O homem que queria ser um limão
Espremido de gente e angústia, eu chegava em casa sempre depois das oito. Aquele quarto cinéreo, antigo e com janelas enormes me ampliou a solidão. Ouvia-se tudo dali: o barulho dos ônibus e o ressoar das gargalhadas dos bordéis e dos bares da região do bairro do Limão. Nas noites de quinta-feira eu ia ao cinema, e todos os meses eu recebia uma carta. No descomeço da carta, como dizia Armando, um Ãndio kinikinawa, ele colocava sempre o desenho da sua voz. As cartas que eu recebia do Ãndio eram uma espécie de relatório dos fatos e coisas que deixei no Pantanal, antes da última cheia. Na época, éramos vizinhos e o lugar tinha cheiro e fósseis de conchas e de mar. Armando era um poeta, pagão e primitivo, cuja natureza estava enraizada até os dentes, mas sua inteligência técnica impunha ordem e simetria no seu trabalho, que era de esculpir e manufaturar canoas.
Numa das primeiras cartas, Armando contou que o mato estava tomando conta da sua boca e da sua alma. Deixara de ser um canoeiro porque foi obrigado a viver numa outra reserva, longe do rio. A negligência é um golpe na extinção, escreveu Armando; e num canto de uma aldeia Kadiwéu, confinado, ele passou a fazer trabalho pesado para a nação dominante.
Aos domingos, eu passeava altivo por entre o arvoredo das alamedas e do Parque Ibirapuera - era pra afinar o coração, que perdia a sintonia. E foi num domingo, quando me ocupava de esconder de nuvens mágicas e pesadas, que encontrei o meu primeiro amor.
Embora haja muito o que viver e aprender, tenho desejo de virar uma árvore, um limoeiro – escreveu Armando numa das cartas. Também havia se casado com uma Ãndia Kadiwéu - eles plantavam milho e tinham dois filhos. Passaram a viver na aldeia do Limão-Verde, cidade de Aquidauana que margeia o Pantanal sul. Contava também que todas as mudanças eram ocasionadas pelos homens, que ditavam regras em suas vidas. E que o Pantanal, agora, era um fóssil, uma jóia presa num âmbar e em nossas memórias.
Amanhã é 1º de abril e faz um ano que reparto momentos de paixão em tardes de domingo. Não houve a intenção de roubar aquele amor, que pertencia a outro homem, mas Amanda preenchia minha solidão arcana e magnificava meu coração. Jovens sonhadores e solitários, dividÃamos camas em quartos de hotéis baratos da Rua Augusta.
Eu tinha profundo desejo de voltar para casa - eu estava sempre voltando. Angustiante carta recebi de Armando, proclamando-se um ovo, em cuja gema nasceria um pé de limão-de-bugre. Para viver nesta apagada existência prefiro levar minha famÃlia para longe daqui, há um canto de sereia naqueles limoeiros, ele me chama. E assim passou a morar nos arredores da cidade de Bonito, em Mato Grosso do Sul. Anonimado pela beleza daqueles rios, que pareciam esmeraldas lÃquidas saindo das montanhas, Armando e sua famÃlia faziam artesanato e plantavam coisas para seu sustento.
Antes de ver Amanda se perder na multidão pela última vez, sentei-me num daqueles esquálidos bancos da Praça da Sé. Com o olhar duro e velado de tristeza, fiquei a observar os pombos, que voavam no preâmbulo da noite sobre a cidade. Imóveis, as imagens anoitecem. Mais uma vez eu estava partindo.
Sou uma sombra de aldeias distantes - começava assim a derradeira . Não era uma carta como outra qualquer, era uma conclusão, um lamento. Armando escreveu que era sobrehumano deter uma correnteza de lanças e a inabalável direção da civilização. Contou o Ãndio que foi humilhado, algemado e preso diante de sua famÃlia. Repousava no fundo de seu quintal uma planta que tombou em floração, era uma flor amarela de folhas espalmadas, que a polÃcia florestal disse chamar “cannabisâ€.
cont. abrir arquivo.
