Então começa o que parece ser o primeiro teste de Amarath. Ou será que era tudo um sonho, ou é tudo um pesadelo?
Confio que você, leitor, já deva ter lido a primeira, a segunda e a terceira parte desta fábula em fragmentos. Sem tomar então mais do seu tempo, vamos ao inÃcio da quarta parte de O Cavaleiro e o Dragão.
"Marcos não lembrava que a vida podia ser tão estranha e ao mesmo tempo entediante. Os dias passavam como paisagem na janela de um ônibus, tostados no vento seco e no sol; imóveis e inócuos. As noites, escuras e vazias, eram iguais. Ele não tinha certeza de que não estivesse vivendo algum sonho ruim do qual não sabia acordar. Sonhos, aliás, não tinha mais certeza de saber o que eram. Por muitos dias, achou que estava enlouquecendo. Tentava se concentrar na vida que, acreditava ele, deveria ter sido boa antes. Mas que vida era essa? Ele não sabia. Não estava certo de saber de mais nada. Metade dele acreditava que um dia sonhara ser outra pessoa noutro lugar, e este sonho o torturava. A outra metade não via sentido nisso tudo. Não via sentido em nada. Mesmo assim seguia vivendo, enquanto aquela paisagem desfilava triste.(...)"
Para ler esta quarta parte de O Cavaleiro e o Dragão na Ãntegra, clique no botão de Download.
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a quarta parte de O Cavaleiro e o Dragão é dedicada a uma de minhas velhas parceiras de escrita e solipsismo na quente cidade de BrasÃlia. Um brinde a ela!
A imagem usada para ilustrar este post é Cheshire Cat grin - Moon Over Miami, publicada em James Good sob licença CC-BY-NC-ND2.0 no Flickr.
Do quarto com o Dragão, vamos aos quinto, sexto...
Continua bom o pique, se é isto que se diz para um texto.
Tem aqueles pequenos detalhes que já te falei antes, reparos mÃnimos, mais de andamento que precisão 9necessidade e correção).
E só falo porque estamos aqui em edição, ainda, em fila. E pela liberdade que tomei após teus comentários sobre Romão e Divina.
Senta a pua, Verde!
Muito obrigado pelos elogios, meu amigo. Regozijo-me em saber que estás agradado de meus escritos.
Mas agora que temos tempo o bastante para isso, e aproveitando sua dica, gostaria de saber quais reparos me sugeririas. Há ainda tempo para que sejam feitos a contento, e te agradeceria muito pelas dicas com as quais poderia aprender.
Abraços apertados do Verde.
Querido amigo,
Curto e terno: fiz um exercÃcio com o primeiro parágrafo deste quarto capÃtulo. Tem algumas palavras repetidas que podem ser substituidas ou descartadas sem prejuÃzo algum ao conteúdo. Sujeito oculto em seguida a sujeito explÃcito é quase uma obrigação. Economiza tempo, papel e dá sabor ao estilo. Veja:
Você diz Marcos. Na frase seguinte não carece de dizer ele, basta continuar descrevendo a ação.
Vou te enviar pelo email particular o exercÃcio.
Onde é que descobristes que temos tempo agora?
Tô ainda no trabalho, esperando o tráfego amainar.
Ontem levei hora e meia para uma trajeto que o lotação costuma cumprir em 35/40 minutos.
É exatamente este o tempo que te dediquei. Tirei da paisagem de través do vidro do lotação e o dei a teu primeiro parágrafo do quarto capÃtulo e a estas linhas que te devolvem gratidão.
Meu querido amigo Adroaldo. Recebi teu exercÃcio tão carinhosamente rascunhado, e fiz sobre ele um novo exercÃcio -- que ora te enviei também -- para tentar alcançar uma forma ainda melhor de introduzir este quarto fragmento da história.
Suas observações estilÃsticas foram muito bem vindas. Penso em utilizar estas metas nas revisões dos próximos fragmentos também.
Quanto ao tempo, meu amigo, referia-me ao tempo que ainda temos antes que este post vá para a fila de votação. Bem sei o quanto ocupados somos, ou podemos ser, vez por outra. Achei interessante que tenhas tomado o momento de sua viagem de ônibus justamente para rascunhar o exercÃcio. Adicionei outra menção à paisagem na janela do ônibus no final do primeiro parágrafo, em homenagem a ti. :)
Abraços do Verde.
Fiz um post no Caderno do Cluracão a respeito de nossa "revisão a quatro mãos digitalmente mediada", meu amigo Adroaldo. Está aqui.
Abraços apertados do Verde.
