Enquanto o sol ilumina o lado sul da minha alma,
Pareço estar anoitecido, curto, como os dias de inverno.
Nessa desfigurante solitude, inadvertido, afasto a luz,
Sem percebê-la, a assusto, com ignóbil veemência.
Nesse momento sinto a insensibilidade...
A lua, tentando mostrar-me sua oculta face,
Inspira-me a desnudar minha coerência.
Ato contÃnuo, caio no sono, mÃngua minha pertinência.
Concordo, embora inadvertido, que irei hoje ainda,
Naquele encontro não marcado pelo meu destino...
Essa mudança, brandindo seu punhal à minha cara,
Força-me ao inevitável câmbio na atitude.
Rude, mas polido, desencavo velhas novas razões,
Para manter-me encolhido, absorto, perdido.
Nunca fui o que poderia ter sido...
vagando sem bússola
"...Inspira-me a desnudar minha coerência.
Nunca fui o que poderia ter sido..."
Palavras inspiradoras parabéns pela composição.
At + 1 abrç overmano.
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