Arlindo, meu amigo,
desculpe-me a demora, mas a mim também ocorre sempre que o leio tentar fugir do lugar comum de apenas repetir o quanto é bem escrito, bonito e maravilhoso o seu texto. Inútil e vão intento, pois acabo repetindo-me. Mas agora, vou além: sua escrita é genésica, forte, original, poética – “o mato tomava conta da sua boca e da sua almaâ€, “esculpia e manufaturava canoasâ€, “o Pantanal, agora, era um fóssil, uma jóia presa num âmbar e em nossas memóriasâ€. Todavia, permita-me humildemente fazer três observações para sua avaliação: 1) o trecho no final do quarto parágrafo “Não houve a intenção de roubar aquele amor que pertencia a outro homem†me pareceu um tanto solto, já que, antes, você não fez nenhuma referência a “outro homemâ€; 2) a imagem de SP como uma cidade “cindidida de aço e concreto†me parece desnecessária, por demasiada comum; e 3) a referência a Manoel de Barrros “anonimou de árvore†é uma bela homenagem e remete ao seu berço natural, mas exatamente por ser tão “manoelina†poderia ser evitada. De resto, é linda, como seu conto e sua escrita. E, para não repetir enfadonhamente o “parabéns, meu amigoâ€, vou variar: Você é foda mesmo, amigo! Abração.
Mestre!
Aceito humildemente sua sugestão,to aprendendo! ( e devo aprender muito mais.Vou roubar outras lições).
somente o trecho abaixo que tento explicar na frase que segue.
Não houve a intenção de roubar aquele amor, que pertencia a outro homem, mas Amanda preenchia minha solidão arcana e magnificava meu coração. (Amanda pertencia a outro homem).
Não importa que seja.Ficou confuso?
Obrigado do fundo do coração,amigo!
saudações pantaneiras
o final ficou assim.
Descendo o Rio Formoso, em Bonito, Mato Grosso do Sul, lado esquerdo, há uma mata terciária formada por aroeiras e limoeiros onde moram cobras, borboletas noturnas, aranhas e morcegos - um jardim insólito, onde a sombra errante de um limão-de-bugre vagueia na tarde rubra.
Fim.
saudações
"Amanhã é 1º de abril e faz um ano que 'reparto'' momentos de paixão em tardes de domingo. Não houve a intenção de roubar aquele amor, que pertencia a outro homem..." Agora é que acho que entendi: o "reparto" aà refere-se ao outro, não é? ...
Sei não, ainda assim as frases não me parecem bem linkadas, entende? Embora nada que comprometa o texto. Abraços,
justo!
reparto já implica um outro.
Também cortei cindidas em aço e concreto...
valeu e valeu!
abraços
Passei por aqui e depois comento, baixei o arquivo para o ler calmamente. E aÃ, conseguiu o apoio da Petrobrás Cultural?
abcs
depois volto
Eu, estou passando vou baixar agora.
Mas ja gostei da apresenteção.
Você escreve tão bem!!!!!!!
Que , me sinto com vergonha de dizer que escrevo.
M sinto humilhado diante de sua concisão e clareza
Além da competencia teórica e correção gramátical.
Muito bonito!
Bonito e triste!
Abraços.
EIS QUE PAGO MEU DÉBITO COM PRAZER!!
Ler cada um de seus contos aqui é uma covardia que você faz com a gente. Deliciar-se assim com a sua maravilhosa literatura (esse conto é na realidade uma crônica, mas esse rótulo não tem importância alguma) a conta-gotas é tratamento de tortura literária: você cedendo seus textos lentamente, ciente da nossa avidez por conhecer tudo de uma vez. Mas talvez seja melhor assim: pior seria não suportar a overdose literária ao conhecer a excelência toda de uma vez – poderÃamos morrer! Portanto, o médico dessas palavras pantaneiras sabe o que faz.