Infelizmente não houve tempo para a re-revisão completa. Fiz o upload da parte 4 na melhor "forma" que consegui encontrar nesta manhã, e vou me debruçar agora sobre a parte 5. Espero que todos gostem.
Abraços apertados do Verde.
Eu gostei muito, Verde.
Nada alterou a apresentação do conteúdo.
Tudo é diferente - e mais simples e direto - penso eu.
Que a forma seja o melhor servidor da prosa (como uma tática para a estratégia) e que seja ela mesma uma bom conteúdo é uma busca incessante.
Dever de ofÃcio, diria.
Outra coisa:
Está mais uma vez provado que o tempo não existe de modo igual para mais de um. É nossa criação.
O teu tempo de edição era pra mim um tempo de volta pra casa, que na véspera havia sido do engarrafamento de carros que eu nem tenho.
Ter visto as paisagens das tuas janelas em meu lotação de dias antes não há de ter sido mera coincidência, que estas também sempre aguardam por alguma explicação.
A luta continua (Ôpa!)
Siga bem e com saúde.
Agradecido pelo afeto.
Aguardo o quinto.
Recomendo os capÃtulos 1, 2, 3 e 4 com muito entusiasmo e gosto.
Beijo no coração.
Muito obrigado, meu amigo de fé Adroaldo. Espero que todos gostem da quarta parte. A luta pela história que rompe o verniz da indiferença e encanta é incessante...
Vamos à quinta parte.
Agradecido também pelo afeto e atenção.
Abraços do VErde.
Duende,
Chega de tanta conversa de redação,
me diz aà que cor mesmo são teus olhos,
digo: os daquele simpático dragão?
Verde-afogueados ou fogo-esverdeados?
Tô gostando. Tô votando.
Sim, aguardo os quinto e demais.
Aos olhos do jovem Amarath, os olhos do Dragão brilham como carvões em brasa. Dizem que, durante o dia, adquirem um certo tom de verde acobreado. Mas ninguém fica encarando um dragão muito tempo para notar estes detalhes, não é mesmo? Mas quem viu, não esquece...
Abraços do Verde (e a quinta parte está a caminho)
Estou aqui com minha luneta de 800x à espreita de que ele volte, antes que o despertador (o relógio de Alice?) torne a tocar.
Não vou encarar o dragão, mas fico longe pra enxergar de perto.
Quer dizer, se o bicho for manso sou até capaz de...
Leva a sério não, Duende. É pura emoção juvenil.
:o)
Eis que uma fábula no inÃcio da semana, uma manhã conturbada de segunda-feira, vem trazer um pouco de paz e brisa fresca ao meu dia!
Senti falta do dragão! Essa parte da história eu já conhecia, só que o menino tinha outro nome...
Abraços apertados meu amigo!
Olá minha cara Juliaura. Continue na espreita, moça. O Dragão volta em breve, se é que não esteve aqui o tempo todo...
E não perca também a emoção juvenil. É uma das mais valiosas emoções que se pode ter. :)
Olá Aninha! Que bom que gostou, querida. E que bom que a fábula te trouxe um pouco de brisa fresca "em uma manhã conturbada de segunda-feira". Desconfio que você já conhecesse mesmo esta parte da história. De fato... acho que já a conhecia bem também.
Abraços apertados do Verde para vocês. :D
aà o tempo voou, eu trabalhando e correndo nesse mundo que de tão doido parece irreal de repente voltei numa brecha e acabei lendo a terceira e quarta partes juntas... sem palavras verde, quero tudo e muito mais que a fábula me pegou, fisgou e a sensação dela e do Marcos... empatia.
Bia Marques · Campo Grande, MS 25/3/2007 00:14
Depois de MUITA demora, aqui vai a Quinta Parte de O Cavaleiro e o Dragão.
Foi difÃcil para sair, por motivos vários, mas agora acho que volto a publicá-la com regularidade quinzenal.
Abraços do Verde.
Grande, Daniel!
Chegaremos lá após o almoço.
Saúde, guri!
Grande Adroaldo!
Estou te devendo uma resposta para seu adorável email, e uma resenha honesta para tua excelente novela. Quero também ouvir tua opinião sobre a quinta "parte" de meu O Cavaleiro e o Dragão.
Abraços apertados do Verde.
Êeeeeebaaaa!
Lá vou ler-te e ver os quintos do Dragão.
Só que vou ter de fazer um dáunlôudi rapidinho.
Amanhã comento, se der um folguinha no dia de São Pega.
Té querido.
Muito bom ver-te, Verde.
Aguardo seus comentários por lá, amiga Juliaura! :D
Abraços do Verde.
Se gostaram, aqui vai de novo o link da 5a parte de O Cavaleiro e o Dragão.
Abraços do Verde.
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