Entre o dente e o lábio inferior,
Há a saliva vinda da parótida.
Misturada com as demais glândulas,
Forma-se o cuspe protetor.
O mesmo cuspe que demonstra desgosto,
Escárnio, repulsa, vergonha e horror,
É o mesmo que lubrifica partes do amor,
Carnal, vá lá, mas não sem pudor deposto.
Cuspa
Cuspa
Cuspa...
Cospe
Cospe
Cospe...
Agora engole o cuspe salivado
Escarrado da fétida palavra
No bruto rosto por ti untado
Glossite carniça a puta letra,
Engolfada úvula detido
Palato mole, sim, mole enfrenta.
Cristiano Melo, 11 de Setembro de 2009.
No seu texto vejo uma semelhança contida no poema "A idéia", escrito por Augusto dos Anjos.
Um abraço! Parabéns!!!
Acheeeiiiiii você!!!!! rsrsr
bjs
BRAVOS,BRAVOS,BRAVOS!!!!!!!!!
votadérrimo!!!
bjs
ND
http://sinceridadebrutal.blogspot.com/
Cá estou, de volta ao overmundo, gostei do poema bem modernista..bjos
luz de sempre · Maceió, AL 1/10/2009 13:30
Cuspe. Sabedoria do Criador. Alivio do corpo a amenizar a secura da Vida, umidecer os orgãos.
Cuspir: Expelir para fora algo que incomoda...
Bela construção poética.
Luz e Paz. Um abraço. jbconrado.
...loucura de poema.....mto bem "cuspido"!
adorei.
bjsss;
Olál, prazer. Sou nova por aqui e me deparei com esse teu poema cru, conciso e lindamente poético. O "lindamente" é o que traduzo como bem escrito, criativo, inteligente. Enfim, gostei pacas.
Não sei se ainda visita este espaço, mas acaso ainda visite, te convido a ir até meu perfil para ler algo meu.
Abraço
Voltando novamente a visitar meu nobre amigoPoeta.
Saúdee Paz. jbconrado
NOSSA,...MUITO DA HORA ISSO!!! QUE POEMAÇO, MUITO BOM!!!!
DECRÉPITA BÚSSOLA · Caçapava, SP 27/5/2011 08:28Para comentar é preciso estar logado no site. Faça primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
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