Há muitos ecos da poesia manoelina de barros nesta sua crônica: ‘ele colocava sempre o desenho da sua voz’, ‘o mato estava tomando conta da sua boca e da sua alma’, ‘carta recebi de Armando, proclamando-se um ovo, em cuja gema nasceria um pé de limão-de-bugre’. Acredito que tanto em Manoel, como em Arlindo, isso é a manifestação forte de uma natureza paradisÃaca (o Pantanal) que perpassa os seres. Quem tem alma sensÃvel e bela, como o nado altaneiro de um peixe no rio Bonito, sabe deixar-se invadir por esse mundo (com o lamentável risco de em algum tempo existir belo só dentro dessas pessoas). Não é loucura - talvez para nós de fora – Armando desejar ser belo e suficiente como a floresta na qual vive e respeita. Uma beleza que por si só não é suficiente para existir, está em permanente risco: ‘contava também que todas as mudanças eram ocasionadas pelos homens’, ‘e que o Pantanal, agora, era um fóssil, uma jóia presa num âmbar e em nossas memórias’. ‘A negligência é um golpe na extinção’, isso diz tudo o que ocorre por aÃ. Nossa omissão, mesmo estando longe, é um crime. São denúncias feitas dentro do contexto da crônica que não deturpam o ritmo poético e nem por isso deixam de ser vigorosas.
É um texto como todos os seus, de quem tem claro domÃnio da arte de escrever - como o craque do futebol que pega aquela bolinha com os pés com mais habilidade do que eu a trataria com a mão - rico em significados.
‘Antes de ver Amanda se perder na multidão pela última vez’, o fim do romance com certeza desejado pelo autor pois a desobriga do relacionamento propiciaria a sua volta, que fica claro logo em seguida: ‘com o olhar duro e velado de tristeza, fiquei a observar os pombos, que voavam’. Era hora de arribar. E ser mais uma a somar pela preservação daquela beleza que também morre a conta-gotas, um pouco a cada dia, ou um pouco sempre que um nativo fica cego pelas fátuas seduções de outros lugares.
AbCS
conto belÃssimo!!!muito bom!!!
abraço, arlindo.
jjleandro,
Salve poeta!
Fica difÃcil retribuir tantos elogios.Se um dia eu virar um escritor,com certeza, voce é um dos responsáveis.Olha que posso acreditar?
Preguei alguns contos no Overmundo porque minha arte não foi bem aceita - pintura,desenhos animações em 3D.
Não existe mercado no Brasil - senti isso aqui no site.(cheguei colocar algumas coisinhas no bco.cultura - artes eletrônicas)
Gosto de escrever roteiros para cinema (sou apaixonado por cinema) estes contos são alguns dos argumentos que pretendo roteirizar.
Fico feliz e inspirado com suas palavras, com certeza vou fazer aquele "livrinho" de contos.Claro que vou.
Muito obrigado,amigo!
Mestre Arlindo,
Havia te prometido uma história.
O que na verdade são várias, mas que eu também disse que serviria em drágeas,
Porque cada pequeno texto é uma fatia de mim.
A mistura realidade, sonho, ficção é o que usinou e continua usinando o homem.
Sebastião a caminho do não sei onde, tudo é autobiográfico ( elucubrações e
verdades) “meus textos não são editadosâ€.
Meu primeiro texto direcionado a isso, tinha a pretensão de ser conto( Come
Cru ), falando parte da infância, mas não só dela e não só por isso.
Outros viriam ou virão, apesar da minha incompetência em ordenar fatos idos,
pensamentos e administrar a preguiça.
Virão principalmente porque devo isso a um monte de gente da qual me sinto
depositário de esperanças (que eles na época, talvez nem soubessem que
tinham).Virão ainda porque marcaram parte importante da minha vida.
Assim virão: Maria Manca, Zé do Óleo, Come Cru, Divina Doida, João da.
Penca.
Só não vieram ainda meu compadre. Porque são fatos muito distantes, e que
hoje demandaria uma melhor assuntada nos causos passados.Pesquisas que
não tenho condições no momento.
Com o Come Cru, esta tentativa de conto que esta no Overmundo, quando ia
te falar dele, você surgiu com um Ãndio muito mais bacana e bonito, um Ãndio
limão e poético muito bom. de tudo mal escrito.
Mas se puder da uma olhadinha no meu Ãndio, tosco, grosso e selvagem, antes
Houve um erro na colagem do texto que não sei como desfazer.
