história, Higor!
Realmente, deve ser o demônio que atenta para que possa ocorrer tanta insensibilidade de um ser humano em relação a outro...
Maravilhosa parceria sua com a Lais, amigo. Parabéns pelo trabalho de cada um de vocês.
...ou então, pegue as pedras e edifique um monumento a algo que nunca desmoronará (a verdade, por exemplo)
Abs,
pois é, caro amigo ...quem disse que a poesia, por mais subjetiva que seja, não nos remete às reflexões objetivas das coisas da vida?
quem disse que o demo existe?
quem disse da liberdade?
a desigualdade .. é nÃtida!! nos livremos do demônio ...
bom tema ... excelente desenvolvimento XD
beijos
Verdade Apple, um momento marcante pra história deste povo tão esquecido. Obrigado pela presença anjo.
Higor Assis · São Paulo, SP 17/12/2007 08:24
A verdade está escondida amigo. Mas aos poucos em minha jovem vida de curioso pela 'verdade', com certeza terei mais pedras para construir este muro/monumento em favor de 'todos' excluidos.
Agradecido pelo comentário e a prensença sempre bem vinda. Obrigado mesmo!
Olá Danielle.
Fiz questão de lhe convidar justamente por isso, pois você como escritora pode avaliar bem o entrelaçar das palavras e todos os seus sentidos. Fico muito feliz por ter gostado minha amiga.
Abraços cordiais amiga.
"E, na grandeza do alto de um ato,
nervo em minha juventude
descalço, robusto, valente -
liberto-me para voar na infinita liberdade."
Parabéns!
Bjs
SÃlvia
VOTO CERTO.
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