No último paragráfo: "de tudo mal escrito "
È a continuação da última frase
" Mas, se puder de uma olhadinha no meu Ãndio, tosco, grosso e
selvagem, antes de tudo mal escrito.
Desculpe-me.
Obrigado.
Além do texto que é muito bonito, a discussão
Camafunga · Pelotas, RS 9/2/2007 11:40é igualmente rica. Chama atenção a tua humildade e sabedoria em lidar com as crÃticas e comentários. Parabéns!
Camafunga · Pelotas, RS 9/2/2007 11:42
Salve Camafunga!
Muito obrigado pelo comentário.Tenho alguns contos no banco do Overmundo. Se vc quiser dar uma olhadinha...(Nivaldo Lemos e JJLeandro,dois grandes escritores que vc já conhece,querem me fazer escritor também).Risos!
Fico inspirado com tantos bons comentários que acabo acreditando.
saudações pantaneiras do sul
Arlindo meu caro,
Acho que ninguém, quer te fazer escritor. Você é sim escritor.
Quer você queira, quer não queira.
Porque não assume logo?
Ninguém faz um escritor/ ele ja nasce feito.
Só não delete seus outros projetos.
Imagino que você deve ser bom em muitas coisas.
Então prossiga, você merece.
Por falar nisso. Como anda seu entendimento com a Petrobrás?
Salve meu estimado compadre!
O teu comentário também sempre tem peso por aqui. Pode acreditar. Também acho que o escritor já nasce feito - alguns são forjados na natureza primitiva e estes são os poetas.Voce é um deles,com certeza.Falo e dou fé.Sobre Petrobrás.Prefiro te contar por email. (pode deixar)
saudações
Tá certo o Firmiano, esse grande poeta popular, feito da bruta massa do povo, que tanto respeito: vc é um escritor e não deve mais procrastinar isso. É, e pronto!
Outro coisa: vou publicar breve no Overmundo, lá no overblog, uma crÃtica sobre o seu trabalho aqui no banco de cultura com os seus contos. Pode esperar. Acredito que isso ainda não foi feito por aqui. Não é nenhum privilégio. É um reconhecimento. Não sou crÃtico de literatura, é apenas minha visão de escritor sobre o trabalho incrÃvel que outro escritor apresenta. Acho isso válido e merecedor, não somento pelo seu trabalho como também pelo overmundo.
Mais uma: acho que o pessoal devia conhecer o seu trabalho com as artes eletrônicas, como vc disse, tão incompreendido aqui, mas de uma sensibilidade incrÃvel. Vc sabe, disse isso a vc por email, que baixei vários deles para usar como papel de parede em meu PC. Sobretudo devemos valorizar o que é bom e é produzido pelos overmanos.
abcs
Se vc naum é escritor, é poeta. Se naum é poeta, é artista. Se naum é artista, bom... se naum é artista, deveria pois seus txts e imagens e filme enchem-nos a alma sensÃvel e abrem portas para o devaneio.
parabéns.
Salve Claudio!
Vc é um dos meus leitores mais antigos - sempre dando força e apreciando.Fico muito feliz e quero que saibas que, a minha fonte de inspiração,alem do pantanal, vem de artistas como voce.Seus comentários e incentivos.
Muito obrigado mesmo!
saudações pantaneiras
Arlindo, meu irmão, meu compadre, meu amigo!
Estou em frente a um pé de limão-rosa que acaba de dar os primeiros frutos, aqui em meu quintal. Me ponho a imaginar essas coincidências extraordinárias que acontecem em nossas vidas. Descobrir o Overmundo para descobrir Arlindo de Belas Imagens tão perto de mim.
Parabéns, companaheiro!
Voce continua fantástico!!!
Salve poeta dos pantanais!
um dia desses vou ciscar em teu quintal e roubar alguns desses limões.(aqui nos adoramos o limão-rosa).Vou mesmo!
La na tua terra,onde nasceste,tem uma pequena mata na beira do rio formoso cheia de limoeiros nativos.(limão-rosa).
Vc já viu?
No fundo de minha casa,no terreiro,tem um pé de tangerinas,dois limoeiros,uma laranjeira,acerola e um pé de cravo-da-india...
Vc deveria vir conhece-los!
abraços
Estou encantada com a conversa de vocês.
Que honra!
O texto é fantástico, Arlindo.
Abraços.
quanto tempo!
Katine, que bom ver vc aqui!
Vc comentou "prelúdio para um tango" e depois sumiu.Eu preciso destes comentários sempre. Muito obrigado!
saudações pantaneiras do sul
Arlindo, meu amigo,
os links que lhe mandei sobre publicação de novos autores foram úteis? É que você não deu retorno... Agora me ajude em uma dúvida: se o conto postado no Over não receber nenhum comentário na fila de edição, ainda assim entra em votação? Qual o critério? A pergunta é porque faltam apenas 7 horas de permanência do meu Cinzas e Diamantes na fila de edição e ele ainda não recebeu nenhum comentário, a não ser o seu, em off, que, aliás, foi muito útil. Um abraço.
Nivaldo
Salve meu mestre!
Quanto a comentários na edição, não tem problemas.Ele entra normalmente para votação,inclusive ele pode ser votado sem comentários.(muitas vezes eu voto,mas não comento).
Vc ajudou muito com aqueles endereços, já estou fuçando na Biblioteca Nacional.
abraços
Nivaldo, sobre a sua dúvida! Mesmo sem comentário pode entrar em votação e ser publicado. Muita gente vota e não comenta e outro tanto comenta e não vota. É o jogo aqui.
abcs
lindo mesmo, gostei. Parabéns.
Carlos Magno.
Parabéns, Arlindo, muito tocante a tua narrativa!
Abraço,
Leandroide.
Arlindo, fantástico mesmo.
De uma envergadura comparável a Jorge Amado. Sério cara, a forma como você narra em 1ª, 2ª e 3ª pessoas é muito agradável de ler.
Sem falar na poética...
Arlindo, eu acabei de publicar e lançar um livro que falasobre os Mbayá-Guaicuru e os Kadiwéu.
Mas confesso que quandop estive fazendo prospecção de dados na reserva Kadiwéu e encontrei os Kinikinawa, meu coração não parou de pensar neles um dia sequer.
Vamos escrever juntos um livro sobre os Kinikinawa?
Vamos?!!!
Vamos conversar sobre isso!
Na verdade eu tinha planos de fazer um documentário - 80 minutos.
Mas tenho que apresentar um roteiro antes do final de novembro, no ministério da cultura. Preciso de muita informação para escrever o roteiro e também preciso correr atrás destes homens,indios KiniKinawa que estão espalhados - como disse, até em Bonito tinha uns.
Mas se vc quiser me ajudar a escrever este roteiro e apresentar junto ao Minc. - eu topo!
veja o regulamento - apartir de 28 de Outubro. http://www.overmundo.com.br/banco/o-homem-que-queria-ser-um-limao-conto
saudações KiniKinawa e muito agradecido pelo elogio literário!
abraços
Já é!
Se você topar mesmo eu entro junto. Posso ajudar na pesquisa e no roteiro.
Fotografia,
Também posso dar uma força no projeto.
claro!
Precisamos elaborar o projeto - já fiz pra outro segmento.
Estes projetos - documentários - entram em circuÃtos de festivais, cinemas, tv e também fará parte do acervo nacionaL
Eu fiz um documentário - 2004 - passou em 12 canais a cabo e em rede nacional pelas emissoras públicas, fiz sucesso.(risos).
Foi bastante divulgado.E tem uma verba boa, dá pra fazer bem feito.
Eu preciso destas informações que vc tem! (escrevemos o roteiro e inscrevemos o projeto juntos.).
Saudações
Fechado Arlindo,
Você vem a Coxim ou eu vou a Campo Grande?
Um conto muitÃssimo bem contado. Ainda vem com algum "para saber mais" de bioquÃmica, biologia e... antropologia?
Caso tenha tempo e interesse, faça-me uma visita em "Noite" ou "Sonata".
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